Petroleiras recuam majoritariamente com baixa do petróleo

Os papéis do setor petroleiro caem em sua maioria como consequência do recuo dos contratos futuros de petróleo. Prio registra o pior desempenho do setor, com queda de 1,48% (R$ 43,33).

Brava Energia perde 0,96% (R$ 20,58); Petrorecôncavo cede 0,64% (R$ 15,46) e Petrobras PN tem baixa de 0,18% (R$ 32,47).

A exceção é Petrobras ON, que sobe 0,69% (R$ 35,22).

Bolsas europeias fecham em alta com sinais de desaceleração do Irã

As bolsas europeias fecharam em alta em meio ao alívio das tensões geopolíticas, após o WSJ noticiar que o Irã busca apaziguar as hostilidades com Israel e retomar as negociações sobre seu programa nuclear, sinalizando suas intenções por meio de intermediários árabes tanto para Israel quanto para os EUA.

Kering disparou 11,76% após uma notícia de que poderia contratar o principal executivo da Renault (-8,69%), Luca de Meo.

Um relatório separado afirmou que a Nissan planejou reduzir sua participação na Renault.

Fechamento: Frankfurt +0,91%; Londres +0,25%; Paris +0,75%; Madri  +1,51%; Stoxx 600 +0,38% (547,02).

Sinalização de trégua por parte do Irã eleva bolsas e derruba dólar

As bolsas ampliaram os ganhos e o dólar aprofundou as perdas com as notícias de que o Irã sinalizou que quer diminuir as hostilidades com Israel.

Segundo o WSJ, Teerã enviou mensagens a Tel Aviv e a Washington por meio de intermediários árabes, dizendo que estaria aberta a negociar, desde que os EUA não se juntem ao conflito.

Menos de 10 ações recuam no Ibovespa perto do meio-dia, com o índice avançando a 139.806,62 (+1,89%), enquanto NY amplia ganhos (Dow Jones +1,16%; S&P 500 +1,18% e Nasdaq +1,52%). Petrobras cai cerca de 1% em meio ao derretimento do petróleo (-4%).

A melhora no sentimento de risco derruba o dólar ante pares e emergentes, às vésperas das decisões de juros de uma série de BCs, incluindo Fed e BCB na Super Quarta.

O DXY cai a 97,854 (-0,34%) e aqui a moeda perde 0,68%, a R$ 5,5040, após mínima de R$ 5,4980.

Os juros acompanham a divisa e os rendimentos dos Treasuries em queda. Para o Copom, a expectativa é de que a Selic seja mantida em 14,75% ao longo do ano, o que foi refletido no Focus hoje.

O Fed também deve manter as taxas inalteradas, com o primeiro corte previsto para setembro (CME). (Ana Katia)