Petróleo fecha em forte queda com sinais de enfraquecimento de demanda
As cotações do petróleo devolveram a forte alta de ontem, após o discurso bélico do premiê israelense Benjamin Netanyahu. Hoje, além de a aversão ao risco e a alta do dólar terem dado um tom negativo, sinais de enfraquecimento da demanda pressionaram o mercado.
Segundo a Bloomberg, os mercados físicos do petróleo em todo o mundo registram queda nos preços por causa da queda na margem de lucro na produção de combustíveis, um sinal de demanda em baixa. Ontem, o relatório do DoE já havia mostrado um consumo mais frouxo nos EUA na semana passada.
Israel atacou o norte de Gaza por terra durante a madrugada, mas saiu do local em seguida, o que acabou não afetando os preços de forma decisiva. O conflito, contudo, deve continuar gerando muita volatilidade, segundo analistas. No fechamento, o contrato do Brent para janeiro caiu 2,32%, a US$ 87,05 por barril, na ICE. O WTI para dezembro recuou 2,55%, a US$ 83,21 por barril, na Nymex. (BDM Online + agências)
NY segue abatida por big techs; ativos domésticos sobem com boas notícias
[26/10/23] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas em NY seguem abatidas nesta tarde pelo mau resultado trimestral da Meta, divulgado ontem, que se segue à decepção com o balanço da Alphabet nesta semana. Nem o derretimento dos juros dos Treasuries, capitaneado por uma forte desaceleração no núcleo do PCE trimestral, consegue dar ânimo à renda variável nos EUA.
A combinação do PCE com o PIB americano do 3º trimestre mais forte que o esperado deu mais força à expectativa de manutenção de juros pelo Fed neste ano. Com a queda de hoje o Nasdaq entrou em território de correção. O índice lidera as perdas com -1,73%. O Dow cai 0,59%, o S&P 500 recua 1,04%. Os juros dos Treasuries caem mais de 0,10pp nos principais vencimentos, curtos e longos. Já o índice dólar sobe 0,13%, a 106,666.
Por aqui, os ativos se beneficiam do ambiente interno mais benigno, com o avanço da pauta econômica no Congresso e a desaceleração do IPCA-15 de outubro. O índice ficou dentro das expectativas, mas veio com uma boa abertura, com núcleos e serviços subjacentes abaixo do esperado, chancelando novos cortes na Selic. O Ibovespa sobe 0,80%, a 113.732,18 pontos. Os juros futuros cedem, com o DI Jan27 a 10,820%, de 10,997%, ontem. O dólar cai 0,09%, a R$ 4,9970. (Ana Conceição)
Juros futuros fecham em pequena queda com avanço da pauta econômica
[25/10/23] Da Redação do Bom Dia Mercado
Os juros futuros passaram o dia em alta moderada, acompanhando o avanço dos yields dos Treasuries, mas terminaram a sessão com pequena queda, após o andamento da pauta econômica no Congresso. O relatório da reforma tributária foi apresentado e lido, e a apreciação pela CCJ do Senado foi marcada para 7 de novembro. Na Câmara, a votação do projeto de lei dos fundos offshore e exclusivos entrou na pauta de hoje.
Mas a alta expressiva dos retornos dos Treasuries longos freou um recuo maior das taxas domésticas. Pela manhã, o forte aumento nas vendas de moradias novas nos EUA (+12,3% em setembro) impulsionou os rendimentos dos títulos americanos ao sinalizar uma economia forte e chancelar a postura mais rígida do Fed. Depois, um leilão de T-notes de 5 anos, com demanda fraca e juro acima da média recente, acelerou as altas.
No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,112% (de 12,112%, ontem); o jan/25 caiu a 10,915% (de 10,934%); o jan/26, a 10,780% (de 10,821%). O jan/27 cedeu a 10,975% (de 11,021%); o jan/29, a 11,410% (de 11,448%). O jan/31 caiu a 11,640% (de 11,663%). (Ana Conceição)