Copom dividido promete ruídos e ajuste forte

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[09/05/24]

… O salto das importações na China em abril (8,4%), no dobro das estimativas, e a expectativa com a reunião do BoE, que anunciará sua decisão para o juro no Reino Unido às 8h, são destaques na agenda internacional. Mas, aqui, o dia será inteiramente dedicado a um movimento forte de ajuste ao Copom. Não houve surpresa sobre o corte de 0,25pp da Selic, para 10,5%, mas os quatro votos dissidentes dos quatro diretores indicados por Lula pelo corte de meio-ponto mostrou o BC dividido em dois grupos e muito perto de mudar a inclinação mais conservadora que prevaleceu no mandato de Campos Neto. Hoje, a curva de juros deve registrar dois pontos de inflexão, projetando o fim do ciclo de quedas no curto prazo e a opção do novo BC por taxas mais baixas em 2025 e 2026.

… Esses movimentos implicam acrescentar prêmios de risco nos contratos DI, com inclinação da curva, enquanto também o câmbio deve sofrer. Já ontem à noite, o EWZ, principal fundo de índice brasileiro em NY, fechou a sessão em queda de 1,36% (US$ 31,96).

… Uma coisa são dissidências em um colegiado de oito diretores (e um presidente), o que seria normal, e outra coisa é um Copom dividido entre os que estavam e os que estão chegando, o que deve gerar muitas especulações no mercado.

… Os quatro votos pelo corte de 0,50pp foram dos quatro indicados pelo governo Lula, enquanto os diretores de Campos Neto, inclusive ele, votaram pela queda de 0,25pp da Selic, que venceu em um placar muito apertado, de 5 a 4.

… Até mesmo Paulo Picchetti, que o mercado apontava como o seu nome preferido para assumir o BC, votou junto com o novo time, que incluiu ainda Ailton de Aquino Santos, Rodrigo Alves Teixeira, além de Gabriel Galípolo, o substituto mais cotado de RCN.

… O resultado parece projetar uma postura mais dovish da política monetária a partir do ano que vem, quando Campos Neto terá passado o seu cargo e mais dois membros terão sido trocados. Já em janeiro de 2025, Lula terá sete das nove cadeiras do Copom.

… Essa é a leitura óbvia, pelo menos nesse primeiro momento, a partir do alinhamento do grupo que permanecerá no Banco Central.

… O ponto de estranhamento foi o comunicado mais duro, que não deu espaço para os argumentos dos dissidentes.

… Um único parágrafo do texto cita “unanimidade” do Comitê, na avaliação de que “o cenário global é incerto e o cenário doméstico é marcado por resiliência na atividade”, acrescentando que as “expectativas desancoradas demandam maior cautela”.

… Note que as expectativas passaram de “parcialmente desancoradas” na última reunião para simplesmente “desancoradas”.

… O recado pode estar associado aos “desenvolvimentos recentes da política fiscal”, ou à mudança das metas, que o Copom acompanhou “com atenção”, alertando sobre seus impactos sobre as expectativas de inflação, prêmios de risco e sobre a política monetária.

… Sem se arriscar a um novo guidance, o comunicado do Copom reforçou, “com especial ênfase, que a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

REAÇÕES – Para Marco Antonio Caruso, economista-chefe do PicPay, “mesmo que não seja o cenário-base, essa passagem do texto indica que alguns diretores podem avaliar que a estabilidade da Selic tem que estar na mesa, se não na próxima reunião, na outra”.

… “Parece um primeiro passo para começar a se pensar em parar o ciclo de cortes.”

… Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, acha que o BC pode encerrar os cortes na próxima reunião se não houver melhora nas expectativas. Fernando Gonçalves (Itaú) acredita que há chance de mais um corte de 0,25pp em junho ser o último.

… Na opinião de Gonçalves, no entanto, não se pode descartar que tenha sido o último corte. Ele espera a ata para entender os detalhes da decisão e prevê reação do mercado com um câmbio um pouco mais desvalorizado e inclinação da curva de juros.

… Também a economista Andrea Damico, da Armor Capital, acredita que o dissenso implicará prêmio de risco maior para 2025 e 2026, já que configura uma cisão entre os antigos e os novos diretores, que “estão revelando preferência por cortes mais agressivos do juro”.

… Rafaela Vitória (Banco Inter) concorda que divisão do Copom vai trazer “grande desconforto” no mercado.

… Já Sergio Goldenstein (Warren) concorda que os dissidentes devem gerar ruído no mercado, mas considera “bastante improvável” o Banco Central não cortar os juros na próxima reunião. Ele mantém a projeção da Selic terminal em 9,75%.

… Para Gustavo Cruz (RB), os diretores do BC que votaram por corte menor ficarão cada vez mais isolados e, dessa forma, o mercado deve precificar juros menores para os próximos dois anos – o que significa que a curva de juros se ajustará hoje.

… Citi e Barclays também já veem riscos altistas para sua projeção de Selic terminal, de 10% e 9,5%, respectivamente.

… As reações dos economistas são bem parecidas e indicam que esse Copom antecipou definitivamente o debate sobre a sucessão do BC. Daqui para a frente, o cenário de juros será outro, ainda que, no curto prazo, o grupo de RCN consiga ter um voto a mais.

… O grande receio é de um BC mais leniente com a inflação, em meio a um cenário fiscal que preocupa pelo viés expansionista do governo.

DESONERAÇÃO DA FOLHA – No Estadão, representantes dos 17 setores afetados pela liminar do STF querem um prazo mais longo, com o benefício mantido em 2024 e 2025 e retomada gradual da reoneração até 2029, com 20% de tributação a cada ano.

… A Fazenda resiste, mas as negociações continuam hoje, inclusive com um encontro previsto de Haddad com Rodrigo Pacheco.

SESSÃO DO CONGRESSO – Está prevista para hoje, após vários adiamentos, a sessão conjunta do Congresso Nacional para analisar os vetos presidenciais, incluindo aquele que prevê um calendário de pagamento de emendas previstas na LDO de 2024.

… Parlamentares querem receber e executar as emendas até o dia 30 de junho, prazo final antes das eleições municipais. Se o veto cair e o calendário se tornar obrigatório, a avaliação é de que o Orçamento ficará muito engessado em caso de frustração de receitas.

… Outro veto negociado é às emendas de comissão, no valor de R$ 5,6 bilhões. O governo já aceita pagar R$ 3,6 bilhões.

DPVAT – Ontem à noite, o Senado aprovou, por 41 votos a 28, o projeto de lei que recria o seguro e altera o arcabouço fiscal, possibilitando a antecipação de um crédito em torno de R$ 15 bilhões por causa do aumento da arrecadação no primeiro bimestre do ano.

AGENDA – Primeira quadrissemana do IPC-S de maio será divulgada às 8h pela FGV; às 9h, saem os dados da produção industrial regional de março. Em fevereiro, a produção industrial recuou em 5 dos 15 locais pesquisados na comparação mês a mês.

… Às 15h, o ministro Fernando Haddad concede entrevista ao Estadão.

… Às 8h, o BoE anuncia sua decisão para os juros e a expectativa é de que deve manter em 5,25%, mas o quadro cada vez mais benigno da inflação no Reino Unido deve permitir uma sinalização para um corte em junho ou agosto.

