Petróleo cai mais de 2% com preocupações sobre aumento da oferta pela Opep+ e guerra comercial de Trump

O petróleo passou por correção nesta quinta-feira, após sequência de três sessões em alta, com investidores preocupados com a possibilidade de um novo aumento na oferta pelos países da Opep+ em agosto.

O mercado também monitora o avanço da guerra comercial de Donald Trump, com anúncio de taxas a diversos países, que podem esfriar o comércio global e afetar a demanda da commodity.

O Brent para setembro caiu 2,21%, a US$ 68,64 por barril na ICE. E o WTI para agosto recuou 2,65%, a US$ 66,57 por barril na Nymex.

Juros curtos recuam com varejo fraco, mas longos sobem de olho em tarifas de Trump

Os juros futuros terminaram a terça-feira com oscilações contidas, com curtos em baixa e longos em alta.

Dados mais fracos de vendas no varejo em maio corroboraram a avaliação de que a política monetária está fazendo efeito e pode abrir caminho para o Copom iniciar os cortes nos juros no fim deste ano ou no 1º semestre do próximo, o que justifica o alívio dos vencimentos curtos.

Já os longos foram influenciados pelo novo avanço nos rendimentos dos Treasuries, apesar do alívio no dólar, em meio às incertezas sobre a política de tarifas comerciais de Donald Trump.

O presidente americano estendeu o prazo de negociações até 1º de agosto, mas já mandou recado para alguns parceiros comerciais com as tarifas que pretende praticar se as negociações não avançarem até lá.

No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,920% (de 14,923% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,185% (14,200%); Jan/29 a 13,325% (13,307%); Jan/31 a 13,450% (13,394%); e Jan/33 a 13,510% (13,453%). (Téo Takar)

Juros futuros terminam em leve alta, em sessão de liquidez esvaziada

Os juros futuros mostraram oscilações modestas nesta sexta-feira, em uma sessão de liquidez reduzida e sem a referência dos Treasuries, devido ao feriado nos EUA.

Entre os poucos dados do dia, o dado de inflação ao produtor (PPI) no Brasil caiu 1,29% em maio, mas acumula alta de 5,78% em 12 meses, sem causar maiores influências sobre as taxas.

Investidores monitoraram as declarações de membros do governo e parlamentares, bem como a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF), de convocar as partes para uma audiência de conciliação sobre a questão do IOF.

No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,925% na máxima do dia (de 14,915% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,185% (14,134%); Jan/29 a 13,230% (13,188%); Jan/31 a 13,290% (13,264%); e Jan/33 a 13,340% (13,326%).