Dólar sobe com Fed e juros futuros embutem prêmio com Caged

Movimento seguiu à risca a dinâmica do DXY, que subiu no day after do recado de Powell

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O dólar à vista, que vinha conseguindo se manter na faixa de R$ 5,35 nos últimos pregões, importou o fôlego da reprecificação do Fed e fechou em alta moderada de 0,40%, a R$ 5,3812.

O movimento seguiu à risca a dinâmica do DXY, que subiu 0,30%, a 99,526 pontos, no day after do recado de Powell de que não se deve contar antecipadamente com corte do juro em dezembro.

A reação ao acordo comercial entre os EUA e a China ficou em segundo plano.

O destaque no câmbio foi o iene, que afundou 0,91%, a 154,05/US$, após o BoJ ter mantido o juro em 0,5% e o presidente da instituição, Kazuo Ueda, não ter garantido um aperto monetário na próxima reunião.

O euro caiu 0,32%, a US$ 1,1569, apesar de o BCE ter mantido a política monetária inalterada e Lagarde ter reforçado que ainda existem riscos para a inflação. Já a libra perdeu 0,37%, a US$ 1,3144.

Entre os juros futuros domésticos, o assunto foi o Caged forte. O relatório apontou a abertura de 213.002 vagas com carteira assinada em setembro, superando a mediana de 169 mil postos. A pressão foi sentida especialmente na ponta curta do DI.

O contrato para Jan/27 avançou a 13,925% (contra 13,835% na véspera); Jan/29 subiu a 13,195% (de 13,161%); Jan/31 foi a 13,475% (de 13,419%); e Jan/33, a 13,625% (de 13,600%).

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