… Às 9h15, Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, discursa em evento em Madri.

… Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego (9h30) são o único indicador da agenda, com previsão de alta para 1,785 milhões. Às 15h, Mary Daly (Fed/San Francisco) tem fala programada em um evento na Universidade de George Mason.

… México (16h) e Peru (20h) também divulgam decisões de política monetária.

BALANÇOS – Mais 17 companhias abertas divulgam resultados do 1Tri, nesta 5ªF: Azul (pré) e Allos, Alpargatas, B3, CPFL Energia, CSN, CSN Mineração, CVC, Cyrela, Eztec, Fleury, Hapvida, Petz, Magazine Luiza, Rumo, Sabesp e Suzano (pós).

… Na Europa, saem Telefónica (Espanha) e Enel (Itália).

FIZERAM BEM – Na cautela pré-Copom, justificada como se viu depois, os mercados operaram com o pé atrás.

… As incertezas quanto ao tamanho do corte e a expectativa de uma decisão dividida, que se confirmou, se juntou às novas preocupações com as contas públicas e incentivaram montagem de posições defensivas.

… Juros e dólar, mais afetados, também foram pressionados pelo exterior, com alta nos retornos dos Treasuries e da moeda americana.

… O dólar à vista fechou em alta de 0,47%, a R$ 5,0913.

… Nos DIs, o Jan25 subiu a 10,210% (de 10,209%) e o Jan26 avançou a 10,450% (de 10,418%). Jan27 subiu a 10,785% (de 10,716%); Jan29, a 11,275% (de 11,190%), o Jan31, a 11,490% (de 11,410%), e o Jan33, a 11,580% (de 11,493%)

… Os dados do varejo não mexeram com os ativos financeiros. No conceito restrito, as vendas ficaram estáveis, ante previsão de -0,3%. No ampliado, as vendas caíram 0,3%, ante previsão de +0,6%.

… Para o Bradesco, a surpresa negativa com o ampliado deve reduzir as estimativas para o PIB do 1Tri24, mas isso não deve impedir um crescimento “bastante robusto”, próximo de 3% na variação anual.

… O crescimento, aliás, tem surpreendido as agências de risco, mas um progresso na área fiscal vai ser determinante para uma melhora no rating brasileiro, segundo Todd Martinez, da Fitch, em entrevista ao Broadcast.

… “Parece que o arcabouço fiscal não consegue de fato ‘ancorar’ as expectativas, e as metas podem ser facilmente alteradas”, disse.

… “O Congresso aprovou medidas para aumentar gastos. Tudo isso torna mais difícil para nós enxergarmos o arcabouço como algo que seja uma âncora forte para a melhora fiscal nos próximos anos”, afirmou.

… O Ibovespa se saiu um pouco melhor que os outros ativos domésticos, mesmo sem NY para dar uma força (abaixo), embora também aqui a cautela pré-Copom tenha pesado. O índice subiu 0,21%, aos 129.480,89 pontos, com giro de R$ 21 bilhões.

… Assim como na véspera, o fôlego de Petrobras contribuiu para o desempenho. O papel ON subiu 1,06% (R$ 43,70) e o PN avançou 1,53% (R$ 41,27), puxados pela alta de 0,51% do Brent, a US$ 83,58 por barril.

… Vale foi o contraponto, com queda de 0,91%, a R$ 63,99, acompanhando a baixa de 2,9% do minério de ferro em Dalian.

… O balanço impulsionou BRF, segunda maior alta (+11,17%, R$ 18,51). Marfrig, que detém metade da empresa, avançou 11,18%.

… Os números do 1Tri foram negativos para Grupo Pão de Açúcar (-5,88%; R$ 3,20) e Telefônica (-5,63%; R$ 46,94).

… Lojas Renner subiu 5,78% (R$ 16,85) em meio à expectativa com o balanço da empresa, depois do fechamento (Em tempo…)

… Os principais bancos ficaram sem direção única. Bradesco ON caiu 0,65% (R$ 12,28) e Santander baixou 0,81% (R$ 29,26). Já Bradesco PN registrou +0,22% (R$ 13,80), Banco do Brasil, +0,32% (R$ 28,38), antes do balanço, e Itaú, +0,64% (R$ 33,28).

MARASMO – O fim da temporada de balanços e a ausência de indicadores importantes têm deixado as bolsas em NY sem direção esta semana e mais focadas nos balanços corporativos e nos discursos dos dirigentes do Fed.

… Entre os que falaram ontem, Susan Collins (Boston) afirmou que a economia americana precisa de um alívio na demanda para que a inflação volte à meta de 2%. E alertou para os riscos de reduzir os juros cedo demais.

… Mas as declarações não fizeram preço. Lisa Cook e Philip Jefferson não abordaram política monetária em seus discursos.

…  No único indicador do dia, os estoques no atacado dos EUA tiveram queda de 0,4% em março, ante fevereiro, dentro do esperado. A alta de 0,5% em fevereiro sobre janeiro foi revisada para 0,2%.

… Seja como for, investidores estão mesmo à espera dos dados de inflação que saem na próxima semana para direcionar melhor os negócios. O PPI de abril sai na 3ªF e o CPI, na 4ªF.

… O Dow Jones até ensaiou uma alta mais forte. Subiu 0,44% (39.055,53), com destaque para o setor bancário: Goldman Sachs (+0,71%) e JPMorgan (+2,21%). Mas em geral os índices foram pressionados por mais uma rodada de alta dos retornos dos Treasuries.

… O S&P 500 ficou estável (5.187,69) e o Nasdaq caiu 0,18% (16.302,76). Uber caiu 6,58%, após prejuízo trimestral inesperado.

… Os juros dos títulos americanos subiram ao longo do dia e ganharam fôlego após um leilão de US$ 42 bilhões em notes de 10 anos, com demanda morna. O retorno da note de 2 anos avançou a 4,834% (de 4,8325%) e o da note de 10 anos subiu a 4,492% (de 4,4575%).

… No câmbio, o índice DXY do dólar subiu 0,13%, a 105,546 pontos. O euro recuou 0,08%, a US$ 1,0748.

… Fora do bloco, causou surpresa o corte de 0,25pp, para 3,75%, anunciado pelo BC da Suécia. A primeira redução em mais de oito anos.

… No comunicado da decisão, o Riskbank disse que pode cortar juros mais duas vezes no 2º semestre. O Citi observou que se trata do segundo BC entre os países desenvolvidos a cortar juros, após o da Suíça.

… O iene caiu 0,63%, a 155,65/US$, apesar de Kazuo Ueda (BoJ) ter dito que está aberto à ideia de aumentos antecipados das taxas de juros se a inflação subir a um ritmo mais rápido.

… Ele reiterou que o BoJ responderá com a política monetária se um iene fraco afetar significativamente a inflação.

… Na véspera da decisão do BoE, a libra cedeu 0,1%, a US$ 1,2498. Há ampla expectativa de manutenção dos juros nesta quinta-feira, e analistas ponderam se o BC britânico pode sinalizar que o ciclo de relaxamento está próximo.

