Giro dos Mercados

Petrobras e bancos ajudam Ibovespa a se descolar da cautela no exterior

Atualizado 11/06/2024 às 12:00:18

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O Ibovespa sobe descolado de NY, aos 121.591,81pontos (+0,69%), com apoio de bancos e de Petrobras. Mais cedo, a inflação anual do Brasil (+3,93%) aumentou mais do que o esperado (+3,88%) em maio, interrompendo sete meses de arrefecimento e elevando a pressão sobre os legisladores para manterem os juros estáveis ​​na próxima semana. No mês ficou em 0,46%.

É amplamente esperado que o BC interrompa a flexibilização e deixe a Selic em 10,5%. Alimentos e bebidas (+0,62%) ajudaram a impulsionar maio, com o efeito RS. Em NY, prevalece sentimento de cautela antes da decisão do Fed e do CPI (Dow -0,53%; S&P -0,18% e Nasdaq +0,21%). Com a expectativa generalizada de que o FOMC mantenha os custos dos empréstimos, amanhã, há menos certeza sobre as projeções trimestrais, o chamado “gráfico de pontos”.

Já o CPI deve mostrar que os preços estão esfriando nos EUA, mas ainda à frente da zona de conforto do BC. A demanda por proteção se intensificou também com o desconforto face à agitação política na Europa. Os maiores movimentos ocorrem nos mercados franceses (-1,29%). No câmbio, o dólar oscila e há pouco cedia ante o real a R$ 5,3422 (-0,27%), depois da máxima de R$ 5,3728. O DXY sobe 0,25% (105,412), enquanto os juros futuros acompanham a baixa dos rendimentos dos Treasuries. (Ana Katia)

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