Juros

Juros futuros seguem demais ativos domésticos e cumprem ajuste cauteloso

Atualizado 10/07/2023 às 18:05:59

A curva do DI sofreu um repique de alta, faltando pouco mais de meia hora para o fechamento, no pregão em que também o câmbio e o Ibovespa exibiram alguma dose de cautela. Em dia de agenda esvaziada, o noticiário foi ocupado por notícias de bastidores de que o Centrão quer cobrar a fatura da aprovação da agenda reformista e cobiça cargos no primeiro e segundo escalão do governo.

Em ajuste técnico depois da queima de prêmios de risco da última 6ªF, quando o mercado refletiu a vitória da reforma tributária, os juros futuros subiram nesta véspera de IPCA. O mercado projeta deflação de 0,10% em junho, após alta de 0,23% em maio.

Na Focus desta 2ªF, analistas reduziram a mediana das estimativas para a inflação do ano de 4,98% para 4,95%, aproximando-se ainda mais do teto de tolerância da meta (4,75%). O Itaú reduziu sua estimativa para o IPCA do ano de 5,3% para 5,1% e ajustou as apostas para a Selic, de 12,25% para 12,00% em 2023 e de 10,00% para 9,50% no final do ciclo de aperto do Copom. O Pine também rebaixou suas projeções, de 11,75% para 11,25%, e de 10,5% para 9,75%, respectivamente, depois da aprovação da reforma tributária pela Câmara.

No fechamento, o contrato de juro para jan/24 subiu a 12,825% (de 12,779%); jan/25, a 10,775% (de 10,685%); jan/26, a 10,140% (de 10,061%); jan/27, a 10,165% (de 10,103%); jan/29, a 10,500% (de 10,447%); e jan/31, a 10,660% (de 10,615%). (Mariana Ciscato)

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