Futuros de NY rondam a estabilidade de olho em balanços e tarifas

Os futuros de NY se estabilizam (Dow Jones -0,04%; S&P 500 +0,04% e Nasdaq +0,01%), analisando resultados corporativos e a audiência da Suprema Corte sobre as tarifas de Trump. A valorização de ontem ajudou a amenizar os temores sobre a sustentabilidade das altas avaliações das ações no setor de tecnologia. Qualcomm cai 2,73% no pré-mercado depois que a fabricante de chips revelou que pode perder parte dos negócios de seu principal cliente, a Samsung Electronics, no próximo ano.

O anúncio ofuscou as previsões de vendas e lucros. Arm Holdings, outra fornecedora de tecnologia de chips, ganha 5,74% com recentes investimentos. A Suprema Corte dos EUA começou a ouvir os argumentos orais sobre o uso, por Trump, da Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 como base legal para as taxas. O caso foi levado à Justiça depois que tribunais inferiores decidiram que o presidente havia extrapolado sua autoridade..

Petróleo sobe com menor receio sobre oferta, apesar da fraca procura

O petróleo recupera terreno, diminuindo as preocupações com possível excesso de oferta, à medida que as sanções contra empresas russas começam a surtir efeito, com operações da Lukoil no exterior enfrentando dificuldades, segundo a Reuters. Os preços do petróleo caíram pelo terceiro mês consecutivo em outubro, devido a temores de excesso de oferta, após a OPEP+ subir a produção, que sobe também nos países não pertencentes ao cartel.

O plano do grupo de suspender novos aumentos de produção no 1TRI de 2026 contribuiu para aliviar as preocupações e a fraqueza da demanda, no entanto, continua sendo o foco. No ano até 4/11, a demanda global de petróleo aumentou em 850 mil bpd, abaixo dos 900 mil bpd projetados anteriormente pelo JP Morgan.

Ontem os estoques oficiais dos EUA aumentaram em 5,2 milhões de barris, atingindo 421,2 milhões de barris na semana passada. O WTI/dez sobe a US$ 59,97 (+0,62%) e o Brent/jan, a US$ 63,86 (+0,54%).

Copom pode enfraquecer apostas em janeiro

[06/11/25] O BDM Cast , com os principais temas do Morning Call e feito com o apoio de Inteligência Artificial, destaca hoje o tom duro do Copom, que pode esfriar a aposta de corte em janeiro. E isso muda a abertura: depois de 11 pregões de alta, pode ter realização na Bovespa e ajuste nos juros curtos. No Senado, a isenção do IR passou por unanimidade e já vai à sanção presidencial. No calendário de balanços, tem Petrobras no pós-fechamento.