EM TEMPO… BANCO DO BRASIL registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,300 bilhões no 1TRI, alta de 8,8% na comparação anual; margem financeira foi de R$ 25,734 bilhões, avanço de 21,6% em um ano; ativos somaram R$ 2,305 tri, alta de 9% em um ano…

… Patrimônio líquido foi de R$ 179,021 bi, alta de 5,6% em um ano; carteira de crédito foi de R$ 1,138 tri, 10,2% acima do 1TRI23…

… Banco distribuirá R$ 940,587 milhões em dividendos, ou R$ 0,1647/ação e R$ 1,673 bi em JCP, ou R$ 0,2931/ação; ex em 12/6.

BRASKEM. Reportou prejuízo líquido de R$ 1,390 bilhão no 1Tri/24, 49,9% acima do previsto; já o Ebtida recorrente somou R$ 1,140 bilhões (+7% sobre o 1Tri/23) e a receita líquida, R$ 17,920 bilhões (-8% ante o 1Tri/23).

ELETROBRAS anunciou lucro líquido de R$ 331 milhões no 1Tri (-19% na comparação anual); Ebtida ajustado caiu 19%, para R$ 4,505 bilhões, e a receita operacional líquida teve redução de 5%, totalizando R$ 8,718 bilhões…

… O lucro ficou mais de 350% abaixo da média estimada por Bradesco BBI, BTG, JP Morgan, Safra e Santander ao Broadcast.

ENERGISA registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,135 bilhão no 1TRI, alta de 123% na comparação anual; Ebitda somou R$ 2,527 bilhões, crescimento de 36% em relação ao mesmo período de 2023…

… Operador Nacional do Sistema (ONS) autorizou a entrada em operação da Energisa Tocantins Transmissora de Energia II.

COPEL registrou lucro líquido de R$ 533,5 milhões no 1TRI, queda de 16% na comparação anual; Ebitda somou R$ 1,329 bilhão, baixa de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023…

… Companhia colocou à venda 13 usinas de geração de energia de pequeno porte, que totalizam 118,7 MW de capacidade instalada.

VIBRA ENERGIA registrou lucro líquido de R$ 789 milhões no 1TRI, alta de 874% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,410 bilhão, avanço de 104,9% em relação ao mesmo período de 2023.

TAESA teve lucro líquido de R$ 193,2 milhões (-10,3% sobre o 1Tri/23) e Ebtida de R$ 480,5 milhões (-7,1%)…

… Companhia distribuirá R$ 144,8 milhões a título de JCP, a R$ 0,14019703331/ON e R$ 0,42059109993/Unit.

ULTRAPAR registrou lucro líquido de R$ 455 milhões no 1TRI, alta de 66% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,357 bilhão, avanço de 26% em relação ao mesmo período de 2023.

PETRORECÔNCAVO registrou lucro líquido de R$ 110 milhões, queda de 45% na comparação anual; Ebitda somou R$ 353,3 milhões, alta de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023.

LOJAS RENNER teve lucro líquido de R$ 139,250 milhões no 1TRI24, alta de 197,8% s/ 1TRI23; Ebitda ajustado subiu 50,1%, para R$ 377,9 milhões; receita líquida sobe 4,8%, para R$ 2,908 bi.

AREZZO registrou lucro líquido recorrente de R$ 79 milhões no 1TRI, alta de 7,7% na comparação anual; Ebitda recorrente somou R$ 173 milhões, avanço de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023.

GRUPO SOMA registrou lucro líquido ajustado de R$ 21,3 milhões no 1TRI, queda de 63,7% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 146,2 milhões, alta de 2,6% em relação ao mesmo período de 2023.

CASAS BAHIA registrou prejuízo líquido de R$ 261 milhões no 1TRI, melhora de 12,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 387 milhões, queda de 42,6% na comparação anual.

OI registrou prejuízo líquido de R$ 2,787 bilhões no 1TRI, mais que o dobro reportado no mesmo período do ano passado; Ebitda ficou negativo em R$ 204 milhões, ante resultado positivo no 1TRI23.

MINERVA teve prejuízo líquido de R$ 186,2 milhões no 1TRI24, revertendo lucro de R$ 114 milhões no 1TRI23; Ebitda cresceu 18,2%, para R$ 628,9 milhões.

COGNA teve prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no 1TRI24, revertendo lucro do 1TRI23; Ebitda caiu 7,6%, para R$ 477,5 milhões.

GRUPO MATEUS registrou lucro líquido de R$ 237,8 milhões no 1TRI, alta de 0,5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 510 milhões, avanço de 24,1% em relação ao mesmo período de 2023.

SLC AGRÍCOLA registrou lucro líquido de R$ 228,9 milhões no 1TRI, queda de 60,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 704,2 milhões, recuo de 28,9% em relação ao mesmo período de 2023.

BRASILAGRO registrou prejuízo de R$ 30,15 milhões no 3TRI fiscal de 2024, ante prejuízo de R$ 3,3 milhões reportado um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 5,6 milhões, queda de 87% na comparação anual.

3TENTOS registrou lucro líquido de R$ 156,438 milhões no 1TRI, alta de 51,4% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 137,85 milhões, avanço de 28% em relação ao mesmo período de 2023.

MAHLE METAL-LEVE teve lucro líquido de R$ 200,3 milhões no 1TRI24, alta de 7,7% s/ 1TRI23.

SANTOS BRASIL registrou lucro líquido de R$ 147,8 milhões no 1TRI ante R$ 46 milhões de um ano antes; Ebitda somou R$ 321,3 milhões, avanço de 109,5% na comparação anual.

TOTVS teve lucro líquido consolidado de R$ 129,3 milhões no 1TRI24, alta de 30% ante o 1TRI23; Ebitda cresceu 10,7% na base anual, para R$ 306,7 milhões.

RANDON registrou lucro líquido de R$ 81,8 milhões no 1TRI, queda de 33% na comparação anual; Ebitda consolidado somou R$ 346,8 milhões, baixa de 21,6% em relação ao mesmo período de 2023.

MOVIDA registrou lucro líquido ajustado de R$ 62 milhões no 1TRI, revertendo prejuízo de um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 1 bilhão, alta de 21% ante mesmo período de 2023.

IOCHPE-MAXION registrou lucro líquido de R$ 50,3 milhões, no 1TRI, revertendo prejuízo de R$ 16,3 milhões apresentado um ano antes; Ebitda somou R$ 316,6 milhões, alta de 10,4% na comparação anual.

DEXCO registrou lucro líquido recorrente de R$ 26,9 milhões no 1TRI, queda de 75,3% na comparação anual; Ebitda ajustado e recorrente somou R$ 441,7 milhões, alta de 25,8% em relação ao mesmo período de 2023.

QUALICORP registrou lucro líquido de R$ 16,9 milhões no 1TRI, alta de 1,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 188,6 milhões, queda de 10,3% em relação ao mesmo período de 2023.

TENDA registrou lucro líquido de R$ 4,4 milhões no 1TRI, revertendo prejuízo de R$ 41,9 milhões reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 68,8 milhões ante R$ 32,8 milhões do 1TRI23.

MRV registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 169,3 milhões, ante lucro reportado um ano antes; Ebtida somou R$ 241 milhões, alta de 111% em relação ao mesmo período de 2023…

… Empresa tem 20 canteiros de obras parados no Rio Grande do Sul, o equivalente a 3,5% do total de moradias em produção, sem previsão de retorno das atividades.

