Bolsas europeias fecham mistas de olho nos balanços e dados
As bolsas europeias fecharam mistas em meio a uma nova onda de lucros corporativos e dados econômicos.
A economia da zona do euro cresceu 0,1% no 2TRI, liderada pelas expansões na França e na Espanha, enquanto o PIB na Alemanha e na Itália contraíram 0,1%.
Kering sobe 1,62%, apesar de relatar uma queda na receita. A BASF ganhou 0,31%, mesmo após divulgar recuos das vendas.
Por outro lado, a Hermès caiu 4,54% após seus resultados decepcionarem e o HSBC, também 4,54%, apesar de relatar crescimento na receita e anunciar uma recompra de ações de US$ 3 bilhões.
A Adidas caiu 11,31% após registrar crescimento de receita menor do que o esperado e alertar que as tarifas aumentariam os preços nos EUA.
Fechamento: Frankfurt +0,28%; Londres -0,02%; Paris +0,06%: Madri +0,32%; Stoxx 600 -0,01% (550,28).
Abertura: Dólar avança com exterior após dados americanos
O dólar ganhou impulso após abertura, a R$ 5,5927 (+0,42%), e os juros acompanham a moeda, em alta moderada, em linha com exterior.
O DXY sobe agora a 99,493 pontos (+0,61%), refletindo a força da economia americana, após ADP e PIB acima do previsto.
Os rendimentos dos Treasuries ganharam força.
Aqui, a sessão é de agenda fraca e persistente incerteza sobre a taxação do Brasil pelos EUA, com o prazo de negociação se esgotando, sem chances de ser adiado.
Trump anunciou, nesta manhã, taxação para a Índia em 25%.
Copom e FOMC devem manter os juros estáveis hoje e o foco estará nos comunicados que podem sinalizar o caminho à frente.
A expectativa é que a Selic seja mantida em 15%, encerrando o ciclo de altas dos juros.
Sobre os EUA, especula-se que a decisão não deve ser unânime, após Christopher Waller, que está entre os cotados para substituir Jerome Powell, e Michelle Bowman defenderem cortes, elevando a percepção de corte de juros em setembro.
Bolsas europeias mistas, com dados de lucros e crescimento em foco
As bolsas europeias estão mistas (Londres -0,21%; Frankfurt +0,15% e Paris +0,49%) assimilando lucros corporativos e dados sobre o crescimento regional.
O acordo com os EUA elevou o sentimento no setor corporativo europeu, mas a natureza volátil das negociações de Trump já teve um impacto nos resultados corporativos.
O lucro do UBS mais que dobrou; já o do HSBC, caiu 27% no primeiro semestre. Na frente econômica, a Zona do Euro expandiu no 2TRI apenas 0,1% em relação ao trimestre anterior, de +0,6%, de acordo com prévia. O BCE deixou juros inalterados em 2% na semana passada, fazendo uma pausa para aguardar clareza sobre as futuras relações comerciais.
O Fed conclui sua última reunião de política monetária no final da sessão e também é amplamente esperado que deixe as taxas de juros inalteradas.