Dólar e juros caem com exterior, que espera corte de juros e aguarda pacote de Trump

O dólar abriu em baixa e agora oscila ao redor da estabilidade, a R$ 5,4348 (+0,01%), enquanto os juros futuros acompanham a queda dos rendimentos dos Treasuries, em sessão de enfraquecimento da moeda americana ante a maioria das divisas emergentes e pares.

Em entrevista, Haddad, insistiu no aumento do IOF e defendeu diálogo com o Congresso.

As preocupações fiscais domésticas, com a judicialização do decreto, são compensadas pelo desempenho do dólar no exterior, onde a moeda atinge os menores níveis em anos por crescente expectativa de cortes nos juros do Fed.

Em meio a preocupações fiscais e críticas de Trump a Powell, o DXY cai 0,32%, aos 96,562 pontos.

Há algum otimismo com os acordos comerciais e a atenção se volta ao projeto de cortes de impostos e aumento de gastos de Trump, que enfrenta resistência entre os republicanos por estimativa de impacto de US$ 3,3 trilhões sobre a dívida pública americana.

Logo mais, saem leituras do ISM industrial de junho e as vagas JOLTS. O investidor acompanha ainda fórum que reúne a nata dos banqueiros centrais em Portugal.

Europeias fecham majoritariamente em baixa, de olho nas negociações comerciais dos EUA

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em queda em meio às notícias de negociações comerciais, com otimismo ganhando impulso devido à redução das tensões entre EUA e China e entre EUA e Canadá.

O governo britânico disse que o acordo que reduziu as tarifas dos EUA sobre carros e peças de aeronaves entrou em vigor, sendo que a questão das taxas sobre aço e alumínio continua sem solução.

Defesa europeia liderou os ganhos setoriais, caminhando para o sexto mês no verde. Dados mostraram estagnação no crescimento dos empréstimos para empresas da zona do euro, sugerindo incerteza comercial.

Enquanto isso, a inflação na Alemanha ficou em 0,00%, de +0,1% em maio, abaixo do consenso de +0,2%; na base anual, +2%, de +2,1%, abaixo da projeção de +2,2%.

Fechamento: Frankfurt -0,35%; Londres -0,43%; Paris -0,33%; Madri +0,26%; Stoxx 600 -0,37% (541,64).

Bolsas sobem e dólar cai com melhoria nas expectativas de acordos comerciais e de inflação menor

O Ibovespa sobe aos 138 mil pontos, perto da máxima, a 138.013,66 (+0,84%), apesar da queda de ações ligadas a commodities, no aguardo de notícias sobre a judicialização do IOF.

Lula e Haddad em agendas previstas para hoje, podem falar sobre o assunto.

Também o diretor de política econômica Diogo Guillen palestra no Fórum do BCE, em Portugal e à tarde será divulgado o Caged de maio.

A dívida pública bruta do País subiu menos do que o esperado em maio e as projeções de inflação do Focus foram revisadas para baixo em 2025.

As bolsas também sobem em NY (Dow Jones +0,23%; S&P 500 +0,16% e Nasdaq +0,19%), com o progresso nas negociações comerciais e expectativas de cortes de juros pelo Fed.

No câmbio, o dólar recua ante pares (DXY 97,18, em -0,22%), assim como os rendimentos dos Treasuries.

Aqui, último dia do mês, a moeda devolveu ganhos da abertura e cai agora a R$ 5,4584 (-0,45%), enquanto os juros futuros passaram a ceder em toda a curva.