PETROBRAS reiterou que não há decisão sobre tag along ou compra de fatia da Novonor na Braskem.

DESASTRE DE MARIANA. Justiça negou pedido da AGU para bloquear R$ 80 bi de Vale, BHP e Samarco em ação referente ao caso. (fontes do Broadcast)

REDE D’OR firmou acordo com a Atlântica Hospitais e Participações, companhia da Bradesco Seguros voltada ao investimento em hospitais, para criação de uma nova rede de hospitais, a “Atlântica D’Or”…

… Valor do investimento total é estimado em R$ 1,156 bilhão e será arcado proporcionalmente pelas partes.

LOJAS MARISA aprovou 6ª emissão de notas comerciais escriturais, no valor de R$ 150 milhões.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.

Vai ser com emoção

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[08/05/24]

… Em mais um dia de agenda esvaziada no exterior, outros três dirigentes do Fed têm falas previstas para hoje, depois que Neel Kashkari, de Minneapolis, colocou um freio no entusiasmo de NY, descartando cortes dos juros “se o crescimento e o mercado de trabalho continuarem fortes nos EUA”. Ele não tem voto e é uma espécie de porta-voz dos falcões, mas tirou força das bolsas e puxou as taxas dos Treasuries e do dólar. Aqui, a reunião do Copom reserva dois suspenses, da própria magnitude da queda, que pode ser de 0,50pp ou 0,25pp, e sobre o placar de votação. Um dissenso teria impacto nas expectativas futuras da política monetária, gerando especulações de um Banco Central mais flexível na substituição de Roberto Campos Neto, que passará o cargo no final deste ano.

… Uma desaceleração no ritmo de cortes da Selic não surpreenderia o mercado, após vários alertas de RCN sobre essa possibilidade. Mas os comentários foram feitos no auge do estresse, com o dólar a R$ 5,30.

… De lá para cá, houve melhora do cenário, argumenta quem ainda acredita em uma queda maior hoje.

… Em especial, as incertezas sobre os juros nos EUA foram mitigadas pela mensagem de Powell na entrevista do Fomc na última semana, quando ele descartou um aumento, como o mercado temia, resgatando as chances de uma redução ainda neste ano.

… Na sequência, o payroll enfraquecido consolidou as apostas para o início do desaperto do Fed em setembro, corrigindo o overshooting do câmbio, que voltou para perto dos R$ 5. Mas novas incertezas surgiram no horizonte e sugerem um corte menor.

… As expectativas inflacionárias pioraram depois de quatro semanas estabilizadas em 3,53% para 3,64%, enquanto o mercado já revisa as projeções do IPCA, considerando a provável alta nos alimentos com o desastre climático no Rio Grande do Sul.

… Além disso, embora a opção do governo federal pelo decreto legislativo para o socorro ao Estado tenha agradado por limitar os gastos, os recursos vão aumentar a dívida pública. E ainda não é possível mensurar a totalidade desse impacto.

… Mais do que o tamanho do corte da Selic hoje, no entanto, o que mais gera apreensão é o placar de votação, que poderá mostrar um Copom dividido entre os técnicos e os novos diretores, antecipando o debate sobre o BC liderado por um nome de Lula.

… Nesse sentido, o voto de Gabriel Galípolo, mais cogitado para o lugar de Campos Neto, será importante.

… Em live promovida pela Warren Investimentos, nesta 3ªF, Alfredo Menezes (Armor) disse que um dissenso seria o pior cenário porque apontaria para a possibilidade de uma presidência mais dovish e leniente. “A curva longa [de juro] vai inclinar muito.”

… Já o estrategista-chefe da Warren, Sergio Goldenstein, mantém o call de 0,50pp para hoje, considerando que, na reunião de março, o Copom já mencionava as incertezas nos EUA e a desancoragem das expectativas no Brasil e, ainda assim, definiu esse guidance.

… Ele cita as surpresas baixistas dos últimos números de IPCA e IPCA-15, com composição um pouco mais benigna, e o fato de que a Selic se encontra ainda em um patamar bem restritivo, para julgar que há espaço para manter uma redução de 0,50pp.

… Na véspera do Copom, os juros futuros mantiveram a cautela e fecharam com leves baixas, sem arriscar apostas maiores. Já o dólar caiu, descolado da pressão no exterior, e o Ibovespa andou na frente dos índices em NY (leia abaixo).

O SOCORRO – No final da tarde, o Senado aprovou em votação simbólica o PDL de ajuda ao Rio Grande do Sul, que reconhece o estado de calamidade pública e permite que os gastos com a ajuda ao Estado fiquem fora da meta fiscal.

… Com a aprovação nas duas Casas e a promulgação pelo Congresso, o governo já poderá começar a liberar créditos extraordinários para auxiliar o Rio Grande do Sul. O senador Jaques Wagner antecipou que a primeira MP pode ser publicada já nesta 4ªF.

… Em paralelo, o ministro Fernando Haddad informou, no início da noite, ter encaminhado à Casa Civil dois projetos de lei como parte das medidas para socorrer o Estado atingido pela tragédia, que deverão ser submetidos ao presidente Lula ainda hoje.

… Uma das propostas define o tratamento especial da dívida do Rio Grande do Sul com a União e a outra, crédito subsidiado às vítimas, com linhas de financiamento especiais, de longo prazo, especialmente para a população gaúcha de baixa renda.

DESONERAÇÃO – Haddad também disse estar “animado” com a possibilidade de pacificar a questão da desoneração da folha, afirmando que não é intenção da Fazenda “derrotar ninguém no STF”, que suspendeu o benefício com a decisão liminar de Zanin.

… O ministro pretende se reunir ainda nesta semana com Rodrigo Pacheco para “arredondar de uma vez” esse tema.

… Mais cedo, o presidente Lula disse em entrevista no canal EBC que o governo só entrou no STF para “forçar a negociação”.

COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA – Nesta 3ªF, a Câmara aprovou, em votação simbólica, a MP que parcela em 12 vezes o pagamento das compensações de créditos tributários acima de R$ 10 milhões obtidos na Justiça pelas empresas. O texto segue para o Senado.

… Quando foi editada, a MP previa o fim da desoneração e o encerramento do Perse, que foram retirados diante das resistências.

SINAL DE ALERTA – No Estadão de hoje, a calamidade no Rio Grande do Sul já é usada no Congresso para avançar com pacote de gastos, liberação de emendas para outros Estados e benefícios para setores além do território gaúcho, no período pré-eleitoral.

… Até a volta de auxílio emergencial para vítimas de desastres, e não restrito às chuvas no RS, foi proposta pelos parlamentares.

… Também a antecipação do pagamento de emendas Pix aos municípios gaúchos, apresentada na Comissão Mista de Orçamento, foi alvo de manobras, incluindo todos os municípios em calamidade e em situação de emergência em saúde pública no País.

… Só no Ministério da Saúde, há 605 municípios, nove Estados e o DF com decretos de emergência por causa da dengue e outras situações sanitárias. Essas localidades poderiam ser beneficiadas com a antecipação da emenda Pix.

