Ibovespa acompanha alta de NY e retoma 135 mil pontos com ajuda de Petrobras
A bolsa brasileira fechou em alta nesta quarta-feira, acompanhando o otimismo dos mercados acionários em NY, após os EUA divulgarem um acordo tarifário de 15% com Japão.
A expectativa agora é quanto ao acerto com a UE, que pode seguir na mesma linha. Por aqui, seguem as incertezas quanto a uma possível negociação com Trump.
O Ibovespa terminou a sessão com ganho de 0,99%, aos 135.368,27 pontos. O giro foi de R$ 16,6 bilhões.
Entre as blue chips, destaque para Petrobras, cuja ação ON avançou 2,23% (R$ 34,84) e a PN +2,04% (R$ 31,99), entre as mais negociadas.
Após fortes ganhos recentes, Vale caiu levemente hoje (-0,14%; R$ 57,42), reagindo à prévia operacional divulgada ontem à noite e ao recuo do minério.
O dólar à vista recuou diante do real, apoiado pelo quadro de maior apetite por risco dos investidores, tanto aqui como lá fora, fechando em baixa de 0,79%, a R$ 5,5230.
Já as bolsas em NY fecharam com alta consistente. Dow Jones subiu 1,14% (45.010,29). S&P500 ganhou 0,78% (6.358,96). Nasdaq avançou 0,61% (21.020,02).
Por sua vez, os retornos dos Treasuries também avançaram.
Ibovespa se recupera e volta aos 134 mil pontos puxado por Vale; S&P500 e Nasdaq renovam recordes
A bolsa se recuperou parcialmente da queda vista semana passada e voltou ao patamar de 134 mil pontos.
O Ibovespa registrou ganho de 0,59%, aos 134.166,72 pontos, acompanhando o otimismo visto durante boa parte do pregão americano, influenciado pelos balanços locais. O giro ficou em R$ 17,5 bilhões.
Os dados das companhias brasileiras começam a ser divulgados nesta semana e o mercado monitora também os desdobramentos do tarifaço de Trump.
O desempenho nesta segunda-feira foi puxado por Vale (+2,73%; R$ 56,05), seguindo a forte alta do minério. Petrobras ON subiu 0,27% (R$ 33,73) e a PN avançou 0,19% (R$ 31,05).
O dólar à vista passou por correção, acompanhando o recuo da moeda americana no exterior, e fechou em baixa de 0,40%, a R$ 5,5650.
Em NY, as bolsas terminaram a sessão mistas, com destaque para os índices S&P500 e Nasdaq, que renovaram os recordes de fechamento, em dia de agenda esvaziada.
Dow Jones caiu 0,04% (44.323,07). S&P500 ganhou 0,14% (6.405,60). Nasdaq avançou 0,38% (20.974,17). Por sua vez, os retornos dos Treasuries cederam.
Bolsas patinam em NY com tarifas de Trump; ação do STF contra Bolsonaro pesa no Ibovespa, nos juros e no câmbio
O cenário político intensifica a queda do Ibovespa (-1,59%, aos 133.415 pontos) nesta sexta-feira, que já é um dia normalmente mais volátil devido ao exercício de opções sobre ações.
Investidores estão preocupados com a possibilidade das medidas cautelares contra Jair Bolsonaro determinadas por Alexandre de Moraes (STF) agravarem as tensões entre Brasil e EUA.
Donald Trump já deixou claro que um dos motivos de ter anunciado o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros era para pressionar o STF a recuar no processo contra o ex-presidente.
O dólar à vista (+0,56%, a R$ 5,5786) avança descolado do exterior (DXY -0,28%, aos 98,454 pontos) e os juros futuros avançam, especialmente nos vencimentos longos (DI Jan/27 a 14,395%; Jan/29 a 13,695%; Jan/33 a 13,980%).
Lá fora, o mercado mantém a cautela (Dow Jones -0,48%; S&P500 -0,08%; Nasdaq -0,05%) com a guerra tarifária de Trump, em meio à notícia do Financial Times de que ele está exigindo uma tarifa entre 15% e 20% sobre os produtos europeus.
Também repercute a fala de Christopher Waller, que repetiu sua defesa por um corte de juros já na reunião deste mês do Fed. “Corte de juros em julho não é necessariamente crítico, mas por que devemos esperar até setembro?”, afirmou.