Feriado em NY reduz liquidez dos mercados

… Feriado de 4 de Julho fecha hoje os mercados em NY e reduz a liquidez nos pregões domésticos, em dia de agenda esvaziada no exterior e aqui, com a balança comercial de junho como único destaque. Nos EUA, Trump assina (18h) o seu “grande e lindo projeto” de lei orçamentário, aprovado na Câmara, considerado um risco para a dívida americana no longo prazo, e promete começar a enviar cartas aos parceiros comerciais que não fecharam acordos com a Casa Branca. O detalhe importante é que essas cartas já devem conter as tarifas de importação que serão aplicadas. No Rio, um jantar de boas-vindas esta noite dá início à Cúpula dos Brics, no final de semana, com a ausência de Putin e Xi Jinping, enquanto Lula e Haddad esperam por uma solução para o impasse da crise entre o Congresso e o governo.

… A jornalistas no Rio, onde está para a reunião do Brics, o ministro da Fazenda foi questionado sobre as chances de uma conciliação, que pudesse evitar a saída judicializada, inclusive conduzida pelo próprio ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

… “Eu tenho lido sobre as manifestações das pessoas buscando diálogo, mas não houve muito como o assunto andar porque muita gente está fora do Brasil [no Fórum de Lisboa]. As declarações recentes indicam que o assunto pode ter desfecho positivo.”

… Em Portugal, no evento anual de Direito promovido pelo decano do Supremo, ministro Gilmar Mendes, o tema é recorrente, depois que o governo entrou no STF para pedir a constitucionalidade do decreto do IOF, derrubado por um PDL pelo Congresso.

… Muitos representantes do Judiciário e parlamentares participam do fórum e abordam o assunto em seus discursos.

… Nesta 5ªF, foi a vez do deputado Arthur Lira criticar a judicialização, afirmando que o Supremo não tem legitimidade para decidir sobre questões de Orçamento. “O Brasil vive uma tensão como poucas vezes se viu na nossa história, em um desafio à democracia.”

… Mas, no Rio, Fernando Haddad elogiou Lira, dizendo que o ex-presidente da Câmara, que é relator do projeto de isenção do IR, tem tido um “diálogo de alto nível e transparente” com a equipe econômica sobre as medidas de compensação.

… “Tenho razões para imaginar que chegaremos a um bom relatório [na próxima semana], que busque justiça tributária.”

… O projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil/mensais é uma promessa de campanha de Lula e um dos mais importantes da agenda eleitoral do presidente. Ninguém acredita que o imbróglio do IOF possa prejudicar a sua aprovação.

… As eleições/2026 não estão só no calendário de Lula, mas de todos os parlamentares, que não se arriscariam a ir contra uma pauta de tamanho apelo popular. O problema é a taxação dos super-ricos proposta pelo governo para compensar a perda de arrecadação.

… Em outra frente, o deputado Ciro Nogueira (PP) também fez um aceno à retomada do diálogo com o governo após a crise do IOF.

… Segundo a jornalista Daniela Lima (GloboNews), ele estaria disposto a negociar um corte linear em emendas e despesas. “Se o governo quiser, podemos voltar à mesa de negociação; o que não aceitamos é um ajuste apenas em cima do IOF.”

… Horas depois, porém, o PP – juntamente com União Brasil, Republicanos e mais cinco partidos – anunciava a intenção de entrar no STF com uma Ação Declaratória de Constitucionalidade para garantir a validade do PDL que suspendeu o aumento do IOF.

… Os partidos que apoiam a ação são: PSDB, Solidariedade, Progressistas, União Brasil, PRD, Republicanos, Podemos e Avante. Entre eles, três fazem parte da base governista e ocupam cargos em ministérios. Até ontem à noite, não tinham protocolado a ação.

MOTTA – Em campanha de cancelamento nas redes sociais, o presidente da Câmara disse que Haddad vem se “vitimizando” quando diz que telefonou e não foi atendido ou que mandou mensagem e não obteve respostas.

… Elogiando a posição da ministra Gleisi e do líder do governo, José Guimarães, que buscam uma solução para o impasse, Hugo Motta diz que Fernando Haddad “deve focar em virar a página”, segundo bastidor apurado pelo Valor.

LINDO PRA QUEM? – O presidente Donald Trump aproveitará a data cívica mais importante dos Estados Unidos, o Dia da Independência, para assinar o seu “lindo e grande projeto” orçamentário em cerimônia hoje, às 18h, na Casa Branca.

… Após a longa noite de negociações, a Câmara aprovou por 218 a 214 (com o voto contrário de apenas dois republicanos) o pacote fiscal de US$ 3,4 trilhões que corta impostos, aumenta isenções e restringe gastos em programas de segurança social.