… A decisão do governo foi liberar R$ 1,3 bilhão para o RS, incluindo R$ 480 milhões em emendas Pix já aprovadas no Orçamento. O TCU vai acompanhar a aplicação de recursos no Estado, mas a fiscalização do uso da emenda Pix na ponta cabe à corte regional.

PASSOU O JABUTI – Ainda nesta 3ªF, a CCJ do Senado aprovou o projeto do Seguro DPVAT, com um jabuti que libera uma despesa extra de R$ 15,7 bilhões no Orçamento deste ano, dos quais, R$ 3,6 bilhões devem ser revertidos em emendas.

… O governo negocia esse valor para manter o veto a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão, além do veto a um calendário que impõe o pagamento dos recursos indicados por parlamentares no primeiro semestre, antes das eleições municipais.

… Com medo da derrota, o governo tenta adiar novamente a sessão do Congresso para analisar os vetos, prevista para amanhã (4ªF).

AGENDA – FGV divulga (8h) o IGP-DI de abril, com estimativa de acelerar para 0,68% (mediana do Broadcast), após queda de 0,30% em março. No mesmo horário, sai o IPC-S da primeira quadrissemana de maio, que fechou o mês de abril em 0,42%.

… Às 9h, o IBGE informa as vendas no varejo em março, que devem recuar 0,3% (mediana) no conceito restrito, contra alta de 1,0% em fevereiro. Já no conceito ampliado, a previsão é de que as vendas tenham expansão de 0,6% (mediana), após 1,2% em fevereiro.

… No meio da tarde (15h), a balança comercial de abril deve mostrar superávit de US$ 9,3 bilhões, acima de março (US$ 7,483 bilhões).

HADDAD – Concede entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC (8h).

CAMPOS NETO – Participa (9h) da abertura do Seminário sobre os 500 dias da Lei de Câmbio e Capitais Internacionais, em evento aberto à imprensa e aderente às regras do Silêncio do Copom, que anuncia decisão sobre a Selic após as 18h30.

BALANÇOS – Ambev (pré) e 3R Petroleum, Arezzo, Banco do Brasil, Braskem, Cogna, Copel, Dexco, Eletrobras, Energisa, Casas Bahia, Grupo Soma, Lojas Renner, Minerva Foods, MRV, Oi, Petroreconcavo, SLC Agrícola, Taesa, Totvs, Ultrapar, Vibra Energia (pós).

Confira abaixo no Em tempo… a série de balanços divulgados ontem à noite!

LÁ FORA – Sem balanços previstos (além de InBev) e poucos indicadores: produção industrial na Alemanha e, nos Estados Unidos, estoques no atacado em março (11h) e estoques de petróleo do DoE na semana encerrada em 3/5 (11h30).

… Atenção para as falas dos dirigentes do Fed: Philip Jefferson (12h), Susan Collins (12h45) e Lisa Cook (14h30).

MIX POSITIVO – Num misto de balanços favoráveis e certo alívio com sinais de que a ajuda ao Rio Grande do Sul deve permitir mais controle dos gastos, o Ibovespa chegou perto dos 130 mil pontos, na máxima do dia, ontem (129.745).

… Na véspera do Copom, subiu 0,58%, aos 129.210,48 pontos, com volume financeiro de R$ 23,2 bilhões e com isso ficou descolado do movimento em NY, onde declarações duras do Fed boy Neel Kashkari pressionaram os ativos.

… Itaú teve alta de 2,07% (R$ 33,07) após balanço sólido, divulgado na véspera. Na contramão da cotação do óleo bruto (Brent -0,20%), Petrobras ON subiu forte, +2,42% (R$ 43,24) e PN, +1,22% (R$ 40,65). Vale ganhou 0,62% (R$ 64,58), com o minério estável (-0,06%).

… Os ADRs da mineradora tiveram a recomendação elevada de neutra para compra pelo UBS.

… Além da força das blue chips, empresas menores com bons resultados no 1Tri ajudaram a empurrar o índice.

… Vamos Locação disparou 13,05% (R$ 8,23), seguida de Rede D’Or, +9,33% (R$ 29,75). Estreante no Ibov, Vivara subiu 3,9% (R$ 23,97), também após balanço positivo. Hapvida teve alta de 4,12% (R$ 4,04).

… A maior desvalorização do dia ficou com Suzano (-12,27%; R$ 52,18) depois de rumores de que a empresa estaria preparando uma oferta de US$ 15 bilhões pela International Paper (IP). Em comunicado à CVM, a empresa brasileira negou a informação.

… Seguiram na lista negativa IRB, -8,77% (R$ 39,22) e TIM, -6,20% (R$ 17,40).

… Certo alívio com o formato do socorro ao RS também foi visto nos mercados de dólar e juros, mas a cautela com o Copom manteve os ativos na rédea curta. A descompressão foi limitada porque as despesas com o Estado devem elevar a dívida pública.

… O dólar oscilou em margem estreita e terminou em leve baixa de 0,12%, a R$ 5,0673, na contramão do exterior (abaixo).

… Nos juros, a taxa do DI para Jan25 caiu a 10,210% (de 10,217%) e o Jan26 cedeu a 10,425% (10,437%). O Jan27 voltou para 10,730% (10,747%); o Jan29, a 11,200% (11,235%); o Jan31, a 11,410% (11,446%); e o Jan33, a 11,490% (11,526%).

FALTOU GÁS – Numa terça-feira de agenda vazia e com o payroll já largamente precificado, a sessão foi de marasmo nas bolsas em NY.

… Com investidores buscando sinais sobre o futuro da política monetária, a postura hawkish do único dirigente do Fed a falar no dia contribuiu para tirar força dos índices, que passaram o pregão dentro de bandas apertadas.

… Neel Kashkari (Minneapolis) não vota no Fomc este ano, mas tem sido umas das vozes mais duras com relação à condução da política monetária, o que sempre conta para a formação das expectativas.

… Falando em duas ocasiões ontem, num evento e em entrevista à Bloomberg TV, afirmou que um cenário de aumento de juros não é o mais provável, mas que não pode ser descartado se os preços aumentarem.

… Para ele, preços na casa dos 3% representam um foco de preocupação em meio à inflação elevada, emprego forte e economia sólida. O dirigente argumentou que serão necessárias “várias leituras positivas” da inflação antes de se pensar em corte de juros.

… Assim, sem grandes catalisadores positivos, o Dow Jones ficou perto da estabilidade (+0,08%), aos 38.884,26 pontos, prejudicado pela queda de 9,51% da Disney. Investidores se decepcionaram com a receita do 2º trimestre fiscal e o guidance da empresa.

… O S&P500 ganhou 0,13% (5.187,70) e o Nasdaq recuou 0,10% (16.332,56) com Nvidia (-1,72%), Micron (-0,77%), Intel (-0,94%) após os EUA bloquearem licenças que permitiam exportação de chips para a chinesa Huawei.

… Os retornos dos Treasuries diminuíram o ritmo de queda após as declarações de Kashkari. Mas o bem-sucedido leilão de US$ 58 bilhões em Notes de 3 anos, com demanda acima da média, ajudou a manter o interesse em compras de títulos americanos.

… No fim do dia em NY, o juro da Note-2 anos recuou a 4,826% (de 4,8284%) e o da Note-10 anos caiu a 4,457% (de 4,4859%).

