Governo pode entrar hoje no STF para manter IOF

… Painel do Fórum de Sintra, em Portugal, reúne hoje (10h30) os presidentes do Fed, Jerome Powell; do BoJ, Kazuo Ueda; do BoE, Andrew Bailey; e do BCE, Christine Lagarde. A agenda internacional prevê, ainda, índices PMIs industriais na Europa e nos EUA, onde também será divulgado o relatório Jolts de abertura de vagas – importante na semana do payroll (5ªF), que acelera as expectativas de corte antecipado do juro. NY também acompanha as negociações para os acordos comerciais e os impactos do projeto fiscal de Trump. Aqui, em dia sem indicadores, será lançado o Plano Safra, enquanto o mercado monitora a crise político-institucional, que ameaça escalar com a decisão do governo de judicializar o caso para manter o decreto do presidente Lula que elevou as alíquotas do IOF.

… Segundo apurou o Valor, o governo deve entrar nesta 3ªF com uma ação no STF para questionar a derrubada do decreto que elevou as alíquotas do IOF. O Executivo será autor de um recurso próprio, em paralelo à ADIN do PSOL que já transmita na Corte.

… Um dos pontos do questionamento da AGU deverá ser o descumprimento de um dispositivo constitucional que permite ao Congresso “sustar os atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”.

… No entendimento do governo, é direito do Executivo elevar as alíquotas do IOF, como ato do seu poder regulamentar.

… A arrecadação prevista com o decreto – estimada em R$ 12 bilhões pela Receita – é considerada fundamental pela equipe econômica para atingir a meta de déficit zero este ano, prevista no arcabouço fiscal.

… Apesar do recesso do Judiciário a partir de hoje, o ministro Alexandre de Moraes vai trabalhar e já analisa a ação do PSOL contra o PDL. Uma decisão liminar do ministro, designado como relator do caso, poderá sair a qualquer momento.

… Ao contrário das especulações de bastidores da semana passada, Lula decidiu não chamar Motta e Alcolumbre para conversar.

… O Planalto está convencido de que não pode deixar pra lá ou sairá desse embate ainda mais enfraquecido e nas mãos do Congresso. A indignação no governo é geral, baseando-se na avaliação de que os presidentes da Câmara e do Senado “quebraram um acordo”.

… Não só Haddad, mas também o presidente Lula reforçam o discurso da justiça tributária que transfere ao Congresso a responsabilidade de não atender os mais pobres, o que levou Motta a acusar o governo de promover uma “polarização social” no País.

… Nas redes sociais, logo pela manhã, divulgou vídeo no qual afirma que o Planalto “alimenta o nós contra eles”.

… No Globo, a colunista Bela Megale informou que Hugo Motta mandou um recado duro ao governo sobre as consequências de ir ao STF para questionar derrubada do IOF, afirmando que o gesto só fará o Congresso querer dobrar a aposta nos embates com o Planalto.

… “Se o governo judicializar, abrirá mão de governar com os parlamentares para governar com o STF.”

… Pouco depois, Haddad reagiu, dizendo que o governo Lula vai continuar fazendo justiça social. “Pode gritar, pode discutir, não podemos esquecer que estamos entre as dez piores economias do mundo entre distribuição de renda.”

… Também Lula disse, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que um país “começa a ser justo pela tributação”.

… Em contrapartida à “traição” do Congresso, o presidente engaveta o projeto que aumentou o número de deputados de 513 para 531. Ele não deve vetar, mesmo porque os três líderes do governo votaram a favor, mas também não deve sancionar.

… Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, promulgar a matéria, arcando com o ônus da proposta que caiu muito mal.

HERÓI – Em rota de colisão com o governo após comandar a sessão que derrubou as mudanças no IOF, Hugo Motta recebeu homenagem de empresários e políticos da direita e da centro-direita em São Paulo, em jantar na casa de João Doria.

… Em discurso no evento, Motta afirmou que não quer “arroubos e nem criar instabilidade”, mas que a votação da última semana “foi o retrato de um Parlamento muito aguerrido, pronto para fazer um enfrentamento a favor do País”.

… Já Doria disse que Motta convenceu os parlamentares de que a derrubada do IOF não era contra o governo Lula e sim uma “decisão a favor do Brasil”. “Eu mandei mensagem pra ele essa semana e agora reafirmo: Hugo, você é o herói do Brasil”.

… Nas redes sociais, Doria escreveu: “Recebemos em nossa casa para jantar o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, que tem se revelado uma grande liderança, dedicado às causas do Brasil. O empresariado aplaude sua postura, equilíbrio e firmeza.”

