Bolsas europeias não seguem direção única, entre lucros e incerteza política
As bolsas europeias fecharam mistas, com as ações britânicas impulsionadas pelos resultados otimistas da Diageo (+4,90%) e da Smith+Nephew (+15,34%).
Expectativas de um corte na taxa de juros do BoE, esta semana, adicionaram mais suporte.
A incerteza política e a fraca demanda pesaram sobre o sentimento empresarial, levando o setor de serviços da França à contração em ritmo mais rápido em julho.
O PMI de Serviços do país caiu de 49,6 em junho para 48,5 em julho, destacando redução significativa na admissão de novos empregos.
No fechamento, Frankfurt +0,33%; Londres +0,10%; Paris -0,14%; Madri +0,15%; Stoxx 600 +0,13% (541,30).
Giro das 12h: Ibovespa devolve ganhos com virada em NY, cautela com tarifas e juros altos
O Ibovespa cai a 132.845,31 pontos (-0,09%), limitado pela alta da Vale (+0,52%) e cíclicas, sob o peso da virada negativa de NY (Dow Jones -0,49%; S&P 500 -0,59% e Nasdaq -0,69%).
Há certa cautela em relação à possibilidade de impacto da prisão de Bolsonaro nas negociações com os EUA.
Mais cedo, a ata do Copom renovou a perspectiva de aperto prolongado por incertezas na política comercial.
Em Wall Street, as bolsas abriram em alta, mas sucumbiram aos sinais de estagnação no PMI de serviços (ISM), que desacelerou a 50,1 em julho, de 50,8, abaixo do consenso de 51,5.
Dados do emprego (46,4, de 47,2) em território de contração refletiram a economia enfraquecida e reforçaram o payroll.
Evidências de desaceleração apoiam a perspectiva juros mais baixos e prevalecem sobre lucros corporativos positivos.
O dólar é misto ante pares e emergentes, com o DXY subindo 0,09% (98,872), após avançar à máxima a 99,074.
Aqui, a moeda fez máxima de R$ 5,5356 e mínima de R$ 5,4996, subindo agora a R$ 5,5105 (+0,08%).
Os juros futuros estão perto do ajuste nos curtos e acompanham a moeda nos longos, enquanto os rendimentos dos Treasuries de 10 anos, a 4,19%, estão no menor nível em três meses.
Bolsas europeias fecham em alta com bancos ajudando a recuperar perdas da semana anterior
As bolsas europeias fecharam em alta, recuperando algum terreno após três sessões consecutivas de quedas.
Bancos foram um ponto positivo no dia, com ações de credores britânicos subindo, depois que a Suprema Corte do Reino Unido anulou uma decisão sobre comissões de financiamento de veículos.
Lloyds teve alta de 8,44%; Close Brothers subiu 23,53% e Santander avançou 3,35%.
A Suíça comunicou compromisso de garantir um tratamento justo em comparação com seus principais concorrentes e acrescentou que não estava considerando nenhuma contramedida no momento.
Trump impôs sobre o país uma das tarifas mais altas em sua redefinição do comércio global (39%) e associações do setor alertam que milhares de empregos estão em risco.
No fechamento: Frankfurt +1,22%; Londres +0,56%; Paris +1,14%: Madri +1,69%; Stoxx 600 +0,84% (540,28)