… Em alta, o dólar continuou a ganhar terreno ante o iene, e o índice DXY subiu 0,34%, a 105,412 pontos. A moeda japonesa caiu 0,48%, a 154,64/US$ e autoridades do país voltaram a alertar sobre eventuais intervenções.

… Nesta 4ªF, o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, voltou a dizer que o plano é aumentar gradualmente os juros se os preços subirem “como esperado”. Segundo ele, o iene fraco pode afetar a inflação subjacente no futuro.

… A libra caiu 0,41%, a US$ 1,2510, e o euro recuou 0,12%, a US$ 1,0757, em meio a dados mistos na região.

… As encomendas à indústria na Alemanha diminuíram (-0,4%) mais que o esperado (-0,1%) em março, mas as vendas do varejo na zona do euro cresceram 0,8% em março, ritmo mais forte desde setembro de 2022.

… Entre dirigentes do BCE que falaram no dia, Pablo Hernández de Cos vê possibilidade de corte de juros em junho, salvo surpresas na inflação. O alemão Joachim Nagel vê flexibilização à frente, mas sem se comprometer com datas.

EM TEMPO… Comitiva da gestão de parcerias e processos de exploração e produção da PETROBRAS viajou nos últimos dias para a Argentina para tratar da viabilidade de novas rotas para importar gás natural da reserva de Vaca Muerta (Valor).

PRIO registrou lucro líquido de US$ 224 milhões no 1TRI, queda de 3% na comparação anual; Ebitda somou US$ 467 milhões, alta de 33% em relação ao mesmo período de 2023.

TELEFÔNICA registrou lucro líquido de R$ 896 milhões no 1TRI, alta de 7,3% na comparação anual; Ebitda somou R$ 5,277 bilhões, avanço de 6,8% em relação ao mesmo período de 2023.

ENGIE registrou lucro líquido ajustado de R$ 793 milhões no 4TRI, queda de 10,1% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,815 bilhão, baixa de 12,1% em relação ao mesmo período de 2023.

BRF registrou lucro líquido de R$ 594 milhões no 1TRI e reverte prejuízo de R$ 1,024 bilhão de um ano antes; Ebitda ajustado soma R$ 2,117 bilhões, alta de 248,8% na comparação anual…

… Conselho de Administração aprovou novo programa de recompra de até 14 milhões de ações ON.

DAYCOVAL registrou lucro líquido recorrente de R$ 356,2 milhões no 1TRI, alta de 26,4% na comparação anual.

AUREN registrou lucro líquido de R$ 253,6 milhões no 1TRI, alta de 10,3% na comparação anual; Ebitda somou R$ 599,6 milhões, crescimento de 32,7% em relação ao mesmo período de 2023.

RAIA DROGASIL registrou lucro líquido ajustado de R$ 213,7 milhões no 1TRI, alta de 4,8% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 679,9 milhões, avanço de 20,8% em relação ao mesmo período de 2023.

ODONTOPREV registrou lucro líquido de R$ 146,7 milhões no 1TRI, ata de 5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 206,9 milhões, queda de 8,6% em relação ao mesmo período de 2023…

… Empresa aprovou a distribuição de R$ 73 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,1330 por ação, com pagamento em 18/12; ex em 16/5.

CURY teve lucro líquido de R$ 141,2 milhões no 1TRI24, alta de 53,8% s/ 1TRI23.

FRAS-LE registrou lucro líquido de R$ 107,6 milhões no 1TRI, alta de 20,4% na comparação anual; Ebitda somou R$ 154 milhões, queda de 13% em relação ao mesmo período de 2023.

WILSON SONS registrou lucro líquido de R$ 104,3 milhões no 1TRI, alta de 26,2% na comparação anual; Ebitda somou R$ 282,2 milhões, avanço de 16,15 em relação ao mesmo período de 2023.

VULCABRÁS teve lucro líquido de R$ 88,8 milhões no 1TRI24, alta de 6,2% s/ 1TRI23.

JSL teve lucro líquido de R$ 33,6 milhões no 1TRI24, alta de 25,4% s/ 1TRI23.

CARREFOUR teve lucro líquido de R$ 39 milhões no 1TRI24, revertendo prejuízo de R$ 113 milhões no 1TRI23; lucro líquido ajustado somou R$ 52 milhões no 1TRI24, frente a prejuízo ajustado de R$ 375 milhões no 1TRI23…

… Ebitda ajustado cresceu 36,6%, para R$ 1,418 bi; receita líquida aumenta 1,8%, para R$ 24,830 bi.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR registrou prejuízo líquido de R$ 660 milhões no 1TRI, alta de 166,5% ante mesmo período de 2023; Ebitda somou R$ 380 milhões, avanço de 69,3% na comparação anual.

SUZANO negou que tenha feito oferta pela International Paper; por sua vez, a IP disse que não “comenta os recentes rumores ou especulações veiculados pela mídia” sobre a proposta de compra.

DESASTRE DE MARIANA. Vale, BHP e Samarco disseram que não foram notificadas sobre pedido de bloqueio de R$ 79,6 bilhões das empresas feito pela Advocacia-Geral da União (AGU).

CIELO adotou uma série de medidas voltadas aos clientes do Rio Grande do Sul, como isenção de aluguel de maquininha por um mês, sendo que os comerciantes diretamente afetados terão direito a dois meses de isenção.

MULTIPLAN suspendeu temporária e parcialmente a operação do ParkShopping Canoas, mantendo apenas o funcionamento da operação de supermercado, visando atender às necessidades básicas da população do Rio Grande do Sul.

ULTRAPAR concluiu a aquisição de participação de 16,88% do capital social da Hidrovias do Brasil, o equivalente a 128,3 milhões de ações da companhia; com isso, agora, a companhia detém participação de 35,97% da Hidrovias, já que a empresa tinha uma fatia de 19,09%.

BRASKEM. Norges Bank (Banco Central da Noruega) atingiu participação de 5,61% dos papéis PNA da companhia, passando a deter 19,3 milhões de ações.

EZTEC. Navi Holding Participações atingiu 5,11% do capital social da companhia, passando a totalizar, de forma agregada, 11.293.832 de ações ON.

TOTVS. Subsidiária Totvs Large Enterprise Tecnologia exerceu opção de compra das ações remanescentes da RD Station, correspondentes a 337.981 ações ON, pelo montante de R$ 259 milhões, passando a deter integralmente a empresa.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.

Desastre no RS entra na pauta do Copom

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[07/05/24]

… Com a agenda esvaziada lá fora, os mercados em NY devem manter o entusiasmo com o início dos cortes do juro em setembro, atentos às falas dos Fed boys. Hoje é a vez de Neel Kashkari/Minneapolis (12h30), depois que seus pares de Richmond e NY assumiram uma mensagem mais alinhada a Powell, nesta 2ªF. Aqui, o Copom faz a primeira reunião para a Análise da Conjuntura, que baseará sua decisão para a Selic amanhã. Certamente, os eventuais impactos do desastre climático no Rio Grande do Sul serão discutidos, não apenas sob a ótica fiscal, mas também como pressão inflacionária com a esperada alta dos alimentos. Nenhum indicador está previsto. Já a agenda dos balanços segue movimentada, com Embraer (pré) e Carrefour Brasil, Engie, GPA, Prio, Raia Drogasil e Telefônica/Vivo (pós).

