Dólar despenca após setor privado cortar emprego nos EUA
Dados da ADP mostraram corte de 32 mil vagas em setembro
O índice do dólar DXY e os rendimentos dos Treasuries aprofundaram queda após a ADP mostrar que as empresas privadas nos EUA cortaram 32 mil empregos em setembro
O dado contraria em muito a estimativa, que era de criação de 50 mil vagas de trabalho.
Além disso, dados de agosto foram revisados para baixo, com recuo de 3 mil,.
Trata-se do maior declínio desde março de 2023, sendo a primeira vez desde a pandemia que o setor corta empregos por dois meses seguidos.
O DXY cai 0,23% (97,554) e o rendimento de 10 anos dos Treasuries cede a 4,1%, reforçando a perspectiva de flexibilização pelo Fed.
No CME, 99% apostam em corte de 25pb nas taxas já em outubro.
As perdas do dólar são globais. Aqui, a moeda e os juros futuros abriram em queda, com exterior.
Isso acontece em meio à paralisação do governo norte-americano por falta de acordo entre democratas e republicanos sobre o financiamento.
O chamado shutdown pode gerar demissões e suspender até mesmo a divulgação do payroll, nesta sexta-feira.
Contra o real, o dólar cai a R$ 5,3120 (-0,21%), após mínima de R$ 5,2945.
Os juros futuros se estabilizavam há pouco por questões domésticas, com melhora na aprovação de Lula em pesquisa e o BC hawkish.
A isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais é pauta única na Câmara hoje, mas a compensação ainda é incerta.
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