As bolsas europeias caem moderadamente, assimilando dados regionais às vésperas da decisão do Fed. O BoE também se reúne esta semana e deve manter as taxas estáveis, após ter cortado juros em agosto pela quinta vez em pouco mais de um ano.
A inflação no Reino Unido chegou a 3,8% em julho, quase o dobro da meta, mas dados de hoje mostraram que o emprego caiu pelo sétimo mês e o crescimento salarial desacelerou, o que pode aliviar as preocupações do BC.
O sentimento mais amplo é apoiado pelo progresso nas negociações comerciais entre EUA e China em Madri, apesar da incerteza sobre esse relacionamento depois que reguladores chineses disseram que investigação preliminar descobriu que a Nvidia havia violado regras antimonopólio. Londres cai -0,28%, Frankfurk -0,59% e Paris -0,19%.
As bolsas de valores da Ásia encerraram os pregões desta terça-feira em alta, com apenas uma única exceção registrada em Hong Kong, onde o índice Hang Seng ficou ligeiramente abaixo da estabilidade com -0,12%. Investidores asiáticos estão na expectativa pela decisão do Fed de amanhã e decidiram igualar o humor com o pregão de NY, que terminou em alta na sessão de ontem.
Na China, Xangai subiu levemente com +0,04% e Shenzhen ficou um pouco melhor, com alta de +0,45%. Em Tóquio, o Nikkei registrou alta de +0,32% enquanto que, em Taiwan, o índice Taiex subiu +1,07% e, na Coreia do Sul, o Kopspi terminou o dia com alta de +1,24%. (BDM Online)
No Diário de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta que o otimismo dos investidores com possíveis cortes de juros pelo Fed impulsionou bolsas e commodities, com dólar em queda global. No Brasil, Ibovespa renovou recorde a 143.546 pontos e o real liderou entre emergentes, apoiado pela Selic estável e diferencial de juros. O IBC-Br caiu 0,53%, mas o Focus reforçou trajetória de inflação em queda. Hoje, destaque para PNAD Contínua e Monitor do PIB.