Dólar avança globalmente por aversão ao risco com guerra no Oriente Médio
Aqui, a moeda sobe a R$ 5,5370 (+0,22%), em sessão de agenda esvaziada, com o fiscal no radar, após derrota do governo no projeto do IOF.
Autoridades iranianas prometeram vingança e cogitam bloquear o Estreito de Ormuz, o que eleva o petróleo e aciona o medo da inflação em um cenário de fraqueza nos dados americanos e políticas comerciais erráticas de Trump.
Assim, o DXY salta 0,61%, acima das máximas da semana passada, mas abaixo de 100 (99,311). Os rendimentos dos Treasuries sobem e os juros futuros acompanham.
Mais cedo, o Focus revisou para baixo a inflação do ano e para cima as projeções de crescimento e da Selic em 2025, após Copom elevar a taxa a 15%, indicando que pode interromper o ciclo na próxima reunião, mas que não hesitará em elevar os juros caso necessário.
Petróleo modera ganhos após disparar com ataques dos EUA
Há pouco o Brent para agosto subia 0,98%, a US$ 76,22, e o WTI para agosto, +0,92%, a US$ 74,52. A incerteza é sobre como o Irã responderá e qual é a posição da Casa Branca em relação a um conflito com a República Islâmica. A mídia iraniana relatou que o país estava considerando bloquear o Estreito de Hormuz em retaliação aos ataques. A medida poderia cortar uma rota de navegação crucial no Oriente Médio e interromper o fornecimento de petróleo e gás da região.
Bolsas europeias são mistas enquanto investidores avaliam impacto de ataques dos EUA ao Irã
O Irã não deu nenhuma indicação clara sobre como planeja responder ao ataque, afirmando que reserva todas as opções para se defender e também alertou sobre “consequências permanentes”. A República Islâmica chamou Trump de “apostador” e pareceu sugerir que os ataques do fim de semana ampliaram o leque de alvos legítimos para suas forças militares. O país está considerando bloquear o Estreito de Hormuz e pode atacar uma das várias bases militares americanas localizadas em toda a região. Londres sobe 0,10%; Frankfurt cai 0,35% e Paris -0,41%; o Stoxx 600 -0,13% (535,86).
