Fechamento: Ibovespa renova recordes e supera 153 mil pontos pela 1ª vez

Após o tombo de ontem, as bolsas americanas retomaram o apetite ao risco nesta quarta-feira e impulsaram o Ibovespa em direção a novos recordes.

De olho nos balanços e na expectativa de algum sinal do BC sobre o horizonte para possível queda da Selic, o índice fechou em alta de 1,72%, aos 153.294,44 pontos – uma nova marca histórica, após o topo intradia alcançar inéditos 153.583,19 pontos. No ano, a bolsa brasileira já acumula ganho de quase 28%.

Há pouco, o Copom anunciou a decisão de manter os juros em 15% ao ano.

As blue chips subiram em bloco hoje, dia em que o giro ficou em R$ 25,7 bilhões.

Vale foi na contramão do minério e avançou 1,72% (R$ 65,73), enquanto Petrobras ignorou a queda firme do petróleo e também subiu (PN +1,98%, a R$ 30,85; e ON +1,81%, a R$ 32,67).

A estatal obteve na Justiça uma decisão favorável em ação de R$ 2,9 bi, mas o STJ determinou um novo julgamento no TJ-RJ.

O dólar à vista fecha em baixa de 0,69%, a R$ 5,3614.

Por sua vez, Wall Street teve uma sessão de recuperação, com os índices em NY fechando com alta moderada, apoiados pelo desempenho dos setores de tecnologia e comunicação.

Dow Jones subiu 0,48% (47.311,00). S&P500 ganhou 0,37% (6.796,30). Nasdaq avançou 0,65% (23.499,80). Os retornos dos Treasuries avançaram.

Fechamento dos Mercados

▫️ IBOVESPA: +1,72% | 153.294,44 pts

▫️ DOW JONES: +0,48% | 47.311,00 pts

▫️ S&P500: +0,37% | 6.796,30 pts

▫️ NASDAQ: +0,65% | 23.499,80 pts

▫️ DÓLAR: -0,69% | R$ 5,3614

▫️ EURO: -0,71% | R$ 6,1543

▫️ BITCOIN: +3,47% | US$ 103.820,00

Juros futuros fecham perto das mínimas do dia, de olho em um recado ‘dovish’ do Copom

No dia do Copom, os juros futuros fecharam em baixa, com o mercado dobrando a aposta de que o comunicado da decisão de logo mais finalmente sinalizará a disposição do BC em começar a aliviar a mão na Selic em algum momento do ano que vem.

Até o ministro Fernando Haddad tem feito coro com os investidores e subiu o tom ontem nas suas críticas em relação aos juros, afirmando que “já passou da hora” do Copom cortar a Selic e alertando que “a dose do remédio pode virar veneno”.

A retomada do apetite por risco nos mercados globais e a queda do dólar diante do real também colaboraram para que os juros futuros se mantivessem em baixa durante toda a sessão desta quarta-feira, com a queda se acentuando na última hora da sessão, especialmente nos vencimentos longos.

No fechamento, o DI para janeiro de 2027 marcava 13,840% (de 13,868% no ajuste anterior); Jan/29 a 13,055%, na mínima do dia (de 13,118%); Jan/31 a 13,345%, também na mínima (13,426%); e Jan/33 a 13,525% (13,603%). 

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