Giro das 12h: Ibovespa sobe antes de decisões de juros
Após máxima de 144.584,10, o Ibovespa sobe 0,28% (143.947,04), antes de Super Quarta.
A expectativa é que a Selic seja mantida em 15%, enquanto o Fed retoma a flexibilização monetária, ampliando o diferencial de juros e o fluxo.
Em relação aos dados, a taxa de desemprego no Brasil veio no menor nível da série histórica, em 5,6% no trimestre encerrado em julho, abaixo do consenso de 5,7%.
O dólar perde do real, a R$ 5,3137 (-0,15%), enquanto o índice DXY derrete 0,54%, se afastando do patamar dos 97 pontos (96,775).
Os rendimentos dos Treasuries estão mistos, em queda na ponta mais curta.
Aqui, os juros longos recuam com a moeda e os curtos rondam a estabilidade.
Com foco na reunião do FOMC, as bolsas em NY interrompem o rali, depois de abertura em alta (Dow Jones -0,38%; S&P 500 -0,16% e Nasdaq -0,12%).
Vendas do varejo dos EUA surpreenderam (+0,6%) em agosto, ante projeções de +0,2%, mostrando que os americanos seguem gastando, apesar da fraqueza do mercado de trabalho.
Os números não mudaram as apostas em corte de juros de 25pb amanhã (96% no CME), o primeiro de três cortes esperados no ano.
Hacker derruba YU; Bitcoin parado e ouro em recorde
Bitcoin (BTC) – variação 24h: +0,11%
Ethereum (ETH) – variação 24h: -1,53%
XRP (XRP) – variação 24h: -0,15%
Tether (USDT) – variação 24h: -0,02%
SOLANA (Sol) – variação 24h: -1,07%
BNB (BNB) – variação 24h: +0,89%
USDC (USDC) – variação 24h: +0,02%
Dogecoin (DOGE) – variação 24h: -0,90%
TRON (TRX) – variação 24h: +0,30%
Cardano (ADA) – variação 24h: +0,03%
Atualização de 16/09/25 às 10h57 | Fonte: [investing.com]
Principais notícias e indicadores
- Stablecoin sob ataque: A YU, stablecoin da Yala lastreada em Bitcoin, perdeu sua paridade no domingo (14) após um ataque hacker que resultou no roubo de mais de US$ 7 milhões. O token chegou a cair para US$ 0,2046 e hoje está em US$ 0,7192, ainda sem recuperar o lastro de US$ 1. A Yala afirmou que os fundos de Bitcoin permanecem seguros e prometeu restaurar a liquidez e reforçar a segurança do protocolo.
- Bitcoin segue estável, ouro dispara: O BTC avançou 0,6% e é cotado a US$ 115.480, enquanto o Ethereum recuou 0,3% e a Solana 0,2%. No Top 100, a IMX subiu 12% e a AVAX 7,5%. O mercado cripto soma US$ 4,1 tri em valor, alta de 0,4% nas últimas 24h. O token OpenxAI disparou 70,8%. Apesar da leve alta, o Bitcoin segue estagnado entre US$ 115 mil e US$ 120 mil, enquanto o ouro bateu novo recorde histórico em US$ 3.693/onça, acumulando 39% de valorização em 2025 contra 19% do BTC.
- Capital asiático no Brasil: A Credit Saison, gigante financeira japonesa, lançou a Onigiri Capital, fundo de US$ 50 milhões dedicado a startups de blockchain no setor financeiro. Com escritório em São Paulo, o fundo quer conectar empresas latino-americanas a mercados asiáticos como Japão, Singapura e Hong Kong. Até agora, US$ 35 milhões já foram comprometidos por investidores asiáticos e norte-americanos. A Stellar Development Foundation é parceira estratégica, reforçando o papel do Brasil como hub de inovação em blockchain.
- Análise técnica: O Bitcoin enfrenta resistência em US$ 117.500, mas mantém suporte em US$ 113.400. ETFs de BTC registraram entradas de US$ 642 milhões na sexta-feira, somando US$ 2,34 bi na semana. ETFs de Ether captaram US$ 637 milhões. Apesar disso, pressão vendedora de baleias — incluindo venda de 1.176 BTC (US$ 136 milhões) na Hyperliquid — limita ganhos. O ETH recuou da zona de resistência de US$ 4.956, enquanto altcoins como XRP, Solana, BNB, Dogecoin, Cardano e HYPE seguem em consolidação ou leve realização de lucros.
Resumo do mercado
O setor cripto vive uma semana de contrastes: de um lado, a pressão vendedora mantém o Bitcoin lateralizado e atrás do ouro como reserva de valor; de outro, fluxos em ETFs e capital estrangeiro reforçam a confiança de longo prazo.
Ao mesmo tempo, o ataque à YU expõe riscos em stablecoins emergentes, enquanto iniciativas como a Onigiri Capital destacam o protagonismo do Brasil na inovação blockchain.
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Magazine Luiza perde força, mas é a mais negociada
Os papéis do Magazine Luiza perderam força em relação à máxima registrada (R$ 11,11), subindo agora 0,19% (R$ 10,60).
A ação, porém, é a mais negociada até o momento.
Nesta terça-feira, o papel é beneficiado, assim como todo o setor varejista, pelo recuo dos juros futuros.
Magalu vem registrando ganhos nas últimas semanas e acumula alta de mais de 29% em setembro; nos últimos 30 dias a valorização é de mais de 59%.