Dólar fecha em alta, após sessão volátil com Powell, sanção a Moraes, confirmação de tarifaço e isenções
Declarações do presidente do Fed, deixando em aberto decisão na reunião de setembro, colaboraram para fortalecer moeda lá fora

O dólar teve uma sessão volátil no mercado doméstico nesta quarta-feira, atingindo a máxima do dia com o anúncio das sanções dos EUA a Alexandre de Moraes e, logo em seguida, com a assinatura da ordem de Trump confirmando o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros.
Logo em seguida, a moeda virou e foi à mínima do dia, conforme o mercado destrinchou o documento da Casa Branca e descobriu uma extensa lista de produtos isentos da taxa adicional de 40% (além dos 10% já vigentes), como peças de aviões, petróleo, minério de ferro e suco de laranja.
Mas voltou a subir quando os investidores notaram que o café e as carnes não estavam entre as exceções.
As declarações de Jerome Powell, que deixou a decisão do Fed na reunião de setembro em aberto, decepcionando a expectativa do mercado de uma sinalização de corte dos juros, colaborou para fortalecer o dólar lá fora, pesando também sobre o câmbio aqui no fim da sessão.
O dólar à vista fechou em alta de 0,35%, a R$ 5,5892, após oscilar entre R$ 5,5397 e R$ 5,6303. Às 17h22, o dólar futuro para agosto caía 0,03%, a R$ 5,5800.
Lá fora, o índice DXY avançava 1,04%, para 99,913 pontos. O euro caía 1,24%, a US$ 1,1403. E a libra perdia 0,84%, a US$ 1,3240.