… Nesta 2ªF à noite, os resultados de Itaú Unibanco vieram em linha com o esperado, com lucro de R$ 9,703 bilhões, alta de 15,8% ante o 1Tri/23, mas o baixo crescimento da carteira de crédito (2,8%), segundo analistas, desperta preocupação com as margens.

… Depois de a ação de Itaú PN subir na B3, o ADR no after hours em NY operou estável. Confira abaixo no Em tempo… os balanços que foram divulgados ontem à noite e mais notícias sobre as companhias abertas.

… Ainda ontem à noite, a Câmara aprovou o projeto de decreto legislativo (PDL) anunciado pelo presidente Lula para acelerar a liberação de recursos para a recuperação dos estragos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Segue para o Senado.

… Arthur Lira apelou ao plenário para o “momento de união nacional” e disse que foi “chocante” o que viu na viagem que fez ao Estado no domingo, afirmando que o Congresso dará “com muita rapidez” as respostas para desburocratizar o envio de verbas.

… O PDL autoriza que a liberação de créditos extraordinários para o Rio Grande do Sul seja feita fora da regra fiscal. Foi a saída encontrada pelo Ministério da Fazenda para garantir que a meta fiscal de déficit zero não precisasse ser alterada.

… Se houvesse apenas a edição de uma medida provisória (MP) prevendo a liberação de crédito extraordinário, sem o PDL, como chegou a ser cogitado, os valores ficariam fora do limite de despesas, mas impactariam a meta de resultado primário.

… Por outro lado, uma nova PEC de Guerra, a exemplo do que foi feito na pandemia da Covid19, poderia trazer uma série de flexibilizações além da liberação dos recursos. Daí a decisão do presidente Lula de anunciar rapidamente a opção pelo decreto legislativo.

… Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, disse que os deputados tomarão outras medidas de excepcionalização para a reconstrução do RS, mas garantiu que “as regras fiscais vão ser exclusivamente flexibilizadas para atender o Estado”.

… No mercado, a despeito do apoio indiscutível ao socorro do governo federal para o Estado, a imprevisibilidade do impacto financeiro às contas públicas causa alguma apreensão, em meio a uma situação fiscal que já era considerada frágil.

EFEITOS NA INFLAÇÃO – Em paralelo, os economistas começam a projetar os efeitos da alta dos preços dos alimentos sobre a inflação. Extensa reportagem do Broadcast apurou que a tragédia climática deve elevar o IPCA/2024 em, pelo menos, 0,10 ponto porcentual.

… Itens como soja, leite, frutas e, principalmente, arroz devem ser os mais afetados. Além da perda de parte da safra, as chuvas causaram prejuízos à logística do Rio Grande do Sul, o que deve dificultar o escoamento da produção e limitar ainda mais a oferta.

… A estrategista de inflação da Warren Investimentos, Andréa Angelo, lembrou que, em 2008, em razão de um ciclone subtropical no Rio Grande do Sul que prejudicou a produção de arroz, o preço no atacado subiu 57% e demorou cinco meses para voltar.

… A economista também prevê pressão na inflação de curto prazo de itens como gasolina, proteínas e parte dos alimentos in natura.

… João Fernandes (Quantitas) está mais pessimista e estima que o efeito das chuvas no RS pode causar uma alta adicional de 0,20 pp no IPCA em um “cenário conservador”. “Em um cenário de maior estresse, a perda da safra de arroz pode ser de até 20%.”

… Outros economistas concordam que será inescapável um impacto sobre a inflação e esperam o efeito no IPCA de junho e de julho.

COPOM – Diante do imponderável, as dúvidas e incertezas sobre a extensão do desastre no Rio Grande do Sul colocam na mesa do Banco Central um novo fator de cautela, dando força à tese que já vinha majoritária de uma redução no ritmo de quedas da Selic.

… Já nesta 2ªF, a curva de juros futuros adicionou prêmios de risco, desprezando a queda das taxas dos Treasuries, enquanto o Ibovespa operou descolado dos ganhos em NY e o dólar se manteve nos níveis do último fechamento.

… Se, de um lado, o cenário externo teve um súbito alívio com o enfraquecimento do payroll, autorizando apostas para o corte de juro em setembro nos EUA, de outro, as coisas ficaram mais complicadas e imprevisíveis no Brasil (leia abaixo).

SEM AGENDA – O único indicador previsto para hoje, a balança comercial de abril, teve a divulgação adiada pela Secretaria de Comércio Exterior. Os dados sairão amanhã (4ªF), quando também serão informados o IGP-DI de abril e as vendas do varejo em março.

… Lula dá entrevista (9h) ao programa Bom Dia, Presidente, da EBC, e deve tratar da ajuda ao Rio Grande do Sul.

… Na Europa, saem as vendas no varejo na zona do euro (8h) e os balanços de Unicredit, BP e UBS. Em NY, saem os dados do crédito ao consumidor (16h). O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, fala às 12h30 e Walt Disney divulga balanço.

GUERRA – As Forças de Defesa de Israel anunciaram o início dos ataques e operações contra alvos do Hamas em Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza, após o Hamas aceitar a proposta de cessar-fogo elaborada pelo Egito e pelo Catar.

… O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a proposta “está longe das demandas essenciais” de Israel, mas que ainda enviaria negociadores para discutir o acordo, apesar do início das operações militares no sul de Gaza.

O PREÇO DA TRAGÉDIA – Sem saber ainda quanto vai custar a ajuda da União ao Rio Grande do Sul e seu impacto nas contas públicas, o mercado doméstico operou descolado do otimismo no exterior, nesta 2ªF.

… Às vésperas do Copom, as incertezas pesaram sobre os juros futuros, que penalizaram setores mais sensíveis na bolsa.

… E ainda há no cenário a possibilidade de piora da inflação via preços de alimentos por causa da perda da safra no Estado. Cálculos preliminares de algumas casas no mercado, como você viu acima, são de um impacto de +0,10pp no IPCA de 2024.

… Quem ainda esperava um corte de 0,50pp da Selic, considerando a melhora do IPCA com a desaceleração dos serviços e núcleos comportados, teve uma surpresa adicional, com a alta das expectativas de inflação na Focus, de 3,53% para 3,64%.

… A mediana para a Selic ao fim deste ano avançou de 9,50% para 9,63%. A de 2025 seguiu em 9%.

… Na B3, o juro para Jan25 subiu a 10,230% (de 10,146%) e o Jan26, a 10,450% (de 10,320%). Jan27 avançou a 10,765% (de 10,624%); Jan29, a 11,270% (de 11,140%), Jan31, a 11,480% (de 11,377%) e Jan33, a 11,570% (de 11,470%).

… Não serviram de alívio as contas do setor público consolidado, que mostraram superávit de R$ 1,177 bilhão em março, ante uma expectativa de déficit de R$ 1,7 bilhão. O resultado, segundo analistas, foi puxado pelos governos regionais.

… O risco fiscal manteve o dólar à vista em leve alta, com fechamento a R$ 5,0741 (+0,08%).

… Sem ímpeto para seguir NY, o Ibovespa também ficou perto da estabilidade (-0,03%, 128.465,69), com giro fraco, de R$ 18,3 bilhões. A ação da Braskem foi destaque, com um tombo de 14,53%, após a Adnoc, de Abu Dhabi, desistiu de comprar a fatia da Novonor.

