Abertura: Dólar sobe e juros futuros recuam com pressão externa, de olho em Brasília

O BC do Japão elevou seus juros para o maior nível em 30 anos

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O dólar à vista negociava em alta nesta manhã (+0,20%, a R$ 5,5348), seguindo a valorização da moeda americana junto a pares (DXY +0,29%) e o avanço dos Treasuries, após o BoJ, do Japão, elevar os juros para 0,75%, maior nível em 30 anos – sinalizando novos aumentos.

Os investidores locais avaliam dados do setor externo e ficam na expectativa quanto à votação do Orçamento de 2026, previsto para as 12h.

O déficit em conta corrente em novembro ficou em US$ 4,9 bi, baixo do esperado.

Outro foco de atenção é a cena política. Hoje, a PF cumpre mandados de busca e apreensão contra os deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os juros futuros oscilaram perto do ajuste na abertura e, há pouco, recuavam.

Ontem, a leitura das falas de Galípolo foi de que a porta não estaria fechada para um corte da Selic em janeiro, embora alguns bancos não trabalhem com esse cenário, preferindo apostar em março.

O Ibovespa tinha alta de 0,06%, aos 158.015,45 pontos, neste início de pregão.

Em NY, os futuros das bolsas têm leve valorização, majoritariamente (Dow Jones -0,01%; S&P500 +0,11%; Nasdaq +0,24%), puxados pelo setor de tecnologia.

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