ACORDOS COMERCIAIS – A decisão do Canadá de revogar o imposto retroativo sobre serviços digitais deu impulso às negociações com os EUA, projetando a expectativa de que novos acordos comerciais poderão ser anunciados antes do dia 9.

… O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, garantiu que haverá uma “enxurrada de acordos” antes de acabar o prazo da trégua das tarifas recíprocas, afirmando que a decisão de estender o tempo de negociações dependerá de Trump.

… “Ainda podemos voltar às tarifas de 2 de abril. Se as nações forem recalcitrantes, as tarifas poderão aumentar novamente.”

… Segundo informou a Casa Branca, Trump planeja fazer uma reunião nesta semana com sua equipe de comércio para definir tarifas.

… Entre os países que estão com as negociações bem encaminhadas está a Índia, que deve fechar em breve um acordo. Já o Japão está na mira de Washington. Trump foi às redes sociais para dizer que enviará “apenas uma carta” ao governo de Tóquio.

… A União Europeia deve aceitar as tarifas universais, mas buscará isenções, segundo fontes da Bloomberg.

… A UE estaria disposta a aceitar uma tarifa de 10% sobre muitas de suas exportações. Em troca, negocia a isenção para os setores de automóveis e peças automotivas, além de uma redução de 50% sobre aço e alumínio exportados aos EUA.

MAIS CORTES – Goldman Sachs antecipou sua previsão de queda do juro pelo Fed, de dezembro para setembro, citando um impacto das tarifas na inflação menor que o esperado anteriormente. O banco agora espera três cortes neste ano.

… Trump voltou a pressionar o Fed e a dizer que os juros deveriam estar “em 1% ou até menos”. “Jerome, você está, como sempre, muito atrasado. Você está custando uma fortuna aos EUA — e continua fazendo isso. Você deveria reduzir os juros drasticamente!”

… No Brasil, o Bradesco manteve a expectativa de corte da Selic ainda este ano, afirmando que o cenário macroeconômico global positivo neste primeiro semestre permitirá ao Banco Central reduzir a taxa de juro básica em 0,50pp em dezembro.

… O banco ainda reduziu a projeção do dólar frente ao real para R$ 5,50, avaliando que as incertezas das tarifas e a política fiscal dos EUA enfraqueceram o dólar. A estimativa do IPCA/2025 foi revista de 5,4% para 5% e para o PIB subiu de 1,9% para 2,1%.

… Nesta 2ªF, com o dólar no menor valor desde setembro do ano passado (R$ 5,43), a expectativa de corte antecipado dos juros pelo Fed derrubou os yields dos Treasuries e afundou a curva do DI, influenciada também pelo Caged mais fraco (leia abaixo).

CHINA HOJE – PMI/Caixin industrial subiu de 48,3 em maio para 50,4 em junho, superando a expectativa de 49,8.

JAPÃO HOJE – O PMI industrial subiu de 49,4 em maio para 50,1 em junho. O indicador voltou a ficar no patamar neutro de 50, indicando estabilidade da atividade. Esse é o maior nível do PMI industrial japonês desde maio/24.

MAIS AGENDA – Índices PMI industrial de junho (leitura final) serão divulgados à primeira hora do dia na Alemanha, Zona do Euro e Reino Unido. Nos EUA, o dado da S&P Global (10h45) tem previsão de 49,3 (52 em maio). Às 11h, sai o ISM, que deve ficar em 49,1.

… Também às 11h, o Depto do Trabalho divulga o relatório Jolts, com abertura de vagas em maio. Previsão de estabilidade: 7,30 milhões.

… O Fórum de Sintra, em Portugal, reúne em painel às 10h30 os presidentes de Fed, do BCE, BoE e BoJ. O Brasil é representado em painel mais cedo (8h30) pelo diretor de Política Monetária do Banco Central, Diogo Guillen.

… O IPC-S de junho (8h) deve registrar alta de 0,21%, na mediana de pesquisa do Broadcast.

PLANO SAFRA – Será apresentado no Planalto, com a presença do presidente Lula, com previsão de R$ 8 bilhões a mais para o período de 2025/2026, com um total de R$ 516,2 bilhões para a agricultura empresarial, segundo apurou o Estadão.

TRUMPOLIM – As notícias de que as negociações comerciais dos EUA estão avançando pouco antes do deadline da retomada das tarifas recíprocas (9/7) enfraqueceram o dólar globalmente e deram uma injeção de ânimo ao real.

