Dólar avança com sinalização de que Trump não deve recuar de tarifaço
No acumulado da semana, porém, moeda caiu

O dólar à vista fechou em alta diante do real e dos principais pares no exterior nesta sexta-feira, em meio às preocupações com as tarifas de Donald Trump.
A moeda americana registrou sua máxima do dia por aqui no início da tarde, após a apuração da agência Bloomberg com fontes do governo Trump, de que será necessário um novo modelo legal para justificar o tarifaço de 50% contra o Brasil.
A Casa Branca está preparando uma declaração de emergência para justificar a medida, uma vez que a balança comercial entre os dois países é superavitária para os americanos.
Nos demais países que os EUA aplicaram sobretaxas, o quadro é inverso, de déficit comercial, com os EUA importando mais do que exportam. Por isso, a base legal para as tarifas que foi usada nesses casos não é adequada para o Brasil.
O dólar à vista fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,5619, após oscilar entre R$ 5,5215e R$ 5,5741. No acumulado da semana, porém, a moeda caiu 0,46%. Às 17h07, o dólar futuro para agosto subia 0,69%, a R$ 5,5680.
Lá fora, o índice DXY avançava 0,32%, para 97,686 pontos. O euro caía 0,09%, a US$ 1,1740. E a libra recuava 0,57%, a US$ 1,3432.