Futuros de NY sobem após Fed e aguardam números trabalhistas
Os futuros de NY sobem (Dow Jones +0,67%; S&P 500 +0,78% e Nasdaq +0,98%) após o corte de 25 pb na taxa do Fed, com as projeções atualizadas mostrando que a maioria dos formuladores espera mais dois cortes em 2025, ressaltando a mudança do BC para apoiar um mercado de trabalho em declínio, ao mesmo tempo em que mantém um olho na inflação persistente.
Powell descreveu a medida como “gerenciamento de risco”, dizendo que as autoridades queriam se proteger contra a possibilidade de um aumento mais acentuado no desemprego. Com o foco do Fed claramente no mercado de trabalho, a atenção se volta para a divulgação (9h30) dos dados semanais de pedidos iniciais de seguro-desemprego, que disparou na semana passada.
Petróleo oscila avaliando política monetária mais frouxa
O petróleo oscila depois que o Fed cortou juros, enquanto investidores ponderam o início de uma política monetária mais frouxa em relação às preocupações com a economia dos EUA. O brent para novembro estava a US$ 67,93 (-0,03%) há pouco e o WTI para outubro, a US$ 63,99 (-0,09%).
O Fed indicou que reduzirá mais os custos dos empréstimos no ano, respondendo aos sinais de fraqueza no mercado de trabalho. Juros mais baixos aumentam a demanda por petróleo e elevam os preços, mas alguns analistas estão mais céticos. “Claramente a economia está desacelerando”, diz Jorge Montepeque, diretor-do Onyx Capital Group. O excesso de oferta e a fraca demanda por combustível nos EUA pesam no mercado.
Bolsas europeias sobem após Fed e antes do BoE
As bolsas europeias sobem após o corte de juros pelo Fed, antes de uma reunião de definição de política monetária do Banco da Inglaterra. Os formuladores de políticas projetaram mais dois cortes nos EUA antes do final do ano em resposta às crescentes preocupações com o mercado de trabalho.
Ao mesmo tempo, o presidente do Fed, Jerome Powell, destacou “uma situação desafiadora”, observando que os riscos para a inflação estavam inclinados para cima e os riscos para o emprego, para baixo. Ao contrário do Fed, espera-se que o BoE mantenha as taxas de juros em 4% após o corte do mês passado. Dados publicados ontem mostraram que a inflação no Reino Unido em agosto ficou em 3,8%, a mais alta em 19 meses e quase o dobro da meta de 2%. Londres sobe +0,21%; Frankfurt +1,24% e Paris +1,20%. O Stoxx 600 sobe 0,78% (554,96).