Bolsas europeias fecham mistas antes do Fed e do BoE, com Londres em alta após inflação
A inflação britânica desacelerou em maio, com a de serviços caindo de 5,4% em abril para 4,7%, correspondendo à previsão.
O BoE deve manter juros apesar dos dados darem margem para novos cortes.
O conflito entre Irã e Israel entrou em seu sexto dia, com preocupações crescentes sobre o envolvimento militar direto dos EUA.
Fechamento: Frankfurt -0,53%; Londres +0,11%; Paris -0,36%; Madri +0,05%; Stoxx 600 -0,34% (540,40).
Bolsas, dólar e juros oscilam por cautela antes de decisões de juros e tensões geopolíticas
Trump, sobre o Irã, disse que já perdeu a paciência, mas que eles querem ir à Casa Branca, o que virou o petróleo para o campo negativo, mesmo com a queda nos estoques acima do esperado.
À tarde, o Fed pode dar pistas sobre a trajetória dos juros e sobre como avalia os riscos de inflação após manter juros estáveis pela quarta reunião seguida.
A expectativa é que o BC reforce incerteza em relação às tarifas, preocupações fiscais e geopolítica. em meio a dados que mostraram perda de força do mercado de trabalho americano.
Gráfico de pontos pode mostrar um corte de juros este ano, mas mercado segue apostando em dois.
Para o Copom, as expectativas estão divididas entre Selic em 14,75% (atual) ou alta de 25 pb, a 15%.
Entre a máxima de 139.060,2 e a mínima de 138.443,11, o Ibovespa sobe 0,13% (139.022,56), com Petrobras devolvendo ganhos (-1%) e Vale (+0,23%) apoiando.
NY abriu perto da estabilidade, mas agora engata alta: Dow Jones +0,64%; S&P 500 +0,52% e Nasdaq +0,60%.
No câmbio, o DXY cai a 98,634 (-0,19%) e aqui a moeda perde 0,27% (R$ 5,4819), após bater máxima de R$ 5,5111.
Os juros futuros também alternaram altas e quedas ao longo da manhã e agora caem em toda a curva, em linha com os rendimentos dos Treasuries.
Dólar cai antes de decisões de juros, com guerra no radar
O DXY cai a 98,579 pontos (-0,24%) e os rendimentos dos Treasuries recuam. Aqui, a moeda é estável a R$ 5,4956 (-0,02%) e os juros passaram a subir em toda a curva. O fiscal segue no radar e os investidores acompanharam o Copom após o fechamento, dividindo-se entre manutenção da Selic em 14,75% (53%) ou aumento a 15% (47%), segundo pesquisa da XP com 109 entrevistados. Os riscos de alta para o petróleo poderiam aumentar ainda mais, abrindo espaço para valorização do dólar. Espera-se amplamente que o Fed mantenha as taxas de juros inalteradas e o foco está nos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, e no “gráfico de pontos”, que reúne as projeções dos dirigentes para a trajetória das taxas. (Ana Katia)