EUA fazem maior confisco de Bitcoin da história; SNX sobe 190% com nova DEX
Bitcoin (BTC) – variação 24h +0,42%
Ethereum (ETH) – variação 24h: +2,91%
Tether (USDT) – variação 24h 0,00%
BNB (BNB) – variação 24h: -0,80%
XRP (XRP) – variação 24h: +2,27%
SOLANA (Sol) – variação 24h: +3,69%
USDC (USDC) – variação 24h: +0,01%
Dogecoin (DOGE) – variação 24h: +1,07%
TRON (TRX) – variação 24h: +2,10%
Cardano (ADA) – variação 24h: +1,62%
Atualização de 15/10/25 às 10h17 | Fonte: [investing.com]
Principais notícias e indicadores
- Crash de US$ 19 bi foi “desalavancagem controlada”, diz analista: A liquidação recorde da última sexta-feira, que derrubou o mercado em US$ 19 bilhões, foi resultado de uma “desalavancagem natural”, segundo Axel Adler Jr, da CryptoQuant. Dados on-chain indicam que 93% das liquidações foram orgânicas, enquanto traders acusam formadores de mercado de agravarem o colapso ao retirar liquidez das exchanges.
- Governo dos EUA realiza maior confisco de Bitcoin da história: Autoridades americanas apreenderam 127 mil BTC (avaliados em US$ 15 bilhões) ligados a Chen Zhi, operador de um esquema de lavagem de dinheiro e mineração ilegal. Processos indicam que o FBI explorou uma vulnerabilidade conhecida como “Milk Sad”, possivelmente sendo o autor do maior hack de Bitcoin já registrado.
- “Baleia de Trump” aposta US$ 485 milhões contra o Bitcoin: Conhecida como Trump Insider Whale, a baleia ampliou posições vendidas em Bitcoin, lucrando quase US$ 200 milhões na liquidação de 10 de outubro. Segundo a Arkham Intelligence, o investidor possui US$ 5,5 bilhões em ativos, e sua movimentação reforça o sentimento de cautela no mercado, mesmo com compras institucionais da BlackRock oferecendo algum suporte.
- Synthetix (SNX) dispara 190% em um mês com expectativa de nova DEX: O token SNX acumula alta de 190% nos últimos 30 dias, impulsionado pelo anúncio do lançamento de sua exchange descentralizada perpétua na rede Ethereum. O projeto deve estrear no quarto trimestre e vem atraindo atenção por operar com liquidação on-chain e taxas zero. Analistas classificam a recente correção como “saudável” após o forte rali.
Resumo do mercado
O mercado cripto segue em clima de volatilidade após o crash de US$ 19 bilhões, com novas apostas de queda e uma escalada regulatória nos EUA. Enquanto o governo americano confirma o maior confisco de Bitcoin da história e investidores institucionais ajustam posições, tokens como SNX continuam a se destacar por inovações em DEXs. A combinação de liquidez reduzida e cautela macro mantém o setor em modo defensivo.
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Abertura: Dólar cai com exterior e juros estão mistos após dados do varejo
O dólar cai a R$ 5,4548 (-0,28%), em sessão de queda generalizada da moeda, após Jerome Powell sinalizar corte de juros nos EUA no curto prazo.
Os investidores monitoram a temporada de balanços nos EUA, em meio a tensões comerciais e paralisação do governo federal
Segundo o secretário do Teasouro Scott Bessent, o shutdown prejudica a economia em US$ 15 bilhões por dia.
No CME as apostas são majoritárias por corte de 50pb em outubro e dezembro. O DXY cai 0,11% (98,943).
Aqui, os juros futuros abriram perto do ajuste a agora estão mistos, com Jan/27 subindo a 14,020%, de 13,99%.
Isso acontece após as vendas do varejo (+0,2%) terem vindo dentro das estimativas, interrompendo uma sequência de quatro meses de quedas e apoiar o BC conservador.
Nos Treasuries, a ponta mais longa recua.
Comércio em agosto
Igor Cadilhac
O volume de vendas do varejo restrito avançou 0,2% em agosto, enquanto o varejo ampliado — que inclui veículos, motos, autopeças, materiais de construção e atacarejos — registrou alta de 0,9%. Ambos os resultados vieram praticamente em linha com as nossas projeções (0,3% e 0,7%, respectivamente). Com esse desempenho, o varejo restrito interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas. Embora os segmentos mais ligados à renda continuem demonstrando certa resiliência, o grande destaque dos últimos dois meses tem sido o impulso dos setores mais dependentes do crédito, especialmente os de bens duráveis. Esse movimento pode ter sido favorecido pela isenção do IPI para carros zero quilômetro.
Entre as oito atividades pesquisadas no varejo restrito, cinco registraram expansão em agosto: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,9%), Tecidos, vestuário e calçados (1,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%), Móveis e eletrodomésticos (0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%). Por outro lado, três atividades apresentaram retração no mês: Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%), Combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).
No varejo ampliado, o desempenho foi positivo. O segmento de Veículos, motos, partes e peças avançou 2,3%, enquanto o de Materiais de construção cresceu 0,1%.
Olhando à frente, a expectativa é de desaceleração no ritmo de expansão do comércio, refletindo a retirada dos estímulos de crédito, além dos efeitos ainda presentes da inflação e dos juros elevados. Apesar desse cenário mais desafiador, projetamos que a perda de dinamismo será relativamente moderada. Fatores como o mercado de trabalho aquecido e a massa salarial ainda robusta devem continuar sustentando o consumo das famílias. Mantemos, assim, a projeção de crescimento de 2% para o setor em 2025.
Com os dados de atividade de agosto consolidados, observamos que todos os setores apresentaram expansão no mês. Dessa forma, projetamos um crescimento de 0,9% para o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).