Petróleo dispara com expansão de operações de Israel em Gaza
As cotações do petróleo fecharam com alta forte nesta 6ªF depois de as Forças Armadas de Israel terem anunciado uma expansão das operações por terra em Gaza, o que reviveu as preocupações de um conflito mais abrangente no Oriente Médio.
Mas no saldo semanal os preços caíram. No início da semana, uma incursão terrestre de Israel em Gaza parecia menos provável. Além disso, houve queda dos preços nos mercados físicos globais, sugerindo um recuo na demanda, e o relatório semanal do DoE trouxe estoques acima do esperado na semana passada.
No fechamento, o contrato Brent para janeiro subiu 2,47%, a US$ 89,20 por barril, na ICE. O WTI para dezembro avançou 2,80%, a US$ 85,54 por barril, na Nymex. Na semana, o Brent caiu 1,86%, o WTI cedeu 2,88%. (BDM Online + agências)
Ouro fecha praticamente estável e com pequena alta na semana
As cotações do ouro fecharam perto da estabilidade hoje, com juros dos Treasuries e dólar voláteis em meio a dados de inflação mistos nos EUA. O aumento das tensões no Oriente Médio deu sustentação aos preços. O conflito Israel-Hamas deve continuar apoiando o mercado do metal, segundo analistas, que pode voltar aos US$ 2000 por onça-troy em breve. Na Comex, o contrato dezembro subiu 0,06% no dia e avançou 0,21% na semana para fechar em US$ 1.998,50 por onça-troy. (BDM Online + agências)
NY perde mais força; ativos domésticos aceleram queda após Lula descartar meta fiscal zero
Dow Jones e S&P 500 aceleram a queda nesta tarde em NY, enquanto o Nasdaq, que chegou a subir mais de 1%, reduz a alta, com o mercado ainda avaliando os dados do PCE divulgados hoje. Embora dentro do esperado (+0,3% em setembro), o núcleo do índice, dado preferido do Fed, foi o maior em quatro meses.
O S&P 500 recua 10% de seu pico em julho, estando, assim, no chamado território de correção. Há pouco, o índice caía 0,49%. O Dow cedia 0,98%. O Nasdaq subia 0,34%, ainda sustentado pelo bom desempenho de Intel e Amazon, que divulgaram bons balanços ontem. Os juros dos Treasuries estão mistos, caem nos curtos e sobem nos vencimentos longos.
O aumento menor que o esperado no lucro industrial chinês em setembro (+11,9%) também pesa sobre o sentimento do mercado, assim como o fato de Israel estar fazendo incursões pontuais por terra em Gaza, um prenúncio de um ataque maior. Por esse motivo, o petróleo Brent avança mais de 2%.
Por aqui, o Ibovespa vinha sendo pressionado pelo exterior ruim e acelerou a queda (-1,13%, a 113.4981), assim como as taxas dos DIs dispararam e o dólar passou a subir, depois que o presidente Lula afirmou que dificilmente se chegará à meta fiscal zero em 2024 e que o país “não precisa disso”, descartando, assim, uma das principais linhas do arcabouço fiscal. Há pouco, o dólar subia 0,13%, a R$ 4,9969. O DI Jan27 subia a 10,930%, de 10,721%, ontem. (Ana Conceição)