Ibovespa e bolsas americanas ampliam ganhos na última sessão do semestre; dólar e juros recuam com Caged fraco
Por aqui, o Ibovespa também engata alta firme (+1,34%, aos 138.702 pontos), embalado pelo clima externo favorável ao risco e pela avaliação de que o ciclo de alta da Selic terminou ao fim, mas o juro seguirá elevado por longo período, o que torna o carry trade atraente ao investidor gringo.
Esse quadro, junto com o Caged de maio (148.992 vagas) mais fraco que o esperado (171,8 mil), explica o dólar à vista em queda (-0,85%, a R$ 5,4361), bem como o alívio dos juros futuros, especialmente na ponta longa (DI Jan/27 a 14,085%; Jan/31 a 13,230%; Jan/33 a 13,340%).
Ouro fecha em alta com ajuda do dólar fraco
Após forte queda na semana passada, sobretudo na 6ªF, o ouro apresentou recuperação parcial na sessão de hoje.
O contrato do metal precioso para agosto subiu 0,61%, a US$ 3.307,70 por onça-troy na Comex. No acumulado de junho, a commodity apresenta baixa de 1,86%.
Há pouco, o dólar caia ante pares (DXY -0,46%, aos 96,957 pontos), com expectativa de que os EUA anunciem diversos acordo comerciais antes de 9 de julho, além dos investidores precificando corte de juros pelo Fed.
Tecnisa dispara mais de 40% após venda de terrenos para a Cyrela
Os papéis da Tecnisa, negociados fora do Ibovespa, disparam 40,98% (R$ 1,72) e lideram as altas da B3.
Isso acontece depois de a construtora anunciar a assinatura de um acordo para a venda de terrenos em São Paulo para a Cyrela.
O negócio pode alcançar R$ 510 milhões, informa a Reuters.
O memorando de entendimentos está em fase final de assinatura e envolve a Windsor, que desenvolve o empreendimento Jardim das Perdizes e no qual a Tecnisa detém 52,175%.
O acordo estabelece as condições para a venda pela Windsor de 7 terrenos e de 146.941 Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac) para a Cyrela por R$450 milhões à vista.
Estão previstos ainda R$60 milhões adicionais, condicionados à performance comercial dos futuros empreendimentos.