Maioria das bolsas europeias se recupera no fechamento em meio a negociações com Irã
A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump decidirá nas próximas duas semanas sobre entrada dos EUA na guerra, ajudando a melhorar o sentimento e despertando algum interesse em ativos de risco, que foram vendidos no início da semana devido à incerteza sobre a duração do conflito.
Londres foi exceção, após dados mostrarem que as vendas no varejo do Reino Unido caíram 2,7% em maio em relação ao mês anterior.
Fechamento: Frankfurt +1,37%; Londres -0,20%; Paris +0,48%; Madri +0,71%; Stoxx 600 +0,10% (536,42).
Ibovespa acentua perdas pós Copom com volatilidade em NY
O aumento da Selic para 15%, com sinalização de estabilidade nesse nível por bastante tempo, surpreendeu e também eleva os juros mais curtos.
Em sessão de exercício de opções sobre ações, o índice perdeu os 138 mil pontos e agora cai 1,32% (136.887,07), acentuando perdas com NY volátil com US$ 6,5 trilhões em opções expirando (Dow Jones +0,25%; S&P -0,07%; Nasdaq -0,40%).
Após Fed mostrar cautela sobre a flexibilização da política monetária, Wall Street chegou a se firmar em alta reagindo à defesa do Fed boy Chistopher Waller à CNBC sobre cortes de juros em julho, observando que os efeitos das tarifas devem ser pontuais.
Relatório do Fed diz que as condições continuam sensíveis às notícias sobre política comercial e que a política atual do BC está bem posicionada para o que está por vir.
Trump adiou decisão sobre entrada militar dos EUA na guerra Israel-Irã, vendo chances de negociação sobre acordo nuclear, enquanto autoridades iranianas e europeias se preparam para conversar hoje em Genebra. No câmbio, o dólar testa alta a R$ 5,5095 (+0,16%), após mínima de R$ 5,4696.
O índice DXY cai 0,19% (98,720). (Ana Katia)
Dólar cai e juros curtos sobem após Selic a 15%; no exterior, ambiente instável derruba moeda americana
O BCB encerra o ciclo de aperto, mas avisa que pode agir de novo, se necessário. Os juros longos recuam com a moeda e, nos Treasuries, a ponta mais longa tem viés de alta.
O mercado renova posições vendidas em dólar em meio ao adiamento por duas semanas na escalada guerra no Oriente Médio, que segue “limitada” a Israel e Irã.
O índice DXY deve encerrar a semana em alta, mas agora cai 0,17% (98,735), reduzindo a baixa com a leve virada do dólar ante o iene (+0,15%, a 145,627/US$) enquanto a libra sobe +0,26% com o BoE dividido na decisão de manter juros estáveis e dados fracos no Reino Unido. (Ana Katia)