Juros futuros terminam mistos após revisão do plano de emissões da dívida deste ano
Dados fiscais de agosto e ruídos entre governo e TCU marcaram a sessão

Os juros futuros terminaram mistos nesta terça-feira, com curtos em leve alta e longos em baixa, em uma sessão marcada por dados fiscais de agosto e ruídos entre governo e TCU a respeito da forma de contingenciamento dos gastos no Orçamento, com o tribunal defendendo que o governo mire centro da meta, e não o piso.
O resultado do setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 17,3 bilhões em agosto, ante déficit de R$ 21,4 bilhões no mesmo mês de 2024. Já a Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,59% em agosto sobre julho, para R$ 8,145 trilhões.
O Tesouro também revisou a PAF deste ano, ampliando o teto da DPF para R$ 8,8 trilhões, de R$ 8,5 trilhões na previsão anterior.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,900% (de 14,899% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,075% (14,057%); Jan/29 a 13,255% (13,270%); Jan/31 a 13,450% (13,476%); e Jan/33 a 13,550% (13,570%).