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Relatório Jolts faz preço em dia de agenda fraca e derruba juros; Ibovespa retoma os 118 mil

Atualizado 29/08/2023 às 12:08:54

Em dia de agenda fraca, o que seriam dois aperitivos para a bateria de indicadores americanos da semana — o relatório Jolts de vagas a preencher em julho e a confiança do consumidor em agosto do Conference Board — vieram muito abaixo das projeções e derrubam os rendimentos dos Treasuries americanos (2 anos a 4,901%, queda de 10,1 pontos-base; 10 anos a 4,153%, caindo 6,1 pbs), impulsionando as bolsas e derretendo juros nos prazos mais longos.

O Ibovespa retomou os 118 mil pontos (118.290,16, +1,00%), em linha com o apetite por risco em Nova York (Nasdaq +1,22%, S&P 500 +0,71%, Dow Jones +0,22%). Os dados estão longe de garantir que o ciclo de altas de juros nos EUA chegou ao fim, e os derivativos no CME Group mostravam até há pouco que a aposta majoritária (49%) para a reunião do Fed de 1º de novembro ainda era de alta de 0,25 pp.

Aqui, o dólar à vista fez mínima em R$ 4,8590 após o dado, mas já voltou aos R$ 4,87 (R$ 4,8738, caindo 0,08%). A curva DI segue estável no prazo mais curto (jan/24 a 12,405%) e enxuga mais prêmios na sequência: jan/25 a 10,485% (-4 pbs), jan/27 a 10,135 (-7,5 pbs) e jan/29 a 10,590% e jan/31 a 10,860% (ambas com queda de 9 pbs). (Lucia Boldrini +agências)

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