Giro das 15h: Bolsas em NY caem em meio a sinais de piora do emprego nos EUA
Depois de um respiro ontem, Wall Street acionou novamente o “risk off” nesta quinta-feira (Dow Jones -0,86%; S&P500 -1,00%; Nasdaq -1,69%), com as ações de techs, especialmente aquelas ligadas à inteligência artificial, mais uma vez na berlinda: Nvidia (-3,7%); AMD (-7,0%); Oracle (-3,1%).
O estopim da nova onda vendedora foi um relatório de emprego da consultoria Challenger, Gray & Christmas, já que o mercado segue sem a referência oficial do payroll, sem data para sair por causa do “shutdown”.
O documento mostrou número significativo de demissões nos EUA em outubro (153.074), salto de 183% em relação a setembro e de 175% em relação a outubro de 2024. É o maior nível de demissões para um mês de outubro em 22 anos. E o pior ano em fechamento de vagas desde 2009, segundo a consultoria.
Por aqui, mesmo com o Copom “hawkish” afastando as chances de um corte da Selic em janeiro, o Ibovespa tenta cravar o 12º pregão de alta (+0,11%, aos 153.456 pontos), mas já dá sinais de que pode ceder à realização até o fim do dia, depois de ter cravado nova máxima histórica (154.352 pontos, +0,70%) mais cedo.
O dólar à vista segue de lado (-0,08%, a R$ 5,3572), enquanto os juros futuros sobem, corrigindo as apostas após o recado duro do BC (DI Jan/27 a 13,875%; Jan/29 13,090%).