Trump modera otimismo com Powell no câmbio e DI
Presidente americano acusou China de “hostilidade econômica” ao não comprar soja dos EUA
Os negócios domésticos já estavam na reta final, quando Trump veio melar parte do apetite por risco. Voltando a escalar a retórica contra Pequim, o presidente americano acusou a China de “hostilidade econômica” ao não comprar soja dos EUA.
O dólar à vista, que vinha em baixa com a leitura dovish dos comentários de Powell mais cedo, virou no finalzinho do pregão e fechou em leve alta de 0,14%, cotado a R$ 5,4700. Seja como for, ainda terminou longe da máxima do dia, quando encostou em R$ 5,52, cotado a R$ 5,5196.
Lá fora, o índice DXY caiu 0,22%, a 99,047 pontos, depois de o presidente do Fed ter destacado a fraqueza do mercado de trabalho.
O euro subiu 0,27%, a US$ 1,1611, a libra recuou 0,12%, a US$ 1,3325, e o iene avançou 0,34%, para 151,68/US$.
A interpretação de que Powell ampliou a expectativa de corte do juro este mês derrubou as taxas dos Treasuries e imprimiu viés de queda à curva do DI, que só não caiu mais por causa de Trump.
No fechamento, o DI para Jan/26 estava em 14,892% (de 14,894% na véspera); Jan/27 caía a 13,995% (de 14,005% na véspera); Jan/29, 13,360% (de 13,391%); Jan/31, 13,630% (de 13,665%); e Jan/33, 13,785% (de 13,815%).