… Os democratas dizem que o projeto de lei retirará o acesso à saúde de milhões de pessoas que dependem do Medicaid, num esquema Robin Hood às avessas, que tira benefícios dos pobres para financiar cortes de impostos direcionados aos ricos.

… A legislação adia muitas das reduções de gastos, ao mesmo tempo em que antecipa reduções de impostos no valor de US$ 4,5 trilhões, que devem impulsionar o crescimento econômico no curto prazo, mas tornar o peso da dívida insustentável em alguns anos.

… Um aumento de US$ 5 trilhões no limite da dívida dos EUA, no entanto, elimina o risco de um calote que viesse a abalar os mercados.

… O texto final é mais custoso do que a versão anterior aprovada pela Câmara, após republicanos do Senado tornarem permanentes uma série de isenções fiscais para empresas e aumentarem os cortes do Medicaid em quase US$ 1 trilhão na próxima década.

… O pacote ainda corta gastos com cupons de alimentação federais e empréstimos para estudantes universitários.

… A maioria das isenções de energia limpa serão eliminadas, assim como um crédito tributário ao consumidor de US$ 7.500 para veículos elétricos, a partir de 1º de outubro. O projeto é uma extensão dos cortes de impostos de 2017, que expirariam no final do ano.

TARIFAS – Trump também pode começar a enviar hoje cartas aos parceiros comerciais, definindo tarifas antes do deadline de 9 de julho. “Provavelmente já enviaremos algumas cartas, talvez 10 por dia, dizendo quanto eles vão pagar para fazer negócios com os EUA.”

… O presidente dos EUA anunciou inicialmente suas tarifas “recíprocas” mais altas em 2 de abril, mas as suspendeu por 90 dias para dar tempo aos países de negociarem, estabelecendo uma taxa de 10% durante esse período.

… Até agora, Trump anunciou acordos apenas com o Reino Unido e o Vietnã, e concordou com uma trégua com a China. Parece otimista sobre um acordo com a Índia, que ainda não saiu, mas decepcionado sobre as perspectivas de um acordo com o Japão.

… Na Bloomberg, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que “vários acordos” ainda devem ser anunciados até dia 9.

MAIS AGENDA – A mediana das estimativas do mercado apurada em pesquisa Broadcast aponta para um superávit da balança comercial de US$ 6,2 bilhões em junho. Os dados serão divulgados às 15h, com coletiva dos técnicos da Secex na sequência.

… A perda de tração nas exportações deve levar a um resultado abaixo do que foi registrado em maio (US$ 7,239 bilhões).

LULA – De volta da Argentina, o presidente participa no Rio de cerimônia de anúncio de investimentos da Petrobras (11h).

HADDAD – Vai participar de dois eventos do Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics, terá reunião com a ministra das Finanças da Índia e terminará o dia em jantar oferecido pela prefeitura do Rio de Janeiro.

… O ministro ficará na capital fluminense até 2ªF, 7, pois vai integrar a comitiva do presidente Lula na cúpula de líderes dos Brics.

FORA DA META – Ministro Dias Toffoli (STF) autorizou o governo a não contabilizar no arcabouço fiscal os valores usados para ressarcir as vítimas de descontos indevidos no INSS, mesmo se não for aberto crédito extraordinário.

… Na mesma decisão, homologou o acordo apresentado pela AGU para realizar os pagamentos a partir de 24 de julho, em três lotes. O valor para pagar os mais de 3 milhões de aposentados e pensionistas afetados é estimado pelo INSS em R$ 2,1 bilhões.

LÁ FORA – O Índice de Preços ao Produtor da Zona do Euro em junho (6h) é o único indicador, com previsão de -0,5%, de -2,2% em maio.

QUEM DÁ MENOS? – Não teve payroll forte que impedisse o dólar aqui de nadar contra a alta da moeda no exterior e fechar na menor cotação do ano, na faixa de R$ 5,40, renovando apostas de câmbio cada vez mais apreciado.

… O dólar à vista fechou em baixa de 0,28%, a R$ 5,4050, no nível mais barato desde 24 de junho do ano passado.

… Mais três casas no mercado financeiro revisaram em baixa as estimativas para a moeda americana em dezembro.

… O Goldman Sachs, que esperava R$ 5,60, passou a projetar R$ 5,10, diante do diferencial de juro elevado, com a Selic a 15% e sem corte no curto prazo (julho) pelo Fed, que ainda pode cortar menos (duas vezes, ao invés de três).