… A expectativa de alta do preço do milho em função da tragédia no Rio Grande do Sul pressionou os frigoríficos.

… Marfrig caiu 4,92%, seguido por Minerva (-3,69%), esse último também pressionado pelo rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo BTG. BRF perdeu 3,23% e, na contramão, JBS fechou positiva (+0,08%).

… Os principais bancos ficaram sem direção única. Itaú subiu 0,62% (R$ 32,40), antes do balanço. BB ganhou 0,57% (R$ 28,38). Santander fechou estável (R$ 29,60). Bradesco ON (-1,36%; R$ 12,32) e Bradesco PN (-0,07%; R$ 13,77) ficaram no vermelho.

… Petrobras ON (+0,50%; R$ 42,22) e PN (+0,68%; R$ 40,16) e Vale (+0,30%; R$ 64,18) subiram, seguindo os ganhos de suas respectivas commodities. O Brent subiu 0,45%, a US$ 83,33 por barril, na ICE, e o minério de ferro avançou 2,63% em Dalian.

… Petz liderou as altas (+4,11%, R$ 5,07), seguida de Grupo Pão de Açúcar, +2,65% (R$ 3,48) e SLC Agrícola, +1,53% (R$ 18,59).

AINDA O PAYROLL – A expectativa de corte de juro pelo Fed neste ano reforçada pelo payroll continuou a animar investidores em NY, e as bolsas fecharam em alta pelo terceiro pregão consecutivo.

… As declarações de dirigentes do Fed no dia, mantendo alguma cautela, não nublaram o otimismo. Thomas Barkin (Richmond) disse esperar que os juros nos níveis atuais desacelerem ainda mais a economia e esfriem a inflação para a meta de 2%.

… O mercado de trabalho firme nos EUA, afirmou, dá tempo para que o Fed ganhe confiança na trajetória de queda da inflação.

… Para John Williams (NY), eventualmente haverá cortes nas taxas – mas a decisão sobre o timing vai depender dos dados.

… Boas notícias corporativas também deram impulso aos índices.

… A fabricante de chips Micron Technology subiu 4,7% depois que a Baird elevou sua recomendação. Super Micro Computer (+6,1%) e Advanced Micro Devices (+3,4%) subiram bem e Arm Holdings avançou 5,2% na expectativa de um bom balanço nesta semana.

… Na liderança do dia, o Nasdaq subiu 1,19% (16.349,25 pontos). Dow Jones, +0,46% (38.852,27). E S&P500, +1,03% (5.180,74).

… Nos Treasuries, o juro da Note-2 anos subiu a 4,830%, de 4,8192%, e o da Note-10 anos caiu a 4,488%, de 4,5138%. E no câmbio, o DXY ficou estável (+0,02%) em 105,051 pontos, com duas das principais moedas rivais do dólar sem grandes variações.

… O feriado no Reino Unido diminuiu os negócios e a libra teve alta marginal de 0,07% (US$ 1,2561). O euro ficou estável em US$ 1,0770 e o iene caiu 0,69%, a 153,93/US$, continuando a devolver as altas recentes, quando houve rumor de intervenção do BoJ.

… Na zona do euro, o PPI caiu 7,8% na comparação anual de março, um pouco mais que os 7,7% previstos, animando a confiança numa queda próxima dos juros. Dois dirigentes do BCE fizeram declarações positivas apontando para junho.

… Boris Vujcic argumentou que os dados justificam cortes de taxas, embora a política monetária deva continuar restritiva. Já Phillip Lane, economista-chefe, disse estar mais confiante que a inflação caminha para a meta oficial de 2% desde a reunião de abril.

EM TEMPO… ENAUTA anunciou ontem à noite lucro líquido de R$ 209 milhões no 1Tri, um salto de 77% ante o 1Tri/23. Já o Ebtida somou R$ 618 milhões, um crescimento de 81,2% na comparação anual, e a receita líquida aumentou 83%, para R$ 816 milhões.

TIM registrou lucro líquido normalizado de R$ 519 milhões no 1TRI, alta de 19% na comparação anual; Ebitda normalizado somou R$ 2,890 bilhões, crescimento de 10,7% em relação ao mesmo período de 2023.

REDE D’OR registrou lucro líquido de R$ 840,3 milhões no 1TRI, alta de 176,6% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 2,18 bilhões, avanço de 35% em relação ao mesmo período de 2023.

CCR teve lucro líquido ajustado de R$ 449 milhões no 1TRI24, alta de 41,5% s/ 1TRI23; Ebitda ajustado aumentou 4,6%, para R$ 2,06 bi.

TEGMA teve lucro líquido de R$ 37,5 milhões no 1TRI24, alta de 8% s/ 1TRI23.

VIVARA registrou lucro líquido de R$ 35,8 milhões no 1TRI, queda de 7,2% na comparação anual; Ebitda somou R$ 80,1 milhões, ficando estável em relação ao mesmo período de 2023.

GUARARAPES registrou prejuízo líquido de R$ 117 milhões no 1TRI, queda de 33,4% na comparação anual; Ebitda somou R$ 211,8 milhões, alta de 142,1% em relação ao mesmo período de 2023.

PAGUE MENOS registrou prejuízo líquido de R$ R$ 36,9 milhões no 1TRI, redução de 41,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 96,9 milhões, alta de 77,5% em relação ao mesmo período de 2023.

CBA registrou prejuízo líquido de R$ 30 milhões no 1TRI e reverte lucro líquido apurado um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 146 milhões, alta de 74% em relação ao mesmo período de 2023.

PETROBRAS reiterou que não há decisão a respeito de sua participação na Braskem e disse seguir com due dilligence na petroquímica para eventual exercício de tag along. Companhia doará R$ 5,6 milhões para auxiliar vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.

… Também SANTANDER anunciou medidas para clientes do Rio Grande do Sul, como redução em até 20% de juros de crédito pessoal.

PRIO. Produção de petróleo atingiu 92,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) em abril, avanço de 7,7% em relação a março, segundo dados preliminares.

COSAN. Bank of America (BofA) reduziu preço-alvo da ação da empresa de R$ 32 para R$ 23, mantendo recomendação de compra; banco considera o papel uma boa opção de longo prazo, visto o seu potencial de crescimento.

WEG informou que vai dar continuidade ao planejamento para participar do mercado de geração eólica nos EUA, utilizando sua fábrica de motores e geradores de alta tensão localizada em Mineápolis, no Minnesota, para também fabricar sua plataforma de aerogeradores.

AMERICANAS. Comitê Independente para apurar fraude na empresa divulgou cronograma de conclusão das investigações, previstas para serem encerradas nos primeiros meses do segundo semestre deste ano.

CVC. Conselho de Administração elegeu Felipe Pinto Gomes como novo diretor financeiro e de RI, substituindo José Carlos Wollenweber Filho.

IGUATEMI aprovou a abertura de novo prazo, entre 10/5 e 10/6, para conversão de ações ON em PN, para formação de units.

DEXCO suspendeu temporariamente operações na unidade do município gaúcho de Taquari.

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*com a colaboração da equipe do BDM Online

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