… Desde setembro, a moeda brasileira não valia tanto contra a rival americana, que caiu 0,89% ontem, para R$ 5,4341. O real foi tão bem nesta 2ªF, que marcou o melhor desempenho da lista das divisas mais líquidas do mundo.

… Houve sim o fator especulativo da briga de fim de mês da ptax (-0,34%; R$ 5,4571), com a atuação mais firme dos vendidos. Mas a queda de quase 5% do dólar em junho e de 12% no primeiro semestre revela tendência de baixa.

… Por si só, a Selic alta do jeito que está já explicaria, em grande medida, o fluxo para o câmbio, justificando a apreciação do real. Mas tem o “plus a mais” do exterior, com a reputação do dólar em xeque e cortes do Fed à vista.

… Se Trump aliviar a barra do tarifaço e esvaziar as pressões inflacionárias contratadas, a leitura do mercado é de que, eventualmente, o juro dos EUA possa cair até três vezes este ano (setembro, outubro e dezembro).

… Trump diz que todo o conselho do Fed deveria “se envergonhar por permitir taxas tão altas”.

… Mas como Powell, o dirigente Raphael Bostic resiste à pressão. “O Fed tem tempo para esperar para ver”, defende. “Precisamos de mais informações [tarifas] para saber o que vem a seguir em termos de política monetária”.

… Mas é promissor ver Bessent falando em uma “onda de acordos comerciais” nos próximos dias, enquanto as negociações com o Canadá serão retomadas e a UE estaria disposta a aceitar tarifa universal de 10%.  

… Na medida em que uma redução dos riscos protecionistas pode reprecificar o tamanho da flexibilização do Fed, o índice DXY atingiu ontem seu menor valor em três anos. Fechou em queda de 0,54%, abaixo dos 97 pontos (96,875).

… Foi um semestre difícil para o índice do dólar (-10,7%), com a supremacia da moeda americana sendo posta à prova, diante de toda a turbulência armada por Trump, que abalou as convicções do mercado em relação ao câmbio.

… Ontem, o iene (144,15/US$), o euro (+0,60%, a US$ 1,1780) e a libra (+0,09%, a US$ 1,3722) voltaram a subir.

#TMJ – Sem desperdiçar a oportunidade, a curva do DI aproveitou para colar na queda do dólar e derreter na ponta longa para o menor nível do ano, refletindo os progressos nas negociações comerciais com os EUA e o Caged fraco.

… A criação de 148,9 mil vagas de empregos formais, abaixo da mediana das estimativas, de 171,8 mil, levantou a lebre de que o mercado de trabalho possa estar, finalmente, exibindo os primeiros sinais de redução de ritmo.

… Até agora, a mão-de-obra vinha bombando e era um dos melhores argumentos para o Copom não se precipitar sobre o início do ciclo de cortes do juro. A se confirmar a perda de fôlego do emprego, o jogo da Selic pode mudar.

… Também as expectativas de inflação para este ano não param de cair na Focus. A mediana das apostas para o IPCA está agora em 5,20%, contra 5,68% no início de março. Segue muito acima ainda da tolerância da meta, de 4,5%.

… Mas alguns economistas ouvidos pelo Valor já veem inflação em 5% ou menos este ano, diante da fraqueza global do dólar, da melhora nos preços dos alimentos e de um arrefecimento recente na inflação do setor de serviços.

… Pelo menos três casas revisaram ontem o cenário para o IPCA. O Banco Inter já espera inflação abaixo de 5,0% no ano, de 4,9%, contra 5,3% anteriormente. A Santander Asset Management Brasil (SAM) reduziu de 5,3% para 5,1%.

… O Bradesco, como se viu, diminuiu sua estimativa de 5,4% para 5,0% e mantém a expectativa de corte da Selic em dezembro, apesar de o Copom se lançar a todos os esforços contra um início prematuro do ciclo de queda.

… De ponta a ponta, os juros futuros caíram ontem, despencando no trecho longo ao menor nível desde novembro.

… No fechamento, o DI para Jan/26 marcava 14,925% (de 14,931% no ajuste anterior); Jan/27, 14,095% (contra 14,181% na última 6ªF); Jan/29, 13,070% (de 13,316%); Jan/31, 13,170% (de 13,477%); e Jan/33, 13,270% (13,600%).

… O tombo dos juros deu um choque de otimismo nas ações mais sensíveis ao ciclo econômico (varejo, consumo e construtoras). MRV (+7,6%) teve o preço-alvo elevado pelo Citi de R$ 6,40 para R$ 6,70 e liderou os ganhos do Ibov.

