Juros
Juros futuros recuam diante de sinais de fraqueza da economia global e desaceleração do emprego no Brasil

Os juros futuros caíram nesta quarta-feira diante dos sinais de fraqueza da economia global, especialmente no miolo e na ponta longa da curva, uma vez que os vencimentos curtos seguem “travados” pela expectativa de nova alta da Selic no Copom de maio.
A inesperada retração do PIB dos EUA no 1º trimestre e dados mais fracos de atividade (PMI) industrial na China se juntaram aos sinais de arrefecimento do mercado de trabalho no Brasil, com o aumento da taxa de desemprego.
A queda das taxas se acentuou especialmente à tarde, após a divulgação do Caged, que trouxe o menor ritmo de criação de vagas para um mês de março desde o início da pandemia, em 2020.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,675% (de 14,690% no fechamento anterior); Jan/27 a 13,910% (13,945%); Jan/29 a 13,535% (13,640%); Jan/31 a 13,780% (13,910%); e Jan/33 a 13,850% (14,000%).
(Téo Takar)