… Também a XP Investimentos informou ter reduzido a sua estimativa para a taxa de câmbio no final do ano de R$ 5,80 para R$ 5,50, mesmo patamar esperado agora pelo C6 Bank, que projetava R$ 6,00 anteriormente.

… Esta semana, a Porto Asset já havia baixado a projeção para o dólar no fim do ano de R$ 6,25 para R$ 5,70.

… Simultaneamente aos ajustes para o câmbio, que é um importante canal de transmissão inflacionária, nota-se também no mercado uma onda de revisões em baixa para o IPCA do ano, embora o quadro fiscal limite o otimismo.

… A XP reduziu sua previsão para o índice oficial de inflação de 5,5% para 5,0%, diante da taxa de câmbio mais apreciada e a moderação nos preços ao atacado. Também o C6 Bank passou a esperar 5,0%, contra 5,3% antes.

… Já no início da semana, três casas haviam revisado o cenário para o IPCA: o Inter (abaixo de 5,0%, para 4,9%), a Santander Asset Management Brasil (SAM), para 5,1%, e o Bradesco, que diminuiu sua estimativa de 5,4% para 5,0%.

… O alívio nas perspectivas para a inflação pelo mercado deve estar sendo monitorado com atenção redobrada pelo BC, que quer evitar a todo o custo a precificação de cortes prematuros da Selic e a perda da guerra das expectativas.

… Apesar da nova rodada de queda do dólar ontem, os juros curtos fecharam estáveis, porque a Selic não vai sair de 15% tão cedo. Já a ponta longa subiu até 8pp, em linha com o avanço do rendimento dos Treasuries após o payroll.

… O volume expressivo de títulos prefixados do Tesouro em dois leilões realizados nesta 5ªF também colocou pressão na curva do DI, com os prêmios potencializados pela liquidez esvaziada no pregão de pré-feriado em NY.

… No fechamento, o contrato de juro para Jan/26 marcava 14,920% (de 14,917% no ajuste anterior); Jan/27, 14,140% (de 14,118%); Jan/29, 13,210% (de 13,144%); Jan/31, 13,280% (de 13,208%); e Jan/33, 13,340% (13,261%).

A PROFECIA DE POWELL – O payroll forte veio para provar que o Fed não precisa mesmo ter urgência em cortar o juro, que julho pode ser descartado e que o melhor é esperar para ver o efeito da guerra comercial dos EUA.  

… Dificilmente, porém, Trump deve pegar mais leve nos ataques a Powell, que segue na linha de tiro.   

… A economia americana criou 147 mil vagas de emprego em junho, bem acima do consenso de 110 mil. A queda inesperada da taxa de desemprego, para 4,1%, de 4,2% em maio, também revelou a força do mercado de trabalho.

… O salário médio por hora registrou um aumento de 0,22%, mas veio abaixo da previsão dos analistas (0,3%).

… Em resumo: a mão-de-obra continua aquecida nos EUA, mas como impacto inflacionário sob controle.

… É agora insignificante a parcela do mercado (5,4%) que ainda especula com flexibilização monetária este mês, contra quase 24% antes do payroll. A chance majoritária de início do ciclo de corte segue com setembro (67,2%).

… Mas mesmo esta aposta diminuiu: era de 95% antes dos dados do emprego, o que indica que os investidores estão jogando a precificação para frente, na medida em que o contexto atual não assusta a ponto de exigir pressa do Fed.  

… A chance de um corte acumulado de 50pb do juro este ano é a aposta principal (46%), contra 30% de 75pb. Esta correção das apostas mais otimistas, de três para dois desapertos, puxou ontem o dólar e as taxas dos Treasuries.

… O retorno da Note de 2 anos subiu para 3,883%, de 3,782% na véspera, e o de 10 anos foi a 4,346% (de 4,282%).

… Entrando na pilha de Trump, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que os rendimentos dos Treasuries de 2 anos são um sinal de que os juros estão altos demais e que o Fed está “um pouco equivocado em seu julgamento”.

… Em entrevista à Fox Business, ele disse que, se Powell não cortar agora, poderá ter de cortar mais em setembro.

… Perguntado sobre sua possível candidatura ao comando do Fed, Bessent respondeu que não revela conversas privadas. Também disse que a recente desvalorização do dólar não compromete o status de principal moeda global.

… O payroll conseguiu turbinar ontem o índice DXY do dólar: +0,42%, a 97,180 pontos. A libra continuou sem fôlego (-0,06%, a US$ 1,3646), apesar do apoio do governo britânico à permanência da ministra Rachel Reeves (Finanças).

… O euro caiu 0,34%, a US$ 1,1753, e o iene se depreciou para 145,00/US$ com o emprego forte nos EUA.

