Ouro registra queda após novos dados nos EUA
Os contratos futuros do ouro fecharam em queda nesta quinta-feira, uma vez que novos indicadores da economia americana trouxeram incertezas em relação à política monetária dos EUA.
O CPI desacelerou para 2,7% em novembro, muito abaixo do consenso do mercado, mas com muitas lacunas vazias na divulgação.
Apesar de queda de hoje, o Goldman Sachs prevê que o ouro deve atingir o patamar de US$ 4,9 mil por onça-troy em 2026, o que corresponderia a uma valorização de 14%.
O contrato do metal precioso para fevereiro terminou em queda de 0,21% na Comex, cotado a US$ 4.364,50 por onça-troy.
Giro das 15h: NY corrige perdas recentes com CPI light
As bolsas americanas registram alta firme nesta quinta-feira (Dow Jones +0,29%; S&P500 +0,95%; Nasdaq +1,67%), com destaque para a recuperação das techs, após o CPI de novembro nos EUA contrariar as expectativas e mostrar desaceleração da inflação, o que poderia levar o Fed a realizar novo corte de juros em janeiro.
Por aqui, o Ibovespa mostra volatilidade, mas opera no azul (+0,55%, aos 158.197 pontos), corrigindo parte das perdas recentes provocadas pelas incertezas com o cenário eleitoral de 2026.
O dólar à vista segue de lado, mas ainda acima dos R$ 5,50 (-0,07%, a R$ 5,5194), enquanto os juros operam em alta modesta (DI Jan/27a 13,840%; Jan/29 a 13,380%).
Gabriel Galípolo repetiu hoje que o BC segue dependente dos dados para definir os próximos passos da política monetária. “Não há seta e não há portas fechadas”, declarou.
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++ O Departamento do Tesouro americano afirmou que as embarcações movimentaram milhões de dólares
Segundo os EUA, as sanções impostas contra o Irã são uma resposta ao programa nuclear e ao apoio a grupos militantes em todo o Oriente Médio.