Isa Energia lidera altas após JPMorgan fazer dupla elevação da ação

As ações da Isa Energia registram o melhor desempenho do índice, com ganho de 5,82%, negociada a R$ 28,75.

Nesta manhã, o JPMorgan anunciou uma dupla elevação do papel, de venda para compra, aumentando também o preço-alvo, que foi de R$ 26,50 para R$ 30.

O banco vê assimetria de risco para cima, em uma ação que tem ficado para trás em relação ao setor elétrico.

Segundo o JPMorgan, há possibilidade de alta vinda da regulação e do cenário macroeconômico, fatores que ainda não estão refletidos na taxa interna de retorno real (TIR).

Boletim Focus reduz projeção do IPCA e mantém PIB de 2025

Por Ariane Amanda Benedito

Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 15 de dezembro, mostrou ajustes discretos nas projeções macroeconômicas, com destaque para nova revisão baixista das expectativas de inflação. A mediana para o IPCA de 2025 recuou de 4,40% para 4,36%, marcando a quinta semana consecutiva de queda e reforçando a tendência de desinflação gradual, com inflação esperada dentro do intervalo da meta. As projeções para o crescimento do PIB em 2025 permaneceram estáveis em 2,25%, sugerindo manutenção de perspectiva de atividade relativamente robusta. Para o câmbio, a mediana ficou em R$ 5,40 por dólar, sem alteração, enquanto as expectativas de Selic no horizonte de 2025 não foram alteradas no relatório divulgado hoje.

Para 2026, as projeções também registraram mudanças marginais: a inflação prevista recuou de 4,16% para 4,10%, mantendo a trajetória descendente, e a projeção do PIB foi mantida em 1,80%. A expectativa de Selic para o fim de 2026 foi ligeiramente ajustada para 12,13%, representando um pequeno movimento de baixa nas previsões de juros futuros, enquanto a mediana do câmbio seguiu em R$ 5,50.
No horizonte de 2027, o Focus manteve a projeção de inflação em 3,80%, revisou marginalmente o PIB para 1,83%, e preservou as medianas de câmbio (R$ 5,50) e Selic (10,50%). Para 2028, os números permanecem compatíveis com um cenário de convergência gradual: IPCA em 3,50%, PIB em 2,00%, câmbio em R$ 5,50 e Selic estabilizada em 9,50% ao ano.

IBC-Br – Outubro | Análise PicPay

Por Matheus Pires Mariniello Pizzani

IBC-Br recua 0,20% em outubro, contrariando a tendência apresentada pelos dados setoriais antecedentes e abrindo de maneira negativa o último trimestre do ano. O dado deve intensificar as discussões sobre os próximos passos da política monetária, uma vez que vai de encontro justamente com um dos pilares do último comunicado do Copom, que trata do ritmo de crescimento ainda considerado positivo pela instituição.

Na decomposição do indicador, o setor industrial foi o que apresentou o pior desempenho, com retração de 0,70%, ratificando a expectativa para sua performance em face dos principais desenvolvimentos da conjuntura recente.
O setor de serviços fechou o período com queda de 0,20%, enquanto a agropecuária registrou crescimento de 3,1%, sendo o único destaque positivo de outubro.

Prospectivamente, afora espasmos de crescimento gerados por fatores sazonais, o quadro de outubro deve se repetir nos últimos dois meses de 2025, consolidando o quadro de acomodação da atividade econômica, com a indústria, especialmente em seu segmento de transformação, ainda caminhando de maneira lateralizada, e subgrupos do setor de serviços mais sensíveis aos ciclos econômicos dando continuidade à desaceleração em curso.