Fechamento: Ibovespa resiste a pressão de NY, se mantém em 150 mil pontos e renova recordes
Em dia de forte aversão ao risco nos mercados internacionais, com temor de correção de preços por um longo período após sucessivos recordes, o Ibovespa escapou da pressão e fechou com leve alta de 0,16%, aos 150.700,45 pontos, com forte giro, de R$ 25,3 bilhões. Ainda que residual, foi o décimo pregão consecutivo no azul, suficiente para estabelecer mais uma marca histórica.
O topo intradia também foi renovado nesta terça-feira, tendo alcançado 150.887,55 (+0,29%).
O desempenho vem na véspera do Copom, que deve manter a Selic em 15% ao ano, com o mercado atento a sinalizações sobre quando deve começar o ciclo de corte nos juros.
O destaque hoje ficou por conta de Petrobras (ON +0,94%, na máxima de R$ 32,09; e PN +0,50%, a R$ 30,25), que avançou na contramão do petróleo.
Vale caiu 1,12% (R$ 64,62), pressionada pelo recuo do minério e notícia de que seu conselho ainda não decidiu sobre um eventual pagamento de dividendos extraordinários.
O dólar à vista fechou em alta de 0,77%, a R$ 5,3989.
Em NY, o sentimento de aversão ao risco dominou a sessão em meio ao alerta de executivos de Wall Street contra os preços elevados no mercado de ações.
O segmento mais afetado foi o de tecnologia, após a Palantir Technologies, referência entre os investidores para o mercado de inteligência artificial, ter reportado resultados considerados decepcionantes no 3TRI. Os ativos da empresa terminaram o pregão com queda de 7,95%.
Por sua vez, Dow Jones caiu 0,53% (47.085,24). S&P500 baixou 1,17% (6.771,55). Nasdaq recuou 2,04% (23.348,64). Os retornos dos Treasuries também cederam.
Fechamento dos Mercados
▫️ IBOVESPA: +0,16% | 150.700,45 pts
▫️ DOW JONES: -0,48% | 47.336,68 pts
▫️ S&P500: -1,17% | 6.771,55 pts
▫️ NASDAQ: -2,04% | 23.348,64 pts
▫️ DÓLAR: +0,77% | R$ 5,3989
▫️ EURO: +0,46% | R$ 6,2001
▫️ BITCOIN: -5,80% | US$ 100.840,00
Fechamento: Ibovespa resiste a pressão de NY, se mantém em 150 mil pontos e renova recordes
Em dia de forte aversão ao risco nos mercados internacionais, com temor de correção de preços por um longo período após sucessivos recordes, o Ibovespa escapou da pressão e fechou com leve alta de 0,16%, aos 150.700,45 pontos, com forte giro, de R$ 25,3 bilhões. Ainda que residual, foi o décimo pregão consecutivo no azul, suficiente para estabelecer mais uma marca histórica.
O topo intradia também foi renovado nesta terça-feira, tendo alcançado 150.887,55 (+0,29%).
O desempenho vem na véspera do Copom, que deve manter a Selic em 15% ao ano, com o mercado atento a sinalizações sobre quando deve começar o ciclo de corte nos juros.
O destaque hoje ficou por conta de Petrobras (ON +0,94%, na máxima de R$ 32,09; e PN +0,50%, a R$ 30,25), que avançou na contramão do petróleo.
Vale caiu 1,12% (R$ 64,62), pressionada pelo recuo do minério e notícia de que seu conselho ainda não decidiu sobre um eventual pagamento de dividendos extraordinários.
O dólar à vista fechou em alta de 0,77%, a R$ 5,3989.
Em NY, o sentimento de aversão ao risco dominou a sessão em meio ao alerta de executivos de Wall Street contra os preços elevados no mercado de ações.
O segmento mais afetado foi o de tecnologia, após a Palantir Technologies, referência entre os investidores para o mercado de inteligência artificial, ter reportado resultados considerados decepcionantes no 3TRI. Os ativos da empresa terminaram o pregão com queda de 7,95%.
Por sua vez, Dow Jones caiu 0,53% (47.085,24). S&P500 baixou 1,17% (6.771,55). Nasdaq recuou 2,04% (23.348,64). Os retornos dos Treasuries também cederam.
Fechamento dos Mercados
▫️ IBOVESPA: +0,16% | 150.700,45 pts
▫️ DOW JONES: -0,48% | 47.336,68 pts
▫️ S&P500: -1,17% | 6.771,55 pts
▫️ NASDAQ: -2,04% | 23.348,64 pts
▫️ DÓLAR: +0,77% | R$ 5,3989
▫️ EURO: +0,46% | R$ 6,2001
▫️ BITCOIN: -5,80% | US$ 100.840,00
Pessimismo externo pressiona dólar
O medo que bateu em Nova York de que a bolha das empresas de tecnologia esteja perto de estourar trouxe pressão ao dólar em escala global e, por aqui, o real ainda perdeu fôlego por causa da fraqueza do petróleo e do minério.
Perto de R$ 5,40, a moeda americana subiu 0,77%, a R$ 5,3989. Lá fora, o índice DXY avançava 0,38% no final da tarde, rompendo a linha dos 100 pontos (100,255).
O euro caía 0,39%, a US$ 1,1455, e a libra perdia 0,97%, a US$ 1,301. Só o iene escapava em alta, de 0,35%, a 153,66/US$.
Em véspera de Copom, os contratos futuros de juros monitoraram a queda de 0,4% da produção industrial medida pelo IBGE em setembro, após alta de 0,7% em agosto. O resultado, em linha com o esperado, confirma os sinais de desaceleração gradual da atividade.
Mas a comunicação do BC amanhã no comunicado ainda deve vir conservadora, para evitar que o mercado antecipe as apostas de corte da Selic para dezembro.
No fechamento, o DI para Jan/27 caiu a 13,870% (de 13,887% no pregão anterior); Jan/29 subiu a 13,120% (de 13,100%); Jan/31, a 13,425% (de 13,375%); e Jan/33, a 13,605% (de 13,540%).