Juros longos derretem em linha com o dólar
Os juros futuros registraram forte queda nos vencimentos intermediários e longos nesta segunda-feira, acompanhando o recuo do dólar e dos rendimentos dos Treasuries e refletindo a crescente expectativa de cortes de juros pelo Fed a partir de setembro, enquanto o Copom deve manter a Selic em 15% até meados do ano que vem, o que torna o “carry trade” ainda mais vantajoso para o investidor gringo.

Já as taxas curtas praticamente não se mexeram, dado que o cenário da política monetária de curto prazo já está dado e o Caged de maio (149 mil vagas), divulgado hoje, veio abaixo do esperado (171,8 mil), indicando que a economia doméstica está em desaceleração.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,925% (de 14,931% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,095% (14,181%); Jan/29 a 13,070% (13,316%); Jan/31 a 13,170% (13,477%); Jan/33 a 13,270% (13,600%).