… A leitura de que a economia americana segue resistente aos choques do protecionismo de Trump renovou os recordes históricos do S&P 500 (+0,83%, a 6.279,35 pontos) e do Nasdaq (+1,02%, a 20.601,10 pontos).

… O Dow Jones subiu 0,77% (44.828,53 pontos), no pregão em que as bolsas em NY saíram mais cedo para o feriado.  

QUEM DÁ MAIS? – Embalado pelo otimismo do payroll, também o Ibov quis uma marca inédita para chamar de sua.

… Saltou 1,35%, para o melhor fechamento de todos os tempos (140.928 pontos), tendo superado os 141 mil pontos na mais nova máxima intraday (141.304). A festa só não foi completa por causa do giro baixo (R$ 16,5 bilhões).

… O encerramento antecipado dos negócios em NY antes do 4 de Julho acabou roubando a liquidez aqui. Mesmo que a bolsa doméstica tenha subido no vazio, nada tira o brilho da conquista de seu novo topo histórico.

… Destaque para a alta dos papéis dos bancos: Itaú PN (+2,47%; R$ 37,71), Bradesco PN (+2,38%; R$ 16,75), Bradesco ON (+2,12%; R$ 14,42), BB ON (+1,41%; R$ 22,30) e Santander unit (+0,10%, a R$ 29,41).

… Petrobras ON subiu 0,46% (R$ 35,11) e PN, +0,34% (R$ 32,19). As ações desafiaram a queda do petróleo Brent (-0,45%, a US$ 0,31), que reagiu a três fatores: negociações nucleares, dólar forte depois do payroll e reunião da Opep.

… O cartel cogita antecipar a sua videoconferência em um dia, para amanhã, e a expectativa é de que anuncie um novo grande aumento de oferta, de 411 mil bpd, reprisando pelo quarto mês seguido o volume de alta na produção.

… No noticiário geopolítico, circulam relatos de que o enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkiff, planeja se encontrar com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, semana que vem.

… Apesar do rali de 2,45% do minério, Vale (ON, -0,47%, a R$ 55,04) descansou do ritmo forte recente e foi uma das únicas nove quedas do Ibovespa. O ranking negativo também foi ocupado por BRF (-2,19%) e Marfrig (-0,86%).

… Os dois frigoríficos seguem em compasso de espera pelas assembleias gerais que definirão a incorporação das ações. A Justiça negou o pedido da Previ para suspender as AGEs, no próximo dia 14, e tentar barrar o negócio.

EM TEMPO… PRIO produziu 109,4 mil barris de óleo equivalente por dia no mês de junho, volume 9,6% superior à média de produção de maio.

SANTOS BRASIL movimentou 143,57 mil contêineres em junho, volume 9,8% superior ao registrado no mesmo período de 2024.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.



Embalado por NY, Ibovespa sobe 1,35% e bate novo recorde

Seguindo os novos recordes do S&P500 e Nasdaq, o Ibovespa também garantiu sua marca histórica no pregão de hoje: 140.927,86 pontos no fechamento (+1,35%), superando o topo anterior, alcançado em 20 de maio deste ano.

O encerramento dos negócios mais cedo no mercado americano – por conta do feriado amanhã – reduziu, no entanto, o volume financeiro, que ficou em apenas R$ 16,5 bilhões.

O bom humor dos investidores globais foi impulsionado pelo payroll de junho (147 mil empregos) acima do esperado (110 mil), indicando que a economia americana segue robusta.

Petrobras ON subiu 0,46% (R$ 35,11) e a PN +0,34% (R$ 32,19). Vale foi na contramão do minério e devolveu parte dos ganhos ontem, recuando 0,47% (R$ 55,04).

Já o dólar voltou a cair diante do real, na contramão do movimento de recuperação da moeda americana no exterior, fechando em baixa de 0,28%, a R$ 5,4050, na menor cotação desde 24 de junho de 2024.

Em NY, Dow Jones subiu 0,77% (44.828,53), S&P500 avançou 0,83% (6.279,35) e Nasdaq ganhou 1,02% (20.601,10). Na semana, os índices subiram 2,30%, 1,72% e 1,62%, respectivamente.

Também fechando mais cedo, os retornos dos Treasuries avançaram.

Juros curtos fecham estáveis, enquanto longos avançam em linha com os Treasuries

Aqui, a melhora do ambiente político, com governo e Congresso dando sinais de uma possível reconciliação após a crise do IOF, ajudou a reduzir a percepção de risco.

No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,920% (de 14,917% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,140% (14,118%); Jan/29 a 13,210% (13,144%); Jan/31 a 13,280% (13,208%); e Jan/33 a 13,340% (13,261%).