Fechamento: Ativos domésticos mantém mau humor com fiscal e Powell
[30/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
Os ativos domésticos reagiram aos comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, mas principalmente à questão fiscal, após o Banco Central reportar novo déficit do setor público e alta da dívida bruta, deixando os novos estímulos da China e a disparada do minério de ferro em segundo plano.
O Ibovespa fechou na mínima do dia, aos 131.816,44 pontos, com queda de 0,69% e volume de R$ 20,7 bilhões.
Em dia de formação da ptax, o dólar também ficou volátil, mas acabou acompanhando o exterior e subiu 0,21%, a R$ 5,4474. Em setembro, o índice caiu 3,08%, e a moeda acumulou baixa de 3,33%.
Os juros futuros, por sua vez, foram pressionados por dólar, fiscal e Treasuries e também avançaram.
As bolsas em Wall Street passaram por forte volatilidade, última sessão do terceiro trimestre, mas ganharam ritmo na parte final do pregão e avançaram. Dow Jones teve alta de 0,04% (42.329,95 pontos), S&P500 ganhou 0,42% (5.762,40) e Nasdaq avançou 0,38% (18.189,17). Em setembro, os índices subiram 2%.
Mais cedo, Powell repetiu que o Fed não tem pressa para flexibilizar os juros, mas destacou que o BC americano pode fazer dois cortes de 25 pontos-base este ano caso a economia evolua como o esperado. Isso provocou queda momentânea nas bolsas, mas forçou alta dos Treasuries e fortalecimento do dólar (DXY +0,40%).
Os traders ficarão de olho nos dados do mercado de trabalho esta semana, atual foco do Fed.
(Eduardo Saraiva)
Ibovespa cede com fiscal no radar e cai em setembro
Os ativos domésticos reagiram aos comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, mas principalmente à questão fiscal, após o Banco Central reportar novo déficit do setor público e alta da dívida bruta, deixando os novos estímulos da China e a disparada do minério de ferro em segundo plano.
O Ibovespa fechou na mínima do dia, aos 131.816,44 pontos, com queda de 0,69% e volume de R$ 20,7 bilhões.
Em dia de formação da ptax, o dólar também ficou volátil, mas acabou acompanhando o exterior e subiu 0,21%, a R$ 5,4474. Em setembro, o índice caiu 3,08%, e a moeda acumulou baixa de 3,33%.
Os juros futuros, por sua vez, foram pressionados por dólar, fiscal e Treasuries e também avançaram.
As bolsas em Wall Street passaram por forte volatilidade, última sessão do terceiro trimestre, mas ganharam ritmo na parte final do pregão e avançaram. Dow Jones teve alta de 0,04% (42.329,95 pontos), S&P500 ganhou 0,42% (5.762,40) e Nasdaq avançou 0,38% (18.189,17). Em setembro, os índices subiram 2%.
Mais cedo, Powell repetiu que o Fed não tem pressa para flexibilizar os juros, mas destacou que o BC americano pode fazer dois cortes de 25 pontos-base este ano caso a economia evolua como o esperado. Isso provocou queda momentânea nas bolsas, mas forçou alta dos Treasuries e fortalecimento do dólar (DXY +0,40%).
Os traders ficarão de olho nos dados do mercado de trabalho esta semana, atual foco do Fed.
(Eduardo Saraiva)
Juros fecham em alta com fiscal ruim e Fed sem pressa
As taxas de juros futuros fecharam com alta nesta segunda-feira, num dia que teve ajuste da taxa Selic para cima no relatório Focus, preocupação com as contas públicas depois do resultado primário de agosto e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no meio da tarde, de que não tem pressa de cortar os juros nos Estados Unidos.
O presidente do Fed indicou redução adicional de 50 pontos-base em 2024, frustrando quem esperava um banco central americano mais agressivo. Os juros futuros domésticos já estavam em alta quando Powell falou e aceleraram depois disso.
Por aqui, o Banco Central informou que o setor público consolidado teve déficit primário de R$ 21,425 bilhões em agosto, em linha com o esperado. Mas o déficit primário em 12 meses continua crescendo e segue elevado.
Para o Itaú, os números reforçam que há necessidade de um novo bloqueio de despesas no relatório bimestral de novembro para cumprir a meta de primário. No Focus, a mediana para a Selic ao fim de 2024 subiu de 11,50% para 11,75% e a de 2025, de 10,50% para 10,75%.
No fechamento, o Jan26 subiu a 12,325% (12,274%); Jan27 a 12,395% (12,308%); Jan29 a 12,490% (12,372%); Jan31 a 12,480% (12,360%); e Jan33 a 12,430% (12,297%).
(Ana Conceição)