Mais tarifas à vista

Veja em poucos parágrafos quais são os temas que marcam o dia no mercado financeiro

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Bom dia,

◾ O protecionismo americano ganha novo capítulo. Trump prometeu para hoje o anúncio de mais tarifas comerciais. Ele avisou em sua rede social: “sete pela manhã e mais alguns à tarde”. Países do Brics na mira: “quem desafiar o dólar, vai pagar o preço”.

◾ Divulgada ontem à noite, a deflação na China voltou a aparecer nos dados de junho, com queda de 3,6% no índice de preços ao produtor, pior que o consenso. As dificuldades da economia chinesa seguem pressionando os preços globais de commodities.

◾ A agenda desta quarta inclui a Ata do Fed, audiência de Galípolo na Câmara e negociações entre governo e Congresso para evitar novo embate sobre o IOF antes da audiência no STF, no dia 15.

◾ O diálogo político recomeçou em jantar entre Haddad, Alcolumbre e Hugo Motta. Sem declarações oficiais, o encontro contou com mediação de Gleisi e deve influenciar os rumos da política fiscal nos próximos dias.

◾ Haddad garantiu que não haverá briga com Motta e negou mudanças na meta de superávit de 0,25% do PIB em 2026. Mas, segundo ele, o PLOA dependerá da decisão do STF sobre o alcance do decreto legislativo do IOF.

◾ Simone Tebet também reafirmou que não haverá mudança de meta e defendeu alternativas como corte de benefícios tributários. Um ajuste de 5% pode gerar até R$ 20 bilhões, mas o governo enfrenta forte resistência dos setores afetados.

◾ O Congresso acelera a discussão sobre benefícios fiscais. A Câmara aprovou urgência a projeto que propõe corte mínimo de 10% até 2026. Em contrapartida, avança incentivo bilionário para a indústria química.

◾ Já Lira quer apresentar ainda esta semana o relatório do projeto do IR, com possível inclusão de medidas sobre o IOF. Ele estuda baixar a alíquota da alta renda para 9% ou 8%, em busca de neutralidade fiscal.

◾ Os mercados operaram ontem com menor estresse, apesar da retórica agressiva de Trump. S&P e Nasdaq fecharam estáveis, Dow caiu 0,37%, e o Ibov sustentou os 139 mil pontos (-0,13%). O dólar recuou 0,58%, a R$ 5,4458, e os juros futuros devolveram prêmios.

◾ No corporativo, a Vale repactuou contratos com a VLI (R$ 25,3 bi); Prio pagará R$ 809 mi em JCP; Cyrela teve alta de 176% nos lançamentos no 2TRI; Cemig deixará a Latibex; e Sequoia saiu do segmento de pontos físicos com venda simbólica da GHSX.

O BDM Express é um resumo em 10 parágrafos do BDM Morning Call, elaborado com a ajuda de IA sob a supervisão de Rosa Riscala, e pode ser customizado com o logo de sua empresa para distribuição.
Para mais informações, entre em contato com o comercial do BDM pelo WhatsApp: 55 (11) 95653-9007

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