Giro das 12h: Ibovespa devolve ganhos com exterior pesando

O Ibovespa reduziu os ganhos com NY no terreno negativo e virada de grandes bancos e de Petrobras, mas Vale limita perdas (+0,64%), com a alta do minério.

O índice sobe a 142.218,63 (+0,05%), depois de bater 143.212,02 pontos na máxima.

Mercado reage à derrubada da MP do IOF, ontem, e ao fato de o IPCA ter subido menos que o esperado com alívio nos serviços (de +0,39% para +0,13%).

Os preços subiram 0,48%, na margem, ante mediana de +0,52%, após recuo de 0,11% em agosto, que contava com o bônus de Itaipu. A inflação anual subiu para 5,17%.

O dólar também avança, alinhado ao movimento no exterior, a R$ 5,3639 (+0,37%). O DXY sobe a 99,275 pontos (+0,36%).

NY recua (Dow Jones -0,36%; S&P 500 -0,22% e Nasdaq -0,23%), sem novos catalizadores e após novos fechamentos recordes.

Foco passa a ser a temporada de balanços que ganha força na semana que vem, com os bancos.

A paralisação do governo americano atrasa a divulgação de dados econômicos importantes, mas os investidores apostam alto em dois cortes de juros este ano, no total de 50pb.

Ata do FOMC indicou que as autoridades estão equilibrando os riscos no mercado de trabalho com as pressões inflacionárias.

Nos Treasuries, o rendimento de 10 anos sobe a 4,13% e aqui os juros estão em queda com o fiscal e apesar de uma pesquisa de hoje mostrar favoritismo de Lula nas eleições de 2026.

O presidente recebeu um impulso nas intenções de voto desde a assembleia da ONU e também diante das pautas positivas como a da isenção do IR.