Bolsas europeias sobem com cessar-fogo às vésperas do deadline das tarifas
As bolsas europeias sobem com cessar-fogo entre Israel e Irã, o prazo iminente para tarifas dos EUA e os últimos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell. Enquanto a trégua no oriente Médio alivia preocupações sobre interrupções na cadeia de suprimentos, o prazo de 9/7 para acordos comerciais com o governo Trump está se aproximando, o que significa que as tarifas americanas podem em breve voltar ao radar dos mercados. A postura cautelosa de Powell sobre o impacto inflacionário das tarifas provocou mais críticas de Trump, que cogitou anunciar um nome para substituir Powell já em setembro, segundo o WSJ. Isso poderia minar a autoridade do presidente do BC pelo restante de seu mandato (até maio de 2026). Londres sobe +0,30%; Frankfurt +0,80% e Paris +0,29%; Stoxx 600 +0,30% (538,58).
Bolsas da Ásia ficam mistas esperando dados dos EUA; China cai e Japão fica positivo
A sessão asiática do mercado financeiro marcou um fechamento misto nesta quinta-feira com perdas em todas as bolsas da China e com alta forte no Japão. A atenção dos investidores asiáticos está voltada agora para os dados econômicos dos EUA, incluindo PIB do 1º Tri e encomendas de bens duráveis. Tóquio subiu forte em Tóquio com a proximidade do prazo para acordos comerciais (9/7) que podem ajudar a evitar tarifas mais altas impostas por Trump. O Nikkei 225 encerrou com alta de +1,66%. Na China, os mercados ficaram negativos com os índices Xangai (-0,22%), Shenzhen (-0,48%) e Hang Seng (-0,61%) para baixo. Na Coreia, o Kospi perdeu -0,92% e, em Taiwan, o índice Taiex teve ganho de +0,28%.
Ouça o Diário Econômico desta 5ªF, 26/06, com a economista-chefe do PicPay Ariane Benedito
No Diário de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comentou as reações dos mercados diante da perspectiva de corte de juros nos EUA e das incertezas geopolíticas. Já no Brasil, o real caiu frente ao dólar com aumento do risco fiscal. Para hoje, os destaques são o IPCA-15 e o Relatório de Política Monetária do BC, que podem mexer com juros e câmbio.