Juros

Juros reagem a declarações de Roberto Campos Neto nos EUA

Atualizado 17/04/2024 às 13:58:48

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[17/04/24] Por Rosa Riscala para o BDM

Os contratos mais curtos do DI reagem em alta às declarações de Campos Neto, que encerrou há pouco sua participação em evento da XP, em Washington. O presidente do BC comentou sobre a “revisão fiscal”, como chamou a mudança das metas, recentemente decidida pela Fazenda.

Alertou que “se você perde a credibilidade na âncora fiscal, fica mais caro para âncora monetária”, admitindo a pressão nos prêmios de risco. Lembrou que sempre foi contra a mudança das metas e que Haddad disse muitas vezes que âncoras fiscal e monetária são relacionadas.

Embora tenha dito que não há relação mecânica entre fiscal e monetário, disse que “precisamos ver o impacto nas variáveis dos modelos, e que até o próximo Copom, temos de observar a cada dia”.

Essa declaração coloca em dúvida o corte de 50pbs contratado para maio. Em relação ao câmbio, afastou a possibilidade de intervenção: “Não reagimos à reprecificação do nosso prêmio de risco com intervenção no câmbio. Não queremos interferir e permitir um ataque especulativo”.

Há pouco, os juros para jan/25 e jan/26 testavam máximas (a 10,430% e 10,820%), enquanto o dólar zerava as quedas, a R$ 5,2713. (Rosa Riscala)

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