Dólar e juros sobem em linha com exterior, de olho nas relações Brasil-EUA, na política e no simpósio de Jackson Hole
Rendimentos dos Treasuries também avançam

O dólar reduziu alta e agora sobe a R$ 5,4760 (+0,06%), mais perto da mínima (R$ 5,4720).
Os juros acompanham, em linha com o exterior, com investidores de olho no encontro anual dos banqueiros centrais, em especial na fala de Jerome Powell (Fed), amanhã.
As chances de corte de 25 pb em setembro diminuíram para 79%, oferecendo suporte ao dólar e o DXY sobe 0,12% (98,332).
Os números de pedidos de seguro-desemprego (235 mil, ante expectativa de 225 mil) marcaram o nível mais alto em oito semanas, corroborando a desaceleração no mercado de trabalho nos EUA.
Por aqui, segue o impasse no acordo comercial entre Brasil-EUA e uma pesquisa da Genial/Quaest mostrou avanço de Lula nas eleições de 2026.
Os rendimentos dos Treasuries sobem após membros do Fed defenderem cautela com corte de juros, com Bostic defendendo um corte em 2025 e Schmid afirmando que não há urgência para flexibilizar.