Europa fecha majoritariamente em queda corrigindo ganhos recentes com medo da recessão

06/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa, corrigindo os fortes ganhos da semana passada, com investidores aguardando os banqueiros centrais que devem discursar à frente, incluindo Christine Lagarde, em meio a apostas majoritárias (80%) de que o BCE vai começar a afrouxar a política já em abril uma vez que a região caminha para recessão.

Mais cedo, PMI Composto alemão da S&P Global recuou de 46,4 em setembro para 45,9 em outubro; na zona do euro, de 47,2 para 46,5, menor nível em 35 meses.

Nas notícias corporativas, a Ryanair subiu 8,03% em Londres depois de prever lucro anual recorde e prometer pagar dividendo regular pela primeira vez depois que as tarifas dispararam no verão. O tráfego aumentou 11%, para 105 milhões, em seis meses até setembro, com tarifas 24% mais altas ante 2022.

No fechamento; Frankfurt -0,34%; Londres +0,02%; Paris -0,46%; Madri -0,58%; Stoxx 600 -0,17% (443,48). (BDM Online + agências)

Dólar e juros acompanham exterior, mas fiscal segue no radar em sessão de agenda fraca

[06/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

Em sessão de agenda fraca, dólar e juros acompanham exterior. Após abertura, a moeda oscilou entre R$ 4,90 e R$ 4,88 e há pouco subia a R$ 4,8996 (+0,07%), enquanto mostra fraqueza ante boa parte dos pares, com o DXY em -0,12% (104,899). Os juros futuros avançam no tom dos rendimentos dos Treasuries a partir de Jan/25. Apesar do dólar fraco, o retorno da Note de 10 anos renova máxima a 4,60%, de 4,51%, após cair com a postura menos agressiva do Fed.

O dólar tem estado em declínio desde a definição de política do BC americano. O tom foi posteriormente apoiado pelo payroll de outubro, que reforçou a aposta em fim do ciclo de aperto e antecipação do começo dos cortes. Nove oradores do Fed devem falar esta semana, incluindo Powell.

Aqui, o Focus veio praticamente inalterado, à exceção do IPCA de 2024, cuja projeção subiu de 3,90% para 3,91%, na esteira da discussão sobre uma mudança na meta. Assim, a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do BTG, é acompanhada com atenção nesta manhã. Mais cedo, o déficit em conta corrente de setembro veio pouco acima do previsto. (Ana Katia)

Petróleo salta em cenário de oferta restrita

Os preços do petróleo sobem hoje, recuperando parte das perdas da semana passada, com os comerciantes encorajados pela perspectiva de uma oferta mais restrita. Há pouco o Brent para janeiro subia a US$ 86,24 (+1,59%) e o WTI para dezembro a US$ 81,91 (+1,74%).

Os principais fornecedores de óleo, Arábia Saudita e Rússia, confirmaram no fim de semana que manterão as reduções de oferta até ao final do ano, o que anuncia mercados petrolíferos mais restritivos. A posição de US$ 80 do WTI pode ser testada.

A guerra do Oriente Médio segue no radar e as questões sobre a demanda chinesa tornam o petróleo vulnerável. (Ana Katia + agências)