Ouro cai forte devolvendo ganhos após rumor de tarifação pelos EUA
Após renovar máximas históricas na sexta (8/8), o ouro terminou a sessão de hoje em forte baixa.
A volatilidade deriva de ruídos sobre uma possível tarifa dos EUA sobre o metal precioso, segundo noticiou o Financial Times na semana passada.
Pouco antes do fechamento desta 2ªF, Trump fez uma publicação lacônica em sua rede social dizendo: “O ouro não será tarifado!”
De pano de fundo, o mercado monitora a cúpula entre o presidente americano e Putin na próxima sexta (15/8), que pode ser um primeiro passo para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia.
O contrato do ouro para outubro fechou em queda de 2,51% na Comex, cotado a US$ 3.376,20 por onça-troy.
Giro das 15h: Bolsas patinam aqui e em NY em semana de dados de inflação; dólar sobe
As bolsas operam sem rumo e com liquidez reduzida tanto aqui como no exterior.
Os investidores estão em compasso de espera pelos dados de inflação ao longo da semana, com IPCA e CPI americano amanhã e PPI na quinta-feira.
Havia também expectativa pela reunião entre o ministro Fernando Haddad e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, na quarta-feira.
Porém, Haddad informou há pouco que o encontro foi cancelado pelos americanos “por falta de agenda” e uma nova data não foi marcada.
Segundo Haddad, o cancelamento seria resultado da atuação de Eduardo Bolsonaro em Washington contra os interesses do país.
Há pouco, o Ibovespa recuava 0,21%, aos 135.623 pontos, com volume projetado de apenas R$ 17 bilhões no fechamento.
Em NY, o Dow Jones caía 0,43%, enquanto o S&P500 recuava 0,06% e o Nasdaq subia 0,07%.
O dólar à vista segue volátil e agora sobe 0,22%, a R$ 5,4481, em linha com a alta da moeda lá fora (DXY +0,37%, aos 98,541 pontos).
E os juros futuros operam nas mínimas do dia (DI Jan/27 a 14,085%; Jan/29 a 13,215%; Jan/33 a 13,530%. (Téo Takar)
Braskem lidera baixas, depois de valorização de 4,41% na sexta-feira
As ações da Braskem caem 5,71% (R$ 8,26), liderando as baixas do Ibovespa desde o início do pregão desta segunda-feira.
Na última sessão da semana passada, o papel fechou com desvalorização de 4,41%, depois de a petroquímica ter confirmado conversas com a Unipar a respeito de “potenciais oportunidades envolvendo ativos e/ou participações societárias” da companhia e suas subsidiárias, incluindo a possibilidade de venda de ativos nos EUA.
A companhia não divulgou mais informações sobre a questão hoje.