… Eztec avançou 3,42% e Cyrela, +2,03%. No varejo, o dia foi de rali para a Magalu (+5,91%), Vivara (+3,25%), Assaí (+1,99%) e Natura (+1,66%). Azzas 2154 disparou 4,70%, após divulgar mudanças em seu conselho de administração.

NA TORCIDA – Além de o Ibov ter incorporado o impacto positivo da queima de prêmios no DI, refletiu o cenário externo, com a esperança de que a guerra comercial seja superada e libere o Fed para baixar o juro o quanto antes.

… O índice à vista da bolsa doméstica terminou o dia com ganho de 1,45%, aos 138.854,60 pontos, e giro de R$ 20,5 bilhões. No acumulado de junho, o Ibovespa avançou 1,33%. No primeiro semestre, ligou o turbo e subiu 15,44%.

… Foi o melhor resultado para o período desde 2016, segundo dados compilados pelo Valor. As incertezas sobre a política tarifária dos EUA favoreceram a rotação global de portfólios e uma entrada de k externo na bolsa brasileira.

… Destaques de alta na primeira metade do ano, os bancos faturaram os balanços fortes do 1Tri. Bradesco PN disparou mais de 50% desde que 2025 começou. Ontem, o papel operou em alta de 1,57%, cotado a R$ 16,83.

… As ações do setor financeiro começaram a semana subindo em bloco: Bradesco ON com valorização de 1,61%, a R$ 14,51; Itaú PN avançou 1,87%, a R$ 36,95; Santander unit, +1,85%, a R$ 29,69; e BB ON, +1,66%, a R$ 22,09.

… Vinda de uma escala recentes, as ações da Vale aproveitaram para testar alguma realização de lucros no pregão de ontem (-0,66%, a R$ 52,65), tendo como gatilho o PMI oficial industrial da China, abaixo de 50 há três meses.

… CSN perdeu 0,80%, a R$ 7,44, e Usiminas, -0,72%, a R$ 4,12. O Valor noticiou que o Cade deu 60 dias para a CSN apresentar plano de venda das ações que detém na Usiminas, no imbróglio que se arrasta há mais de uma década.

… Petrobras ON avançou 0,86% (R$ 34,09) e PN subiu 0,54% (R$ 31,38), apesar de o petróleo Brent ter caído 0,24%, a US$ 67,61 por barril, antecipando aumento da produção pela Opep+ no próximo domingo, em 411 mil bpd.

… Caso confirmado, esse será o quarto aumento consecutivo na oferta pelo cartel e os seus aliados e o acréscimo total atingirá 1,78 milhão de bpd no ano, o equivalente a mais de 1,5% da demanda global total.

TOMORROWLAND – Como disse a equipe de estrategistas de ações americanas do Morgan Stanley, o mercado acionário de NY não vai esperar por um sinal explícito de mudança mais dovish do Fed e tende a se antecipar.

… Pensando lá na frente e de olho nas negociações comerciais de Trump, o S&P 500 (+0,52%, a 6.204,95 pontos) e o Nasdaq (+0,47%, a 20.369,73 pontos) renovaram os picos históricos. O Dow Jones subiu 0,63%, a 44.094,77 pontos.

… No mês de junho, as altas acumuladas pelos três principais índices acionários de Wall Street foram de, respectivamente, 4,96%, 6,57% e 4,32%. Nos últimos seis meses, foram de 5,50%, 5,48% e 3,64%, pela ordem.

… “O mercado financeiro parece ter a impressão de que os argumentos para cortes de juros pelo Fed cresceram, conforme os efeitos das tarifas do governo Trump seguem nulos”, avalia o banco canadense BMO, em nota.

… O juro da Note de 2 anos caiu a 3,722%, contra 3,737% no pregão anterior, e o de 10 anos, a 4,237%, de 4,273%.

EM TEMPO… TELEFÔNICA BRASIL, dona da Vivo, declinou de informar se procede a informação da imprensa espanhola sobre potencial venda de parte da companhia. “A empresa não vai comentar”, afirmou ao Broadcast

… Segundo o veículo El Economista, o grupo espanhol Telefónica, controlador da Telefônica Brasil, está analisando alternativas para levantar recursos que lhe permitam fazer aquisições e consolidar o mercado na Europa…

… Para isso, o grupo poderia realizar um aumento de capital e vender cerca de 20% do capital da Telefônica Brasil, do qual atualmente detém 70%.

RD SAÚDE aprovou pagamento de R$ 131,8 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,0769 por ação, com pagamento até 5/12; ex em 4/7.

EQUATORIAL ENERGIA anunciou a realização da sua nona emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor de R$ 300 milhões.

