Bolsas americanas seguem em baixa após decepção do PIB; Ibovespa encerra sequência de altas
[30/4/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas americanas mantêm o sinal negativo (Dow Jones -0,30%; S&P500 -0,61%; Nasdaq -1,00%) nesta tarde, ainda refletindo o dado fraco do PIB americano e de geração de empregos da ADP, que acenderam as preocupações com uma recessão no país.
Por aqui, após sete altas seguidas, os investidores aproveitam para embolsar os ganhos recentes no Ibovespa (-0,32%, aos 134.647 pontos), enquanto o dólar à vista (+0,84%, a R$ 5,6772) também passa por correção, após oito sessões em baixa.
O mercado analisa o resultado do Caged, que trouxe seu pior resultado para meses de março desde 2020, após um recorde histórico em fevereiro.
Os juros futuros operam em baixa, especialmente na ponta longa (Jan/27 a 13,88%; Jan/29 a 13,540%; Jan/33 a 13,880%).
(Téo Takar)
Ibovespa registra 7ª alta seguida, com apoio de bancos e Petrobras; NY tem ganho com avanço em acordos comerciais
[29/4/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado
Seguindo a tendência positiva externa, o Ibovespa chegou a perder um pouco de força no fechamento, mas ainda assim alcançou a sua 7ª sessão seguida no campo positivo, registrando leve alta de 0,06%, aos 135.092,99 pontos. O volume somou R$ 22,9 bilhões.
O movimento foi apoiado pelo avanço das ações dos principais bancos e da Petrobras. Apesar da queda do petróleo, Petrobras ON subiu 0,28%, a R$ 32,55, e Petrobras PN ganhou 0,53%, a R$ 30,56.
Já Vale cedeu 0,37% (R$ 53,84), após abrir no azul e mesmo com a alta do minério de ferro.
O dólar à vista chegou ao 8º pregão consecutivo de queda diante do real, influenciado pelo fluxo gringo positivo tanto para a bolsa como para a renda fixa brasileiras, especialmente após a sinalização do presidente do BC, Gabriel Galípolo, de que o atual ciclo de aperto monetário ainda não chegou ao fim.
A moeda americana fechou em baixa de 0,31%, a R$ 5,6306.
Em NY, as bolsas subiram em meio a sinais de abrandamento da guerra tarifária de Donald Trump. O presidente dos EUA indicou que irá reduzir algumas tarifas para o setor automotivo e que também estaria fechando acordos comerciais com a Índia e que negociações estavam avançadas com Japão e Coreia do Sul.
Dow Jones subiu 0,74% (40.527,62). S&P 500 avançou 0,58% (5.560,83). Nasdaq ganhou 0,54% (17.461,31). Por sua vez, os retornos dos Treasuries recuaram.
Juros curtos voltam a subir com Galípolo reforçando último comunicado do Copom; médios e longos recuam
Os juros futuros intermediários e longos fecharam entre a estabilidade e o terreno negativo nesta terça-feira, influenciados mais uma vez pelo recuo dos rendimentos dos Treasuries e do dólar.
Já os vencimentos curtos voltaram a subir pelos segundo dia seguido, com investidores corrigindo as apostas para o próximo Copom após o presidente do BC, Gabriel Galípolo manter o tom mais “hawkish” visto em suas declarações ontem.
Hoje, ele afirmou que “a comunicação [da reunião] anterior [do Copom] segue vigente, está valendo” e que o que o “patamar [dos juros] segue restritivo o tempo suficiente para levar inflação à meta”.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,690% (de 14,675% no fechamento anterior); Jan/27 a 13,945% (13,905%); Jan/29 a 13,640% (13,640%); Jan/31 a 13,910% (13,930%); e Jan/33 a 14,000% (14,030%).
(Téo Takar)