Juros curtos reagem ao Caged e Galípolo; longos acompanham cenário externo
Presidente do BC reiterou que Selic permanecerá elevada por longo período para que inflação convirja para centro da meta

Os juros futuros tiveram uma sessão volátil nesta quarta-feira, com investidores dividindo atenções entre a briga de Trump com o Fed e boatos sobre números muito fracos do Caged, que não se confirmaram.
A ausência de novos ataques do presidente americano e a indicação de Lisa Cook deve permanecer no cargo trouxe alívio aos Treasuries, que colaboraram para os DIs longos mostrarem alta modesta.
Já os vencimentos curtos recuaram com boatos de que o Caged apontaria 106 mil vagas em julho, mas depois voltaram à estabilidade com o dado oficial, que mostrou uma desaceleração mais modesta, para 129 mil empregos, dos 166,6 mil registrados em junho, e mais próxima da expectativa do mercado, de 135 mil.
A queda das taxas curtas também perdeu força com a fala de Galípolo, que reiterou que a Selic permanecerá elevada por longo período para que a inflação convirja para o centro da meta. No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,890% (de 14,895% no ajuste anterior); Jan/27 a 13,965% (13,977%); Jan/29 a 13,245% (13,244%); Jan/31 a 13,610% (13,586%); Jan/33 a 13,810% (13,767%).