Os futuros de NY são mistos (Dow Jones -0,01%; S&P 500 +0,18% e Nasdaq +0,29%) em meio às expectativas de corte na taxa do Fed, com os investidores esperando que o Comitê corte sua taxa básica de juros em 25 pontos-base na reunião de amanhã.
Os investidores também analisarão a declaração do Fed em busca de pistas se essa provável redução sinaliza o início de uma série de cortes ou se é algo isolado.
Destaque da agenda de hoje, os dados de vendas no varejo dos EUA para agosto devem mostrar que o crescimento do número desacelerou. Economistas estimam que, na comparação mensal, as vendas no varejo aumentaram 0,2% no mês passado, ante aumento de 0,5% em julho. O otimismo em torno das negociações comerciais entre EUA e China em Madri também apoia as bolsas.
Com o apoio de IA, o BDM Cast – baseado nos temas do Morning Call – destaca hoje as expectativas de mercado sobre as decisões de juros do Fed e do Copom, que vêm derrubando o dólar e renovando recordes das bolsas. Estão na pauta, ainda, as projeções para o desemprego no Brasil, os movimentos políticos relacionados à anistia de Bolsonaro e a nova ameaça de retaliações dos EUA.
O petróleo se estabiliza com a Ucrânia intensificando ataques à infraestrutura energética russa para prejudicar a capacidade de guerra de Moscou e limitar a venda de petróleo no exterior. O Goldman Sachs estima que os ataques ucranianos destruíram cerca de 300 mil bpd da capacidade de refino russa em agosto e até agora neste mês, mas avaliação é que produção russa está apenas modestamente menor.
Ontem, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que o governo não imporia tarifas adicionais para encorajar a China a interromper as compras de petróleo russo, a menos que os europeus aplicassem suas próprias tarifas à China e à Índia. Também no radar está a reunião do Fed e os estoques de petróleo bruto nos EUA, cujos dados oficiais são esperados para amanhã. O WTI/out cai a US$ 63,24 (-0,09%) e o brent/nov a US$ 67,33 (-0,16%).
