Ibovespa acompanha exterior e cai com temor de entrada dos EUA na guerra Israel-Irã
A cautela prevaleceu hoje nas principais bolsas pelo mundo, com Trump indicando que os EUA podem entrar na guerra entre Israel e Irã, o que gerou temor quanto às consequências para a economia global.
O Ibovespa fechou em baixa de 0,30%, aos 138.840,02 pontos – com os investidores locais monitorando também as apostas quanto aos rumos da Selic, amanhã. O giro financeiro foi de R$ 22,7 bilhões.
A maior baixa do índice ficou com Usiminas PNA (-6,90%; R$ 4,59), em dia negativo para o setor, tendo sido afetada também pelo corte de recomendação pelo Itaú BBA. Vale aparece a seguir (-4,50%; R$ 51,41), em sessão neutra para o minério.
Na outra ponta, a disparada do petróleo mais uma vez impulsionou os papéis do segmento. Petrobras ON liderou os ganhos do Ibovespa com 2,95% (R$ 35,95). As PN da estatal subiram 2,27% (R$ 32,94).
Por sua vez, o dólar à vista registrou alta modesta diante do real e seguiu abaixo dos R$ 5,50, apesar do forte avanço da moeda americana no exterior, fechando com ganho de 0,20%, a R$ 5,4968.
Depois do avanço de ontem, o dia foi de queda em Wall Street na véspera da decisão do Fed, em meio ao aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.
Dow Jones caiu 0,70% (42.215,80). S&P500 recuou 0,84% (5.982,72). Nasdaq perdeu 0,91% (19.521,09). Os retornos dos Treasuries também cederam.
Juros futuros sobem com aversão ao risco devido a tensões geopolíticas; curtos ficam estáveis, à espera do Copom
Os juros futuros avançaram nesta terça-feira, com exceção da ponta curta, acompanhando o clima de aversão ao risco global, em meio à possibilidade agravamento da crise no Oriente Médio, caso os EUA decidam entrar no conflito entre Israel e Irã.
Já os vencimentos curtos ficaram praticamente estáveis, com investidores à espera da decisão do Copom desta quarta-feira, com o mercado dividido entre a manutenção da Selic em 14,75% ou uma nova alta de 0,25 pp dos juros, para 15% ao ano.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,860% (de 14,863% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,235% (14,170%); Jan/29 a 13,540% (13,454%); Jan/31 a 13,660% (13,597%); e Jan/33 a 13,720% (13,669%).
(Téo Takar)
Dólar segue comportado diante do real, mas dispara no exterior com risco de Trump entrar na guerra entre Israel e Irã
O dólar à vista registrou alta modesta diante do real e seguiu abaixo dos R$ 5,50, apesar do forte avanço da moeda americana no exterior, devido ao clima de maior aversão ao risco com os conflitos no Oriente Médio.
Lá fora, o mercado seguia à espera do resultado de uma reunião de Trump com seu conselho de segurança na Casa Branca, que pode levar os EUA a entrarem na guerra entre Israel e Irã.
Aqui, investidores monitoravam a votação para derrubada de vetos do presidente Lula no Congresso, que pode levar à ampliação dos gastos do governo, enquanto aguardam a decisão do Copom nesta quarta-feira.
O dólar à vista fechou em alta de 0,20%, a R$ 5,4968, após oscilar entre R$ 5,4664 e R$ 5,5076. Às 17h08, o dólar futuro para julho subia 0,22%, para R$ 5,5115.
Lá fora, o índice DXY disparava 0,84%, aos 98,817 pontos. O euro caía 0,71%, para US$ 1,1480. E a libra recuava 1,15%, a US$ 1,3422.
(Téo Takar)