NEOENERGIA concluiu venda de 70% da usina hidrelétrica de Baixo Iguaçu para a Copel por R$ 1,05 bilhão; com a venda, a empresa não detém mais nenhuma participação na usina.

ENEVA contratou financiamento de R$ 500 mi junto ao Banco da Amazônia, com repasse de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), para avançar na construção e implementação do Projeto Azulão.

AMBIPAR informou que sua AGE, iniciada e suspensa em 25/6, foi retomada ontem, mas acabou sendo cancelada pelos acionistas presentes…

… Assembleia tinha como objetivo deliberar sobre a proposta de reorganização societária divulgada em fato relevante de maio…

… De acordo com a companhia, assembleia será reconvocada oportunamente, após confirmação das formalidades para implementação da primeira etapa…

… Empresa fez parceria com a B3 Digitas para a negociação de créditos de carbono tokenizados; cada token AMBI equivale a uma tonelada de crédito de carbono certificado e a negociação dos ativos deve começar no dia 8 de julho.

BB SEGURIDADE aprovou a distribuição de R$ 3,770 bilhões em dividendos; valores a serem distribuídos por ação e data de pagamento serão informados após a divulgação dos resultados do 2TRI, prevista para 4/8.

REVISÃO DO NOVO MERCADO. Conselho do ASSAÍ aprovou 21 das 25 cláusulas da proposta da B3; CBA aprovou 20 itens; ENEVA aprovou 18 itens; JHSF aprovou 16 itens; e EZTEC aprovou 13 itens…

… COGNA, ALLOS, MAGAZINE LUIZA, EQUATORIAL, HAPVIDA e LWSA rejeitaram integralmente a proposta; BRAVA ENERGIA rejeitou quatro propostas e se absteve em relação às outras 21 medidas.

LWSA. Conselho aprovou aumento do capital social, em decorrência do 14º plano de opção de compra de ações da empresa, no valor de R$ 5.447.274,00, mediante a emissão de 3.112.728 ações ON, com o preço de R$ 1,75 cada…

… Com o aumento, capital social passou a ser de R$ 2.825.298.694,67, repartido em 565.999.206 papéis ON.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.

Ibovespa sobe puxado por cenário externo e Caged; S&P500 e Nasdaq renovam máximas históricas

A bolsa brasileira fechou em alta nesta segunda-feira, embalada pelo bom humor do mercado americano, que aposta em pelo menos dois cortes de juros nos EUA neste ano.

Por aqui, o Caged de maio (148,9 mil vagas) mais fraco que o esperado (171,8 mil) reduziu os juros futuros e impulsionou ações domésticas.

O Ibovespa terminou com ganho de 1,45%, aos 138.854,60 pontos, após bater máxima de 139.102 pontos. O giro foi de R$ 20,5 bilhões. No acumulado de junho, o indicador avançou 1,33%, fechando o 1º semestre com valorização de 15,44%.

Petrobras ON avançou 0,86% (R$ 34,09) e PN subiu 0,54% (R$ 31,38). Após fortes altas na semana passada, Vale caiu 0,66% (R$ 52,65), contramão do minério. 

O dólar à vista terminou esta última sessão de junho em forte queda diante do real, na menor cotação desde 19 de setembro do ano passado. A moeda fechou em baixa de 0,89%, a R$ 5,4341. Em junho, acumulou baixa de 4,99% e, no 1º semestre, de 12,07%.

Por sua vez, as bolsas em NY registraram alta neste último pregão do mês e do semestre, com S&P500 e Nasdaq renovando máximas históricas, movimento também sustentando pelo progresso nas negociações comerciais dos EUA, às vésperas do fim da trégua das tarifas recíprocas.

Dow Jones subiu 0,63% (44.094,77). S&P500 ganhou 0,52% (6.204,95). Nasdaq avançou 0,47% (20.369,73). Em junho, a alta acumulado foi de, respectivamente, 4,32%, 4,96% e 6,57%. Nos últimos seis meses, o ganho foi de, respectivamente, 3,64%, 5,50% e 5,48%.

Já os retornos dos Treasuries cederam.

Juros longos derretem em linha com o dólar

Já as taxas curtas praticamente não se mexeram, dado que o cenário da política monetária de curto prazo já está dado e o Caged de maio (149 mil vagas), divulgado hoje, veio abaixo do esperado (171,8 mil), indicando que a economia doméstica está em desaceleração.

No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,925% (de 14,931% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,095% (14,181%); Jan/29 a 13,070% (13,316%); Jan/31 a 13,170% (13,477%); Jan/33 a 13,270% (13,600%).