Dólar e juros passam a subir na contramão do exterior

Por aqui, saíram os dados do Focus e há expectativa sobre o IPCA, que será divulgado na 4ª feira

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Foto: (Foto: Pexels)

O dólar zerou as perdas da abertura e sobe a R$ 5,4217 (+0,17%), em sessão de agenda fraca e commodities em alta, e puxa os juros futuros.

Mais cedo, o Focus revisou para baixo PIB e câmbio entre 2025 e 2027 e também o IPCA de 2026 e 2027, mantendo a projeção de inflação em 4,8% este ano.

O IPCA de agosto sai na 4ªF e a projeção é de deflação de 0,15%, que, se confirmada, será a primeira leitura negativa do índice em um ano e a maior em três anos.

No exterior, prevalece a queda do dólar e dos rendimentos dos Treasuries.

Há pouco o DXY estava cotado a 97,480 pontos, em queda de 0,29%, com o dólar subindo contra o iene a 147,560/US$ (+0,11%), após renúncia do premiê japonês Shigeru Ishiba. 

Com os dados mostrando enfraquecimento do mercado de trabalho norte-americano, as chances de corte de juros 25 pb este mês são dadas como certas.

A semana, porém, traz dados de inflação dos EUA que, sem potencial de mudar a trajetória das taxas em setembro, pode calibrar as apostas sobre a flexibilização à frente.

Aqui, o investidor acompanha o julgamento de Bolsonaro e eventuais novas sanções americanas contra o Brasil seguem no radar.)

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