Juros futuros embutem prêmio com fiscal no radar
Percepção de desidratação da MP alternativa ao aumento do IOF redobrou a cautela

A curva do DI concentrou uma dose de estresse dos contratos intermediários aos longos, sob pressão das armadilhas fiscais.
A percepção de desidratação da MP alternativa ao aumento do IOF redobrou a cautela, depois de cálculos indicarem que a última versão do texto esvaziará a arrecadação do ano que vem em até R$ 4,3 bilhões.
Outro fator combinado de risco veio da potencial tarifa zero nos transportes. Haddad admitiu que a medida de viés eleitoreiro está em estudo pelo governo, reduzindo as esperanças de que pudesse ser apenas um balão de ensaio.
Além das ameaças à saúde das contas públicas, também a alta do dólar para a faixa de R$ 5,35 ajudou a sustentar os juros futuros.
No fechamento, o DI para Jan/26 ficou estável, a 14,898%. Já o Jan/27 subiu a 14,130% (de 14,081%); Jan/29 a 13,460% (de 13,363%); Jan/31 a 13,680% (de 13,565%); e Jan/33 a 13,790% (de 13,670%).